terça-feira, 30 de março de 2021

MKK BASS SESSIONS #07 - Francisco Falcon


Olá Pessoal!

HOJE INÉDITO às 22:00 HORAS "MKK BASS SESSIONS" na sua "MkkWeb Rádio".

Teremos uma entrevista com o baixista FRANCISCO FALCON que nos contará detalhes do seu último álbum "Voo mais alto" de 2020 e do seu livro Contrabaixo no choro. 

Além disso, teremos um clássico do baixista Jeff Berlin e Pedro Roquini do Imperial Pilots.

 Traremos muita música com baixistas do brasil e do mundo, entrevistas, coluna clássicos da semana, coluna baixistas do Brasil, equipamentos e muito mais...

* Reprises Domingos 20:00 horas.

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quinta-feira, 25 de março de 2021

Transcrição Exclusiva para Alunos - Marvin Gaye - I Heard It Through The Grapevine

  

Olá Pessoal!


Nesta semana temos a transcrição da linha de baixo da música "I Heard It Through The Grapevine" do cantor Marvin Gaye disponível para os alunos do meu curso de contrabaixo presencial e on-line.

Esta transcrição faz parte de um acervo com mais de 1000 linhas de baixo disponíveis como material de apoio para as minhas aulas de contrabaixo presencial e on-line.

Para maiores informações sobre o curso entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abraços e até a próxima matéria!

Artigos & Resenhas - CD Into Your Head / Newholly - Por Luiz Domingues


Olá pessoal! 


Estamos de volta com mais uma coluna Artigos e Resenhas aqui no nosso site. Dessa vez o sensacional Luiz Domingues nos fala sobre o álbum "Into Your Head" da banda paranaense Newholly. 


A matéria original pode ser encontrada neste link.

http://luiz-domingues.blogspot.com/2019/04/cd-into-your-head-newholly-por-luiz.html


Lembrando que o nosso amigo possui três blogs diferentes que estão nos links abaixo.

http://luiz-domingues.blogspot.com.br/

http://blogdoluizdomingues2.blogspot.com.br/

http://luizdomingues3.blogspot.com.br/


Um breve release do Luiz feito pelo próprio:

Sou músico e escrevo matérias para diversos Blogs. Aqui neste Blog particular, reúno minha produção geral e divulgo minhas atividades musicais. Como músico, iniciei minha carreira em 1976, tendo tocado em diversas bandas. Atualmente, estou atuando com Os Kurandeiros.


Sem mais, vamos ao texto do Luiz:


CD Into Your Head / Newholly - Por Luiz Domingues



Na contramão da opinião formada em torno da ideia de que o Rock brasileiro está extinto, eu não só discordo frontalmente de tal avaliação estapafúrdia, como demonstro provas em contrário. Basta pesquisar no arquivo de meu Blog, para verificar uma quantidade significativa de resenhas que tenho elaborado para destacar a atuação de diversos artistas talentosos e em sua maioria, bem jovens, para que os detratores não percam tempo e veneno para argumentar em contrário, a dar conta de que eu cito apenas veteranos em atividade, pois muito pelo contrário, tenho falado sobre artistas novos, na maior parte do tempo.

Eis aqui, mais um exemplo, quando destaco a jovem banda paranaense, “Newholly”, que mostra-nos o CD “Into Your Head”, lançado em 2018. 


Quarteto original da capital, Curitiba, o Newholly tem uma história própria um tanto quanto esquecida nos dias atuais, ao registrar-se que fora formada por amigos de infância. Ora, essa predisposição que fora muito comum em décadas passadas, esteve em relativo desuso, entretanto, e dessa forma, o simples fato de ter sido reativada de uma forma tão espontânea por esses rapazes curitibanos, traz em seu bojo, de uma forma subliminar, uma certa aura mágica em termos de resgate aos valores antigos dentro da instituição do Rock and Roll, ou seja, reverteu-se positivamente para que esses jovens artistas conseguissem atingir um élan especial, em torno das mais belas tradições Rockers.

