Técnicas para Contrabaixo - As técnicas de Les Claypool - Parte 10

 

Olá pessoal!

Nesta semana temos a última parte de uma matéria feita para a edição número #41 da Revista Bass Player Brasil sobre o baixista Les Claypool.

Durante nove colunas exploramos as principais técnicas exploradas pelo baixista. Veja na coluna 9 a lista com todas as colunas anteriores.

Essa matéria faz parte de uma coleção de mais de 240 publicações feitas para revistas de contrabaixo e que eu tenho divulgado aqui no site.

Para ver as outras matérias que publiquei, vocês podem acessar o link

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Estas aulas são parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abaixo temos o link de todas as colunas anteriores:

Parte 1: http://www.femtavares.com.br/2023/03/tecnicas-para-contrabaixo-as-tecnicas_28.html 

Parte 2: http://www.femtavares.com.br/2023/04/tecnicas-para-contrabaixo-as-tecnicas.html

Parte 3: http://www.femtavares.com.br/2023/05/tecnicas-para-contrabaixo-as-tecnicas.html

Parte 4: http://www.femtavares.com.br/2023/07/tecnicas-para-contrabaixo-as-tecnicas.html

Parte 5: http://www.femtavares.com.br/2023/08/tecnicas-para-contrabaixo-as-tecnicas.html

Parte 6: http://www.femtavares.com.br/2023/08/tecnicas-para-contrabaixo-as-tecnicas_099275403.html

Parte 7: http://www.femtavares.com.br/2023/09/tecnicas-para-contrabaixo-as-tecnicas.html

Parte 8: http://www.femtavares.com.br/2023/10/tecnicas-para-contrabaixo-as-tecnicas.html

Parte 9:  http://www.femtavares.com.br/2023/11/tecnicas-para-contrabaixo-as-tecnicas.html

LES CLAYPOOL

Dividi esta matéria em partes que exploram as principais técnicas utilizadas por Claypool, sempre em busca de entender as suas ideias musicais, a sua linguagem e a sua abordagem peculiar sobre cada técnica. A ideia não é estudar a fundo cada uma delas, pois seria preciso uma enorme quantidade de exercícios enquanto o nosso objetivo principal é compreender a linguagem do baixista. 

Estude cada uma das técnicas separadamente respeitando a ordem dos exercícios, no final de cada tópico temos uma lista com músicas que exploram cada técnica, para facilitar a pesquisa utilizei somente músicas da banda Primus. Por isso a matéria está separada em partes, para que você faça o estude de cada técnica com calma.

Estude constantemente os exercícios, aumente o andamento aos poucos, assista ao vídeo no youtube e se ocupe com muita dedicação para entender o universo deste genial baixista.

Vídeo no Youtube

A matéria tem um foco maior na parte técnica do baixista, pois engloba várias ideias pouco usuais em bandas de pop rock como o Primus. Mas Claypool também se diferencia pelo suingue, pela parte rítmica que é rica em frases síncopadas, com rítmicas complexas, compassos alternados, etc. Também é um cara diferenciado ao tratar de harmonia, na qual explora frases simétricas e pouco usuais na música pop. Enfim, para entender tudo o que este genial músico pensa, seriam necessárias várias matérias sobre cada tópico. Mas resolvi puxar este gancho para mostrar que dá para ser um virtuose, fazendo músicas divertidas que tocam em rádio, programas de TV e vários festivais de música pop pelo mundo.

LINHAS CLÁSSICAS NO PRIMUS

John The Fisherman 

Nesta música é utilizada a técnica de Strumming.

Jerry Was A Race Car Driver 

Nesta música são utilizadas as técnicas de Two Hands e Ligados.

Tommy The Cat 

Nesta música são utilizadas as técnicas de Slap, Strumming e Ligados.

My Name Is Mud 

Nesta música são utilizadas as técnicas de Slap, Hand Slap, Ligados e Notas Abafadas.

Mrs. Blaileen 

Nesta música são utilizadas as técnicas de Slap, Strumming, Ligados e Notas Abafadas.

Those Damned Blue-Collar Tweekers 

Nesta música são utilizadas as técnicas de strumming, slide e thumb.

Lee Van Cleef 

Nesta música são utilizadas as técnicas de slap, notas abafadas e Bend

É isso aí pessoal!

Com esta coluna terminamos a nossa matéria com as técnicas utilizadas por Les Claypool. Até o próximo ano com novas matérias de técnica.

Abraços!

Fernando Tavares é pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).

É Mestre e Doutorando em Musicologia pela ECA-USP e é bolsista da CAPES.

"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001

"This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001"

Discografia Fernando Tavares

Olá pessoal!