Nesses termos, tal magia musical que resgataram, tanto na sonoridade, quanto em outros signos inerentes e oriundos das melhores décadas da história do Rock, automaticamente impregnou-se em sua criação musical e na veracidade com a qual apresentam-nas ao vivo, ao deixar de lado completamente a ideia formatada por possíveis detratores, ao alegar que propõe-se a tocar música do passado e de forma caricata, fantasiam-se com figurinos alugados para participar de festas temáticas e muito menos que o odor que exalem, remonte à naftalina. Nada disso acontece, pois o frescor da banda é total. Sim, a sonoridade é super sessentista, mas não mostra-se sob uma aura nostálgica, longe disso. É na verdade, algo feito com uma autenticidade muito grande e mediante qualidade musical, o suficiente para respeitar e reverenciar as influências que possuem.

O álbum: “Into Your Head” foi gravado por uma gravadora Major, a Sony Music. Isso por si só, já suscitaria uma especulação e tanto, visto que nos últimos anos o enfraquecimento da indústria fonográfica revelou-se tão avassalador, que causa espécie imaginar que ainda haja departamento de produção em gravadoras, à cata de artistas para contratar e lançar. 

Isso por que toda a relação das gravadoras com a produção musical, mudou sobremaneira e dessa forma, tal metodologia mais parece pertencer ao passado, com as gravadoras, na atualidade, apenas a produzir conteúdo virtual e a lidar com os artistas sob outras maneiras. Outro ponto nessa relação das gravadoras, dá-se no campo do marketing, ou seja, o que fomenta-se via formação de opinião e é massacrado na mídia mainstream. Nesses termos, não há como negar-se que nos últimos anos, quiçá décadas, a opção pelo popularesco monopolizou completamente o espaço cultural no Brasil, portanto, o Rock ficou alijado desse processo e salvo manifestações isoladas, ficou, ou voltou ao limbo do underground. Posto isso, é surpreendente verificar que o Newholly tenha sido lançado em pleno 2018, por uma gravadora Major e com otimismo, torço para que seja uma tendência a confirmar-se doravante.

Sobre a sonoridade da banda, ela mostra-se muito bem versada pelo Pop Rock sessentista, onde nota-se diversas ramificações em termos de escolas clássicas dessa grande década, tais como: o popular, “Bubblegum”, de meio de década de sessenta, R’n’B, Rock’n Roll cinquentista, Blues, Country-Rock, Folk-Rock etc. 

Observa-se uma preocupação acentuada em respeitar-se os timbres de época, o que é salutar no sentido de que ao contrário do que certos detratores poderiam supor, buscar a referência no passado não significa retrocesso, exatamente, e neste caso, de forma alguma, visto que os rapazes buscam inspiração em uma fonte de ouro. A respeito das letras, a condução geral é pelo romantismo a evocar as paixões manifestas entre pessoas jovens, mais ou menos a seguir a tendência daquele período de meio de década de sessenta.

Sobre a capa, trata-se de uma ilustração a exibir a caricatura das respectivas cabeleiras dos artistas, ou seja, nada mais “sixties”, eu diria. Lembra a capa do LP “Revolver” dos Beatles, certamente, e outras com tal mote, ao estabelecer também na imagem, uma conexão salutar com aquela década maravilhosa. E viva Klaus Voorman!

Antes de gravar, os rapazes fizeram um retiro em uma aprazível casa no campo, quando puderam mergulhar com afinco no seu processo criativo e dali partir para o Rio de Janeiro, onde gravaram o disco. A perspectiva do áudio nessa produção tem obviamente a pressão sonora da Era digital, mas os timbres vintage ficaram preservados, de certa forma.

O Newholly é formado na atualidade, por: John Strapasson (Voz e Guitarra base), Beppe Fumagalli (Guitarra Solo), Marc Dallo e Nelson Mazart (Baixo), entretanto, no disco, contaram com Eddie Lirani (Baixo e Voz), que foi membro fundador, mas deixou a formação, logo depois do lançamento do álbum. 

Sobre as canções de “Into Your Head”, cabe destacar, alguns aspectos em pormenores.


1) She’s Got the Eyes    

Eis uma vibrante canção com forte influência do Country-Rock. A voz de John Strapasson, é aguda, e lembra a de John Lennon. Os backing vocals pontuam muito bem. Partes A e B, mostram-se bem engendradas e a conter também um refrão convidativo. O solo rápido, feito por Beppe Fumagalli, é bem eficiente e a observar uma timbragem in natura, muito boa, gostei muito.