Compartilho aqui alguns álbuns da minha discografia. Eles estão disponíveis gratuitamente nos serviços de streaming.

Deixo os links do Spotify, mas eles podem ser encontrados em outros serviços.

Apostrophe' Duo - Smoking Pipe - CD

Apostrophe' Trio - Apostrophe'  - CD

Medusa Trio - 10 Anos - CD

Medusa Trio - Peso Pesado - EP

Liar Symphony – Choosing The Live Side – CD/DVD

Dead Man Walking - All My Hate - CD

Hotspot Project – Volume 1 - CD

Lee Recorda - Olhando a Vida de Cima do Ponto Central  - CD

Maurício Fernandes - Alone in the night

Abraços e até a próxima postagem!

Transcrição do Mês - Red Hot Chili Peppers - Suck My Kiss

 

Olá pessoal!

Neste mês temos a transcrição completa da linha de baixo da música Suck My Kiss da banda Red Hot Chili Peppers. Esta música foi lançada no álbum Blood Sugar Sex Magik no ano de 1991 e conta com o genial Flea no contrabaixo.

Durante anos eu escrevi para publicações relacionadas ao contrabaixo. E atualmente trabalho como pesquisador e professor e divulgo as minhas pesquisas nesta área.

Essa música faz parte da minha coleção de transcrições e análises de baixistas de diversos estilos. Ela foi publicada na edição #76 da Revista Coverbaixo de Janeiro de 2009.

Red Hot Chili Peppers - Suck My Kiss

Álbum: Blood Sugar Sex Magik (1991)

Baixista: Flea

Transcrição: Fernando Tavares

Esta música está na tonalidade de Sol menor e trabalha com variações que utilizam a célula rítmica de semicolcheia, combinada com colcheia e pausas. Ela também possuí algumas notas em staccato representadas com o ponto abaixo ou acima da nota e lembramos que este ponto indica que a nota deve durar metade do valor da figura escrita.

Na introdução a linha de baixo é construída com uma frase que se repete por três compassos utilizando a pentatônica de G menor e no último compasso, o trecho é finalizado com uma frase utilizando a escala de G menor dórico. Ainda são utilizados alguns slides na passagem de uma nota à outra. Este trecho retorna durante a base do solo de guitarra (compassos 36 e 39).

A partir do compasso 6 temos uma base que será usada também como base da voz. A frase é feita em dois compassos e utiliza a tétrade de Gm7 na sua construção. Na base de voz temos uma outra ideia que ocorre nos compassos 14 e 15, nela são usadas a fundamental e a quinta do acorde. A base de voz ocorre entre os compassos 10 e 23 e 40 e 53.

O refrão da música foi construído utilizando a fundamental de cada acorde e ele acontece dos compassos 24 ao 35 e 54 ao 61.

Esta música tem uma linha de baixo bem legal, cheia de suingue e muita "pegada", por isso tire as frases estudando-as separadamente e depois tente tocar junto com a música para poder chegar no som tirado pelo baixista.

Um abraço e até a próxima coluna!

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Esse conteúdo faz parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares é pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).

É Mestre e Doutorando em Musicologia pela ECA-USP e é bolsista da CAPES.

"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001

"This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001"

Técnicas para Contrabaixo - As técnicas de Les Claypool - Parte 9

 

Olá pessoal!

Nesta semana apresentamos a nona parte de uma matéria feita para a edição número #41 da Revista Bass Player Brasil sobre o baixista Les Claypool.

Esta é a última parte que contém as técnicas do baixista, na décima e última coluna desta série passaremos exemplos das músicas do baixista.

Essa matéria faz parte de uma coleção de mais de 240 publicações feitas para revistas de contrabaixo e que eu tenho divulgado aqui no site.

Para ver as outras matérias que publiquei, vocês podem acessar o link

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Estas aulas são parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abaixo temos o link da coluna 8 que contém o link de todas as colunas anteriores:

Parte 8: http://www.femtavares.com.br/2023/10/tecnicas-para-contrabaixo-as-tecnicas.html

LES CLAYPOOL

Dividi esta matéria em partes que exploram as principais técnicas utilizadas por Claypool, sempre em busca de entender as suas ideias musicais, a sua linguagem e a sua abordagem peculiar sobre cada técnica. A ideia não é estudar a fundo cada uma delas, pois seria preciso uma enorme quantidade de exercícios enquanto o nosso objetivo principal é compreender a linguagem do baixista. 

Estude cada uma das técnicas separadamente respeitando a ordem dos exercícios, no final de cada tópico temos uma lista com músicas que exploram cada técnica, para facilitar a pesquisa utilizei somente músicas da banda Primus. Por isso a matéria está separada em partes, para que você faça o estude de cada técnica com calma.

Estude constantemente os exercícios, aumente o andamento aos poucos, assista ao vídeo no youtube e se ocupe com muita dedicação para entender o universo deste genial baixista.

Vídeo no Youtube

STRUMMING

Consiste em tocar batendo com os dedos da mão direita como se estivesse tocando violão. Esta com certeza é a técnica mais utilizada por Claypool e funciona muito bem no “Power Trio”, sendo que o Primus talvez seja a banda que melhor trabalhe esta ideia , pois ela deixa o guitarrista Larry LaLonde livre para fazer frases e solos, ao invés de ter que segurar uma base. Não é difícil desenvolver uma destreza nesta técnica, basta ter um pouco de paciência. 

Escrevi quatro padrões que darão a ideia completa de como ela pode ser usada, sendo que nos exercícios 9a e 9b temos a ideia simples e nos exercícios 9c e 9d são utilizadas notas abafadas para dar um efeito que o baixista gosta muito.

Músicas para estudar:

John The Fisherman – do álbum Frizzle Fry (vários trechos da música)

Here Come The Bastards – do álbum Sailing the Seas of Cheese (vários trechos da música) 

Nature Boy – do álbum Pork Soda (refrão)

É isso aí pessoal!

Estude com calma esta nona coluna, pois no mês que vem traremos diversos exemplos musicais do Les Claypool para você estudar.

Abraços!

Fernando Tavares é pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).

É Mestre e Doutorando em Musicologia pela ECA-USP e é bolsista da CAPES.

"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001

"This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001"

Comunicação: O schema Le-sol-fi-sol como figura de crucificação nos motetos de semana santa de Padre José Mauricio Nunes Garcia. 2019.

Olá pessoal!

Estou aqui hoje para falar do trabalho "O schema Le-sol-fi-sol como figura de crucificação nos motetos de semana santa de Padre José Mauricio Nunes Garcia" apresentado no IV Congreso ARLAC/IMS que ocorreu entre os dias 05 e 09 de Novembro de 2019.

Evento: IV Congresso da ARLAC/IMS

Período do Evento: 05 a 09 de Novembro de 2019.

Local: Universidad Católica Argentina em Buenos Aires

Resumo do artigo

A proposta do presente trabalho tem como base o estudo da obra do Padre José Mauricio Nunes Garcia (1767 – 1830) e o vínculo de sua produção com a música galante, através da identificação de esquemas ou schemata, isto é, ocorrências de estruturas harmônicas características do período galante. Por meio do estudo analítico, localizaremos e apresentaremos as ocorrências da schemata le-sol-fi-sol em quatro motetes a cappella escritos pelo compositor carioca para a ocasião da Semana Santa: Crux Fidelis, Felle Potus, Popule Meus e Judas mercator pessimus. Dentro do contexto em que essas schemata le-sol-fi-sol aparecem nestes motetes, elas estão sempre associadas às palavras do texto que remetem direta ou indiretamente à imagem da cruz ou ao ato da crucificação. Neste sentido, as composições, datadas cronologicamente como incipientes, estabelecem uma relação música–palavra que opera, segundo o ponto de vista da Semiótica de Peirce, no nível do ícone. Essas peças correspondem à primeira fase de composição dos motetes, isto é, entre 1789 e 1798, quando o uso frequente desse esquema se configura como um índice de significação. Na fase mais tardia dos motetos, em 1809, especificamente no moteto Judas mercator pessimus, a schemata le-sol-fi-sol ganha status de símbolo ao surgir não mais como uma representação literal das palavras do texto (word-painting), mas com o significado implícito da cruz associado à sua figura. Fundamentados nos princípios elementares peircianos, nosso objetivo neste trabalho é demonstrar a evolução da schemata le-sol-fi-sol de sua condição de ícone para os índices que a definem como um símbolo. Como resultado, a música, enquanto entidade autônoma em relação ao texto, passa a operar como um discurso crítico sobre o próprio texto. Este artigo está alinhado com as propostas do LAMUS – Laboratório de Musicologia da EACH, que produz uma linha de pesquisa envolvendo, entre outras atividades, análises das estruturas discursivas da obra de Padre José Mauricio Nunes Garcia fundamentadas por correntes teóricas na linha de significação musical no estilo galante.

PALAVRAS-CHAVE: Schemata Galante; José Maurício Nunes Garcia; Análise; Significação Musical.

Abraços e até a próxima coluna!

Fernando Tavares é pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).

É Mestre e Doutorando em Musicologia pela ECA-USP e é bolsista da CAPES.