2) Ain’t Better Than Love

É muito boa a harmonia vocal feita em trio, logo de início e a manter-se pela música em diversos trechos. É uma música ao estilo Bubblegum, típica, e assim provoca a imediata vontade para transportarmo-nos imediatamente para 1965 e deixar a energia fluir, sem pensar em mais nada. Pequenas sutilezas vocais remetem mais uma vez aos Beatles, em claro sinal de reverência.


3) Saved 

A canção inicia-se com um riff muito bonito. Gosto da sonoridade de uma guitarra limpa, com esse timbre, sem sombra de dúvida. Baixo e bateria se colocam na canção de um modo muito firme, e sobre o baixo, a sonoridade a pender para o grave, cai como uma luva para a canção. Um solo mais nervoso de Beppe, evoca o The Who, com aquele sentimento MOD, ultra britânico. Mais um refrão muito bom, com vocalizações ricas.


4) I’ve Been 

O R’n’B entra em cena com essa bela canção. Mediante uma harmonia bem feita a explorar as nuances dos acordes menores, mais uma vez o Newholly apresenta uma ótima composição a esmerar-se no capricho da melodia, mediante vocalizações em harmonia muito bem arranjadas e sobretudo, afinadas.


5) Bluebird

Eis aqui uma canção a mostrar-se como uma balada acelerada, com muito colorido, ao ter em conta o (bom) uso do slide guitar. Gostei muito da parte B, com acento em staccato, ultra sessentista. A batida da bateria com condução aberta no prato Ride, a ressoar em certos trechos da canção, foi uma ótima resolução criada por Marc Dallo. A sobra do coro vocal, a capella, ao final, foi outra boa ideia para o arranjo.


6) Sixth Sense Song

Eis um Blues-Rock bastante vigoroso, a demonstrar um peso bem acentuado. Com mais ardência nas guitarras e a presença de riff forte, lembrou-me o som do Fleetwood Mac em seus primórdios. Tem muito balanço, no limiar da Soul Music, igualmente.


7) Can’t Lie to Your Heart

Esta canção é deveras estimulante e mais uma vez apresenta uma bela linha melódica, conduzida muito bem por John Strapason. O baixo de Eddie Lirani é muito bem executado. Trata-se de uma linha a pontuar a harmonia com um desenho que não foge da clássica condução a observar o uso de quinta acima a intercalar-se com quarta abaixo, mas Eddie acrescentou um algo a mais e fez a diferença. A canção tem muito a ver com o estilo do The Kinks, a extraordinária banda dos irmãos Davies.


8) I’d Cry Along

Eis mais um Country-Rock com um ótimo trabalho de guitarras a sincronizar desenhos ricos, perpetrados por John e Beppe. Lembra bastante o som dos Beatles na sua primeira fase (1962 / 1965) e ao final, o falsete de John, o Strapasson, não o Lennon, trata por evocar a presença do Paul McCartney que igualmente traz em si como uma espécie de seu mentor (ótima escolha, por sinal).


9) To All the Kids 

A ideia em iniciar a canção com uma menção ao seu próprio refrão, cantado a capela, foi ótima, e lembrou-me o trabalho do Small Faces. Gostei dos acordes cheios das guitarras, dos desenhos bem construídos e da firme condução da cozinha, com baixo e bateria sob um sentido de andante moderado. Mais uma vez os vocais em harmonia são agradabilíssimos.



Into Your Head - Newholly 

Estúdio de Gravação: 707 (Rio de Janeiro / RJ)

Direção e Produção Artística: Kiko Martins

Mixagem e Masterização: Daniel Medeiros

Capa: Beppe Fumagalli e Nelson Mozart


Formação do Newholly, que gravou o CD Into Your Head:

John Strapasson: Voz e Guitarra Base

Beppe Fumagalli: Guitarra Solo

Eddie Lirani: Baixo e Voz

Marc Dallo: Bateria


Recomendo a audição do álbum e sobretudo, torço muito para que o Newholly alcance o sucesso em larga escala, visto que além do talento e das ótimas influências que os seus componentes possuem, tais artistas demonstram uma força de vontade fora do comum, e certamente que essa paixão que extravasa-se através da sua música, é contagiante. O álbum encontra-se disponível em todas as plataformas digitais da atualidade.


Para conhecer melhor o trabalho do Newholly, acesse:

@newhollymusic.

Canal no You Tube:

youtube/newhollymusic

Contato direto com a banda: 

newhollymusic@gmail.com


É isso aí!