"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001

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Técnicas para Contrabaixo - As técnicas de Les Claypool - Parte 8

 

Olá pessoal!

Nesta semana apresentamos a oitava parte de uma matéria feita para a edição número #41 da Revista Bass Player Brasil sobre o baixista Les Claypool.

Essa matéria faz parte de uma coleção de mais de 240 publicações feitas para revistas de contrabaixo e que eu tenho divulgado aqui no site.

Para ver as outras matérias que publiquei, vocês podem acessar o link

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Estas aulas são parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abaixo temos o link da coluna 7 que contém o link de todas as colunas anteriores:

Parte 7: http://www.femtavares.com.br/2023/09/tecnicas-para-contrabaixo-as-tecnicas.html

LES CLAYPOOL

Dividi esta matéria em partes que exploram as principais técnicas utilizadas por Claypool, sempre em busca de entender as suas ideias musicais, a sua linguagem e a sua abordagem peculiar sobre cada técnica. A ideia não é estudar a fundo cada uma delas, pois seria preciso uma enorme quantidade de exercícios enquanto o nosso objetivo principal é compreender a linguagem do baixista. 

Estude cada uma das técnicas separadamente respeitando a ordem dos exercícios, no final de cada tópico temos uma lista com músicas que exploram cada técnica, para facilitar a pesquisa utilizei somente músicas da banda Primus. Por isso a matéria está separada em partes, para que você faça o estude de cada técnica com calma.

Estude constantemente os exercícios, aumente o andamento aos poucos, assista ao vídeo no youtube e se ocupe com muita dedicação para entender o universo deste genial baixista.

Vídeo no Youtube

HARMÔNICOS

Esta técnica consiste em pressionar um dedo da mão esquerda levemente sobre um traste ou posição indicada a fim de produzir uma nota. Não se pode pressionar muito, pois soaria uma nota percussiva. Os harmônicos aparecem no braço do instrumento conforme as notas da série harmônica e a divisão das cordas em partes iguais. Assim, em alguns casos eles não possuem nenhuma relação com a nota presente em determinada casa do instrumento.

No exercício 8a temos os principais harmônicos escritos na pauta. 

No exercício 8b temos uma levada para exemplificar o uso dos harmônicos. 

Sem o auxílio dos harmônicos artificiais (que quase não são utilizados por Claypool) nós reduzimos o número de notas que podem ser utilizadas com harmônicos.

Músicas para estudar:

Hennepin Crawler – do álbum Green Naugahyde (vários trechos da música)

Greet The Scared Cow – do álbum Antipop (base de voz, sendo executado com a técnica de Slap) 

The Awakening – Solo encontrado em vários DVDs e álbuns ao vivo do Primus e que saiu oficialmente com a banda LES CLAYPOOL AND THE HOLY MACKEREL no álbum Highball With The Devil  

É isso aí pessoal!

Estudem com calma esta oitava coluna, pois no mês que vem voltamos com mais exercícios sobre a técnica de Les Claypool

Abraços!

Fernando Tavares é pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).

É Mestre e Doutorando em Musicologia pela ECA-USP e é bolsista da CAPES.

"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001

"This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001"

Transcrição do Mês - Jeff Berlin - Joe Frazier (Round Two)

 

Olá pessoal!

Estamos de volta nesta semana para mais uma transcrição do mês. 

E esta transcrição conta com o baixista Jeff Berlin na música Joe Frazier - Round Two lançada no álbum Pump It de 1986. Vale salientar que a música Joe Frazier foi lançada no álbum Gradually Going Tornado do baterista Bill Bruford no ano de 1980 e é considerada como a parte 1. De uma versão para outra existem algumas variações. 

Durante anos eu escrevi para publicações relacionadas ao contrabaixo. E atualmente trabalho como pesquisador e professor e divulgo as minhas pesquisas nesta área.

Essa música faz parte da minha coleção de transcrições e análises de baixistas de diversos estilos. Ela foi publicada na edição #65 da Revista Coverbaixo de Fevereiro de 2008.

Jeff Berlin - Joe Frazier (Round Two)

Álbum: Pump It (1986)

Baixista: Jeff Berlin

Transcrição: Fernando Tavares

Na introdução da música o baixista utiliza a técnica de Slap. Esta técnica foi pouco explorada por Jeff Berlin em outras canções da sua carreira. Neste trecho ele toca a fundamental de cada acorde com alguns cromatismos.

No Compasso 9 temos o tema "A" que é feito utilizando a escala de E maior com "blue notes" em algumas passagens. Preste atenção também em algumas notas naturais que aparecem durante o trecho, pois elas dão um molho todo especial ao fraseado. Esta frase é muito interessante para estudar digitação e este trecho vai do compasso 9 ao 16 e retorna do compasso 25 ao 32, e por fim na última parte da música, a partir do compasso 144.

No Compasso 17 tem início o "B" da música, em que o baixista faz uma frase bem legal usando a nota E como pedal, variando as suas oitavas. Esta parte dura até o compasso 24 no qual o baixista faz uma frase bem interessante utilizando a pentatônica de E maior. 

A partir do compasso 33 temos o "C" da música. Neste trecho é utilizado o acorde de G como base, e o baixista varia entre esta nota e cromatismos. Este trecho ocorre do compasso 33 ao 41 e do 90 ao 105.

No compasso 42 tem início uma levada que conta com uma harmonia bem interessante que utiliza os acordes de G, Eº, F e F#7, sendo que novamente o baixista utiliza as fundamentais e oitavas dos respectivos acordes para construir a levada. Esta sequência serve como base para o solo de baixo que se inicia começa no compasso 50. Este solo é bem complexo, e como sugestão, em solos com esta complexidade, eu costumo ouvir as frases e marcar as mais interessantes para poder estudar separadamente. Por exemplo, podemos separar o compasso 58, no qual o baixista utiliza uma sequência de arpejos descendentes de G maior e estudá-lo separadamente. O compasso 60 também possui uma frase bem legal para estudar, mais pelo lado da digitação do que pelas notas em si. O solo termina no compasso 65.

Do compasso 66 ao 81 temos mais uma levada na qual o baixista trabalha com a Fundamental e a 8ª dos respectivos acordes. Ele também usa uma variação na quarta frase de cada repetição, utilizando a escala Blues maior de Bb. Podemos chamar esta parte de "E", sendo que ela se repete entre os compassos 106 e 115.

Na parte "F" o baixista utiliza a escala de E maior para fazer as frases sobre uma harmonia que varia entre o I e o IV graus. Este trecho acontece entre os compassos 82 e 89 e depois entre os compassos 116 e 123.

A música ainda tem mais duas partes, que denominamos como partes "G" e "H", mas o baixo continua variando entre as notas do acorde e aproximações cromáticas. No compasso 143 temos uma frase bem complexa feita pelo baixista usando ligados.

Esta música do Jeff Berlin irá exigir muito estudo e dedicação, não deixa de seguir aquela velha história de tocar as partes separadas e depois tentar juntar tudo. Cada parte desta música será uma boa forma de estudar um pouco mais o seu instrumento e tentar criar uma linguagem bem voltada para o fusion.

Abraços e até a próxima coluna!

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Esse conteúdo faz parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares é pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).

É Mestre e Doutorando em Musicologia pela ECA-USP e é bolsista da CAPES.

"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001

"This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001"

Técnicas para Contrabaixo - As técnicas de Les Claypool - Parte 7

Olá pessoal!

Nesta semana apresentamos a sétima parte de uma matéria feita para a edição número #41 da Revista Bass Player Brasil sobre o baixista Les Claypool.

Essa matéria faz parte de uma coleção de mais de 240 publicações feitas para revistas de contrabaixo e que eu tenho divulgado aqui no site.

Para ver as outras matérias que publiquei, vocês podem acessar o link

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Estas aulas são parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abaixo temos o link da coluna anterior que tem a parte 6:

Parte 6: http://www.femtavares.com.br/2023/08/tecnicas-para-contrabaixo-as-tecnicas_099275403.html

LES CLAYPOOL

Dividi esta matéria em partes que exploram as principais técnicas utilizadas por Claypool, sempre em busca de entender as suas ideias musicais, a sua linguagem e a sua abordagem peculiar sobre cada técnica. A ideia não é estudar a fundo cada uma delas, pois seria preciso uma enorme quantidade de exercícios enquanto o nosso objetivo principal é compreender a linguagem do baixista. 

Estude cada uma das técnicas separadamente respeitando a ordem dos exercícios, no final de cada tópico temos uma lista com músicas que exploram cada técnica, para facilitar a pesquisa utilizei somente músicas da banda Primus. Por isso a matéria está separada em partes, para que você faça o estude de cada técnica com calma.

Estude constantemente os exercícios, aumente o andamento aos poucos, assista ao vídeo no youtube e se ocupe com muita dedicação para entender o universo deste genial baixista.

Vídeo no Youtube

TWO HANDS

Arpejos, Acordes e Tapping Percussivo 

Mais uma técnica bastante explorada por Claypool, a técnica de Two-Hands Tapping. 

A técnica de Two Hands consiste basicamente em tocar com as duas mãos sobre a escala do instrumento, sendo que as notas indicadas com o sinal de + devem ser feitas com os dedos da mão direita, sendo chamada de Tapping. 