Espero que gostem desta resenha e o principal, conheçam o som bem legal desta banda.

Abraços e até a próxima!

terça-feira, 16 de março de 2021

Transcrição do Mês: Engenheiros do Hawaii - Era Um Garoto Que Como Eu...

 

 

Olá Pessoal!


Nesta semana temos a transcrição da linha de contrabaixo da música "Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles e Os Rolling Stones" na versão da banda Engenheiros do Hawaii disponível gratuitamente no meu site. Esta música conta com o baixista Humberto Gessinger.

Link para Transcrição Completa - Clique aqui

https://www.dropbox.com/s/d00lkrch6vqg0fv/Engenheiros%20do%20Hawaii%20-%20Era%20um%20Garoto.pdf?dl=0

Esta transcrição faz parte de um acervo com mais de 1000 tablaturas/partituras que são usadas como material de apoio nas aulas do meu curso de contrabaixo presencial e on-line.


Para maiores informações sobre o curso entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Bons estudos e até a próxima coluna!

MKK BASS SESSIONS #04 - Jorge Pescara

Olá pessoal!



HOJE INÉDITO 22:00 HORAS "MKK BASS SESSIONS" aqui pela sua "MkkWeb Rádio", recebendo o nosso convidado contrabaixista, diretor musical, baixista/touchguitarrista Jorge Pescara. trazendo muita música com baixistas do Brasil e do mundo, entrevistas, coluna clássicos da semana, coluna baixistas do brasil, equipamentos e muito mais...

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terça-feira, 9 de março de 2021

Teoria e Análise - Estudos de Jazz - PARTE 3


Olá pessoal!

Nesta semana estamos de volta para falar e propor novos estudos com as músicas presentes no “Real Book”. Esta matéria foi escrita originalmente para a edição #44 da revista Bass Player Brasil. Nas aulas anteriores falamos um pouco sobre a história do livro e também expliquei o que a partitura da canção tem para nos mostrar, espero que tenham lido as melodias, afinal este é um ótimo exercício de leitura.

Nesta aula eu vou propor um estudo de arpejos de tríades que pode ser aplicado sobre qualquer canção presente no Real Book. Vale ressaltar que os exercícios aqui presentes não são relacionados as linhas de contrabaixo tocadas nas músicas, estes exercícios servirão para solidificar o seu conhecimento harmônico, resultando em um conhecimento maior sobre o que as cifras tem para nos dizer.

Estude com calma cada um dos exercícios e eles servirão como base para os estudos de walking bass e improvisação que você poderá realizar no futuro. 

O estudo está relacionado a harmonia da música “Autumn Leaves” na tonalidade presente no “Real Book 1” (Em), eu particularmente toco esta música na tonalidade de Gm, pois, era tocada assim pelo grupo do trompetista Miles Davis.


Estudo 1 – Autumn Leaves – Em – Tríades em colcheia


Nesta primeira ideia temos um estudo utilizando tríades aplicada em colcheia (lembre-se que no jazz devemos usar o swing-feel).

Figura 1 - Autumn Leaves em tríades



É isso aí pessoal!
Na próxima coluna continuarei falando sobre este estilo sensacional. Abraços!

MKK BASS SESSIONS #04 - Baixistas Mulheres


 

Olá pessoal!

Hoje temos mais um programa  "MKK BASS SESSIONS" inédito às 22:00 HORAS pela sua "MkkWeb Rádio".

No programa desta semana teremos um especial em homenagem as baixistas mulheres.

Na seção clássicos do contrabaixo apresentaremos Carol Kaye e Kim Gordon.

No especial as baixistas brasileiras Amanda Ruzza, Ge Cortes, Marina Langer e Ka Storm. Além de Esperanza Spalding, Tal Wilkenfeld, Gail Ann Dorsey., trazendo muita música com baixistas do brasil e do mundo, entrevistas, coluna clássicos da semana, coluna baixistas do brasil, equipamentos e muito mais...

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quarta-feira, 3 de março de 2021

Os Baixistas de Frank Zappa - Parte 1



Olá pessoal!

Nesta semana temos uma coluna especial, na qual apresentamos os baixistas que fizeram parte dos grupos liderados pelo guitarrista e compositor Frank Zappa.
Além de falar um pouco sobre os baixistas, apresentaremos alguns aspectos técnicos levando em consideração algumas músicas do repertório do artista.