No exercício 7a o padrão é feito com as notas de cada tríade nos sentidos ascendente e depois descendente. 

No exercício 7b temos uma quinta oitava acima no final da linha ascendente. 

No exercício 7c temos uma ideia explorando as tríades com variações nas vozes da mão direita, estude bem estas ideias e fixe as posições. 

No exercício 7d é explorada uma variação bem legal de levada, tente transportar a mão direita para outras posições, assim que estiver seguro. 

Nos exercícios 7e e 7f as notas abafadas são feitas utilizando o Tapping na mão direita, em mais um artificio muito usado pelo baixista, lembrando que esta ideia pode ser feita com vários dedos ou somente com um dedo na posição vertical.

 Músicas para estudar:

DMV – do álbum Pork Soda (vários trechos da música)

Jerry Was A Race Car Driver – do álbum Sailing the Seas of Cheese (vários trechos da música) 

To Defy The Laws Of Tradition – do álbum Frizzle Fry (interlúdio) 

É isso aí pessoal!

Estudem com calma esta sétima coluna, pois no mês que vem voltamos com mais exercícios sobre a técnica de Les Claypool

Abraços!

Fernando Tavares é pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).

É Mestre e Doutorando em Musicologia pela ECA-USP e é bolsista da CAPES.

"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001

"This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001"

Transcrição do Mês - Hermeto Pascoal - Chorinho Pra Ele

 

Olá pessoal!

Nesta semana temos a transcrição com texto da música "Chorinho pra Ele" do Hermeto Pascoal que saiu no álbum Slaves Mass de 1977 e conta com o baixista Ron Carter.

Durante anos eu escrevi para publicações relacionadas ao contrabaixo. E atualmente trabalho como pesquisador e professor e divulgo as minhas pesquisas nesta área.

Essa música faz parte da minha coleção de transcrições e análises de baixistas de diversos estilos. Ela foi publicada na edição #, da revista Bass Player Brasil em Janeiro de 2012.

Hermeto Pascoal - Chorinho Pra Ele

Álbum: Slave Mass (1977)

Baixista: Ron Carter

Transcrição: Fernando Tavares

Esta música gravada nos Estados Unidos pelo lendário Hermeto Pascoal e foi lançada em 1977 no álbum Slave Mass. Ela contou com a participação do baixista Ron Carter. No álbum, além de Hermeto e Ron Carter, gravaram também os bateristas Airto Moreira e Chester Thompson, o baixista Alphonso Johnson, o guitarrista David Amaro, a cantora Flora Purim, e por fim, o trombonista Raul De Souza.

A música está dividida em três partes, que estão denominadas como “Intro”, “A” e “B”, sendo assim, a forma da música é “Intro, A, Intro, A, Intro, B, A, Intro, B” e as Partes “A” e “Intro” tocadas no dobro do tempo original na parte final da música. 

Chorinho pra ele tem a fórmula de compasso característica de vários ritmos brasileiros, o 2/4 e a divisão rítmica também é bem comum: a colcheia pontuada seguida pela semicolcheia para completar um tempo. 

Na “Intro” foram utilizadas as Fundamentais de cada acorde, sendo aplicadas nas repetições que ocorrem nos compassos 1 ao 4, 21 ao 24 e 41 ao 44, entre os compassos 70 e 73 o baixista constrói uma passagem com notas abafadas e aproximações cromáticas para a fundamental do próximo acorde. No final, quando a música dobra de andamento, o baixista utiliza apenas a fundamental de cada acorde para construir a frase.

A parte “A” foi construída na tonalidade de Sol maior e na primeira vez em que a parte “A” é apresentada (compassos 5 ao 20) o baixista utiliza basicamente os intervalos de Fundamental e Quinta para construir as levadas, além de aproximações cromáticas para estes intervalos. Alguns elementos melódicos são acrescentados em acordes específicos como a Pentatônica de Sol Maior sobre os acordes de Gmaj7 e G6 e aproximação para a terça menor do acorde de Gdim7 no compasso 9. Estas ideias retornam nas repetições do “A” (compassos 25 ao 40, 54 ao 69), sempre com novas frases sendo construídas e no double-time (compassos 83 ao 98), o baixista explora menos os intervalos e acrescenta várias notas abafadas nas passagens.

Na parte “B”, o tema feito na flauta possui várias quiálteras e no encerramento do trecho são utilizadas fusas como célula rítmica. No Contrabaixo foram explorados os mesmos elementos das outras partes da música, ou seja, fundamentais, quintas e cromatismos e, no final são utilizados slides como elementos de articulação, este trecho ocorre entre os compassos 45 e 53 e74 e 82.