Frank Zappa foi um dos maiores compositores da história da música moderna. Músico inquieto compunha o tempo inteiro e cobrava dos músicos que o acompanhavam um trabalho incessante e uma dedicação sobrenatural. Isso valia tanto para tocar as linhas complexas feitas pelo compositor, quanto ao fato de ter que ensaiar várias horas por dia.
Zappa era um descobridor nato de talentos, descobrindo e lançando vários músicos que vieram a ser referencia no cenário musical após a passagem por sua banda, também trabalhava com músicos já consagrados.
Só para citar alguns músicos que gravaram ou tocaram com o grande mestre, aqui vai uma lista com alguns:
George Duke (Teclado), Ian Underwood (Sax/Teclado), Aynsley Dunbar (bateria), Steve Vai (guitarra), Chad Wackerman (bateria), Warren Cucurrulo (guitarra), Vinnie Colaiuta (bateria), Chester Thompson (bateria), Jean Luc-Ponty (violino), Randy e Michael Brecker (Trumpete e Sax), Adrian Belew (guitarra e voz), Terry Bozzio (bateria), Tina Tuner (voz) entre outros músicos.
Com uma lista deste porte não tem como acreditar que os baixistas fossem uma exceção a excelência de seus companheiros e que ficavam abaixo tecnicamente de toda esta turma. Aos baixistas competia ter uma noção rítmica excepcional, pois, tocavam fórmulas de compassos extremamente complexas, além de uma noção muito boa de improvisação, pois, várias partes do show de Zappa eram improvisadas.
Como o número de baixistas que tocaram com Frank Zappa é muito grande resolvemos dividir os baixistas em três fases: a primeira fase com o “Mothers of Inventions” que vai de 1965 até 1968 e contou com o Baixista Roy Estrada (17/04/43) e entre 1968 e 1972, quando Zappa gravou alguns álbuns solos e contou com os baixistas Max Bennet, Suggy Otis, Jeff Simmons, Jim Pons e Erroneous.
Na segunda fase que vai de 1972 até 1979 e contou com os baixistas Tom Fowler entre os anos de 1972 e 1975 e Patrick O’ Hearn entre os anos de 1975 e 1979.
A terceira fase se passa durante os anos 80 e contou com os baixistas Arthur Barrow e Scott Thunes.

Parte 1


A primeira parte das nossas análises sobre os baixistas de Frank Zappa abrange os anos de 1965 a 1972.
Desta fase temos exemplos extraídos basicamente de três discos, que eu particularmente considero os mais influentes e importantes desta fase. Os discos são:

-Freak Out

-We’re Only in it for The Money

-Hot Hats

Exemplo 1

O primeiro exemplo é extraído da música “How Could I Be Such a Fool” e é referente a parte do refrão. Ela ocorre por volta de 1:30. A fórmula de compasso utilizada é o 3/4 e o baixista faz as frases utilizando as notas da escala de cada acorde.


Exemplo 2

No segundo exemplo temos a parte do refrão da música “Any Way The Wind Blows”, este trecho foi construído utilizando as 5ª e 8ª de cada acorde. Este trecho ocorre por volta dos 19 segundos.


Exemplo 3

Este exemplo corresponde a introdução da música. E foi utilizada a escala menor de G#, o baixista faz a mesma frase que a guitarra.


Exemplo 4

Este exemplo corresponde a base de voz da música “Hungry Freaks, Daddy” e o baixista utilizou a escala Pentatônica menor de A.


Exemplo 5

Este trecho ocorre como a parte “D” da música, o trecho é improvisado e as frases são criadas utilizando a escala de E maior e vários cromatismos entre as notas, a parte rítmica deste trecho é muito complexa, cuidado ao tocar as células rítmicas desta parte.


Esta é a primeira parte da Bass Clinic sobre os baixistas de Frank Zappa, ela corresponde a primeira fase do genial compositor, nesta fase já são apresentados alguns elementos que seriam desenvolvidos por Zappa mais adiante, portanto, ela tem uma importância histórica sobre toda a sua carreira. 
O último exemplo apresentado está presente no álbum “Hot Rats”, que para mim é considerado uma das obras primas deste compositor, se você pensa em começar a conhecer o trabalho de Frank Zappa eu aconselho a adquirir este álbum.
Abraços e até a próxima coluna!