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Esse conteúdo faz parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares é pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).

É Mestre e Doutorando em Musicologia pela ECA-USP e é bolsista da CAPES.

"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001

"This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001"

MKK BASS SESSIONS - Programa #27 - Baixistas que trabalham com música autoral no Brasil

 Olá pessoal!

Eu produzo e apresento um programa totalmente voltado ao contrabaixo na MKK Web Radio (https://mkkwebradio.com.br/) às terças 22:00. O programa já teve mais de 90 edições e assim, decidi apresentar aos ouvintes os programas anteriores para os quais fiz alguma pesquisa.

Vocês podem ouvir todos os programas no spotify ou no mix cloud, os links estão abaixo:

https://open.spotify.com/show/3oWiMjUuDB7gfu6ojuEGkZ?si=68c0aa6165e84fb7

https://www.mixcloud.com/discover/

No programa 27 tivemos um especial com baixistas que trabalham com música autoral e fazem parte da cena da música independente.

Lembrando que o programa inédito sempre vai ao ar quinzenalmente nas terças às 22:00 com reprise aos domingos às 20:00 pela MKK Web Radio.

Estas pesquisas são parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Programa #25 - Baixistas que trabalham com música autoral no Brasil

Vagner Siqueira - Estação da Luz

Abrimos o nosso especial com uma banda bem legal de São José do Rio Preto, a Estação da Luz.

Para este especial separamos a música Dia de Domingo do álbum segundo, que como próprio nome diz, é o segundo álbum da banda.

A formação da banda nesse disco é Renata Ortunho : Voz e Percussão, Cristhiano Carvalho : Guitarra; Violão e Voz, Junior Muelas : Bateria; Percussão e Voz, Alberto Sabella : Teclados e Voz e Vagner Siqueira : Baixo.

A banda está presente nas plataformas digitais para quem quiser ouvir outros sons e outros álbuns, é só procurar "A Estação da Luz.

https://open.spotify.com/intl-pt/artist/1vNQptQNw2nYPXBq6w53sP?si=FHY3oF-xSQqZvctWAti09A

Aqui no site, temos duas resenhas sensacionais do Luiz Domingues sobre os álbuns da banda

http://www.femtavares.com.br/2018/01/artigos-01-estacao-da-luz-por-luiz.html

http://www.femtavares.com.br/2019/10/artigos-resenhas-estacao-da-luz-cd-o.html

Vamos lá escutar a música Dia de Domingo

Marcelo Frizzo - Javali

Em seguida escutamos e falamos do Compositor, Baixista e Vocalista Marcelo Frizzo da banda de Hard Rock Javali.

Ele estudou contrabaixo com o ‘finado’ Luiz Chaves (Zimbo Trio) e tem influência de inúmeros baixistas de diferentes estilos musicais.

O Javali foi criado em 1992 por, Jaéder Menossi (guitarra e backing vocals), Loks Rasmussen (bateria e backing vocals) e Marcelo Frizzo (vocal e baixo),

O grupo acumula turnês pelo Brasil e exterior, tendo dividido o palco com lendas como Deep Purple, Uriah Heep, além de Ugly Kid Joe.

Javali simplificou seu nome, excluindo a palavra “Pop” de “Pop Javali”, pelo qual era conhecido, mas o som continua complexo, sofisticado e cada vez mais envolvente.

Para este especial separamos a música Runaway do EP Life is a Song de 2019.

Siga a banda e escute as outras músicas deles.

Pepe Bueno - Os Estranhos

O terceiro baixista do nosso programa foi Pepe Bueno.

Ele tem um importante trabalho na cena independente, não só como baixista, mas também como produtor e  dono de selo.

Vocês podem conferir a entrevista que ele nos concedeu no programa #49 

Ele é conhecido pelo trabalho que desenvolveu com a banda Tomada.

Em 2016, o Pepe lançou um álbum bem legal, meio psicodélico chamado Eu, o estranho. Deste álbum, separamos a música  Pote de Mel, que é bem legal. Neste disco tivemos a participação de vários músicos, dentre eles a galera da Estação da Luz que escutamos anteriormente.

https://linktr.ee/pepeeosestranhos

 Gabriel Golfetti - Stratus Luna

Depois escutamos uma banda bem legal da cena do Rock Progressivo paulistano.

O Stratus Luna que é formado por Giovanni Santhiago Lenti (bateria e percussão), Gustavo Santhiago (teclados, flautas e sitar), Ricardo Santhiago (guitarras) e Gabriel Golfetti (baixo e teclado).

O som da banda lembra a das grandes bandas do estilo e o grupo foi formado em 2007 com os irmãos Gustavo e Ricardo e o primo deles Giovanni, quando eram bem novinhos. 

Aos poucos a banda foi adquirindo a linguagem do estilo e em 2017 adicionaram o o baixista Gabriel Golfetti ao time.

Para o especial de hoje escolhemos a música o Centro do Labirinto do álbum Stratus Luna da banda.

Vamos lá escutar este som.

Jorge Carvalho - Arcpelago

Mais uma banda de rock progressivo brasileira aparece em nosso programa, desta vez  é a banda Arcpelago e a performance no álbum Simbiose de 2016.

Para mostrar o "sonzaço" que esta banda faz, escolhemos a música Distância entre um dia e outro.

A formação que gravou este álbum é Eduardo Marcolino - Guitarra e Violão, Jorge Carvalho - Baixo, Renato Navega - Bateria e Ronaldo Rodrigues - Teclados e Voz

O trabalho do baixista neste álbum é bem interessante. O Jorge também esteve posteriormente em nosso programa, ele bateu um papo conosco no programa #78

A banda teve um relativo sucesso no meio dos festivais de rock progressivo do país.

Vale a pena escutar as outras músicas da banda, elas estão disponíveis nos serviços de streaming.

https://open.spotify.com/intl-pt/artist/0PhxnnZvRBVK6P7OAnPm6p?si=CaOrFpZlTFKo106qmaMpwg

Fábio Carito - Instincted

Agora vamos escutar uma banda de rock, mas com uma sonoridade bem interessante. 

Estamos falando da banda Instincted que conta com Rogério Fergam - Voz, Rafael Sousa - Guitarra, Fabio Carito - Baixo e Roberto Santos - Bateria.

A banda surgiu em 2009 e trouxe diversos elementos para a sua música, não só musicais, mas também conceitos bem diferentes para as letras e tudo o mais.

Como nos contou o guitarrista Rafael ao dizer que somente mesclar estilos não era uma grande novidade, então eles apostaram  na forma que a música tomaria por si só, longe de influências, pensamentos programados e egos pessoais. 

Surrealismo e conceitos baseados nos estudos de Freud ajudam com letras reflexivas e profundas, sempre evidenciando a livre interpretação do ouvinte. Muito legal a ideia da banda né. 

Para este especial o baixista Fabio escolheu a música Digital Ocean do álbum If de 2017. Nela tem a participação do  ex-vocalista do Nevermore, Warrel Dane.

Vocês podem acompanhar a banda nas redes sociais e ouvir os outros trabalhos deles nas plataformas de streaming  

Vamos ouvir então "Instincted" com "Digital Ocean"

Rubem Farias - Lu Vitti

Agora vamos ouvir o trabalho de uma super cantora da cena Paulistana, se você não assistiu ainda uma performance da Lu Vitti, deveria. Ela tem uma voz super potente e canta um repertório bem legal que conta com clássicos do Rock, Jazz, Soul, Blues e da MPB.

Ela já cantou com artistas como Bocato, Rubem Farias, Filó Machado, entre outros.

Para este especial escolhemos a música O meu amor do seu álbum solo de 2016.

Além da Lu como cantora, o álbum contou com Marco da Costa na bateria, José Neto na guitarra, Rubem Farias no baixo e Fernando Hashimoto no vibrafone. 

O baixista Rubem Farias tem um trabalho bem legal. Ele nasceu em Salvador e atualmente vive em Estocolmo, na Suécia. O Rubem trabalhou com muitos artistas brasileiros e internacionais e além disso, ele tocou com grandes nomes como o guitarrista Mike Stern, o trumpetista Randy Brecker, Balaio Quartet, entre outros.

Edu Malta - Tiago Mineiro

 Agora vamos escutar o trabalho de um tecladista brasileiro muito legal.

Para quem não conhece, Tiago Mineiro já tocou com artistas de diversos estilos, desde o jazz até o Heavy Metal. Ele é um virtuose dos teclados e um músico muito eclético tbm.

Em 2020 ele lanço o álbum Pode agradecer?, e para este especial temos a música Dotô que abre o álbum.

O baixista desta faixa é Edu Malta, que além de gravar o álbum , assina a produção dele. A faixa é bem legal e foi gravada com acústico. O baixista nos contou que bolou o riff principal do baixo na faixa em cima da levada de tambor tradicional da folia de rei.

O Edu também esteve aqui no programa, no número #32

Esse trabalho é parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

É isso aí pessoal!

Espero que escutem o programa.

Lembrando que o programa inédito sempre vai ao ar nas terças às 22:00

Abraços e até a próxima!