sexta-feira, 23 de março de 2018

Documentário do Mês - Metallica - Some Kind of Monster

Olá pessoal!
Neste mês temos como sugestão o documentário "Some Kind of Monster" da banda Metallica. Este documentário retrata a composição, produção e o lançamento do álbum St. Anger. Além disso a banda abriu as portas para o grande público a respeito de todos os problemas que envolvem uma banda do tamanho do Metallica, mas também tem muita coisa legal como as audições para a escolha do novo baixista da banda, que culminou na entrada de Robert Trujillo.
Imperdível para quem curte e tem uma banda de Rock.

Aqui tem um pequeno trailer do filme


Você pode encontrar o filme completo em DVD, Globo Play ou Netflix

Ficha Técnica

Ano: 2004 •  cor •  141 min 
Direção: Joe Berliner - Bruce Sinofsky
Elenco: Metallica - Bob Rock - Phil Towle - Dave Mustaine - Jason Newsted
Gênero: Documentário
Música: Metallica
Distribuição: Paramount Pictures
Lançamento: 21 de Janeiro de 2004

Abraços e até a próxima coluna!

terça-feira, 20 de março de 2018

Técnicas Para Contrabaixo - Mão Direita - Parte 3


Olá pessoal!
Voltamos nesta semana para a terceira parte da coluna para mão direita. Nas colunas anteriores trabalhamos utilizando a colcheia como base dos estudos, sendo que nesta coluna teremos a semicolcheia como base para os estudos. Ainda trabalharemos as combinações pensando somente com os dedos indicador e médio, mas podemos considerar estes como exercícios preparatórios para as próximas colunas.

Exercício 1

Neste primeiro exercício iremos estudar o pizzicato com semicolcheias.


Exercício 2

No exercício 2 temos as variações com colcheias e semicolcheias.


Exercício 3

Neste último exercício as variações são feitas com salto de cordas pensando na fundamental e a oitava de cada acorde.

Vídeo




Estude estes padrões e se prepare para os exercícios que serão apresentados nas próximas colunas. Abraços e bons estudos!

sexta-feira, 16 de março de 2018

Artigos e Resenhas - Klatu, Além do Infinito - Por Luiz Domingues


Olá pessoal!
Nesta semana temos mais um artigo especial do amigo Luiz Domingues. Só para lembrá-los que esta é uma coluna em que coloco artigos e matérias escritas por profissionais gabaritados e que serão úteis para os estudantes e apreciadores de música. 
Esta resenha e outras matérias maravilhosas podem ser encontradas nos blogs do Luiz. Segue abaixo o link deste artigo e os links dos blogs.
http://luiz-domingues.blogspot.com.br/2014/01/klatu-alem-do-infinito-por-luiz.html


Um breve release do Luiz feito pelo próprio:
Sou músico e escrevo matérias para diversos Blogs. Aqui neste Blog particular, reúno minha produção geral e divulgo minhas atividades musicais. Como músico, iniciei minha carreira em 1976, tendo tocado em diversas bandas. Atualmente, estou atuando com Os Kurandeiros.

Então vamos a resenha:


Em 1951, um extraordinário filme de estilo Sci-Fi foi lançado, pelo diretor Robert Wise, mas ao contrário da imensa maioria de seus pares, não tinha em seu roteiro a típica mentalidade americana de sentir-se em alerta permanente contra ataques e invasões de alienígenas hostis, com planos de domínio e/ou aniquilação. "The Day the Earth Stood Still" ("O Dia em que a Terra Parou") mostrava a chegada de um alienígena chamado "Klaatu", numa missão de paz, ainda que na sua pauta, tivesse a dura e realista advertência para que os humanos parassem de se destruir com armas cada vez mais devastadoras. A mensagem de paz e protesto à guerra fria e sua inerente paranoia nuclear, tornou o filme um clássico do gênero.


Muitos anos se passaram e após a explosão Beat, a contracultura amalgamou-se com diversos outros elementos, tornando sua diversidade, um estimulante caldo de manifestações artísticas, uma verdadeira mônada que deu todo o sentido ao Flower Power sessentista, explodindo em cores, sons, lisergia e metafísica.

Corte brusco...

Agora falo de São Paulo, comecinho dos anos noventa, época onde notei uma mudança significativa na mentalidade de uma nova safra de alunos que começou a aparecer na minha sala de aulas, quando ministrava aulas de baixo. Ao contrário do que estava habituado a lidar, com garotos aficionados de Hard-Rock e Heavy-Metal oitentistas em sua maioria, essa nova safra noventista tinha impressionante interesse pelo Rock das décadas de sessenta e setenta, e claro que facilitou demais a minha vida em todos os sentidos, pois falavam a minha língua, enfim...
Um desses jovens garotos que iniciou suas aulas comigo, logo em 1992, chamava-se Alexandre Peres Rodrigues, que ostentava o apelido de "Leco". 


Alexandre "Leco" na minha sala de aulas nos anos noventa. Emblematicamente, está no centro da foto fazendo a saudação "Klaatu Barada Nikto", do filme "The Day the Earth Stood Still", que o influenciaria muitos anos depois, ao criar sua banda "Klatu", com um "A" a menos, para não ter problemas jurídicos óbvios. Na mesma foto, Carlos Fazano de camisa lilás e Marcos Amon, usando camiseta do Corinthians.
Muito interessado na estética 60/70, demonstrava também conhecimento significativo sobre literatura e cinema Sci-Fi; Cultura HQ; e à medida que o tempo avançou, não só mergulhou de cabeça nessas ideias misturadas, como acrescentou outros ícones contraculturais análogos, enriquecendo o seu arquivo pessoal de cultura. Muito inteligente e gentil, tornou-se um entusiasta de toda a efervescência que minha sala de aulas proporcionava nos anos 1990.
Nessa época, já tinha uma banda, chamada "Eternal Diamonds", que apresentava material próprio, apesar da pouca idade de seus componentes. De sua formação, além de Alexandre no baixo, o Eternal Diamonds tinha outros talentosos membros, como Rodrigo Hid (futuro Sidharta, Patrulha do Espaço e Pedra), e Fernando Minchillo (futuro Carro Bomba). Chegaram a gravar uma demo e ter um pequeno portfolio com material de imprensa, mas a banda encerrou atividades.
Rodrigo foi tocar comigo no Sidharta, que desembocou posteriormente na Patrulha do Espaço, onde atuamos juntos por muitos anos, e a parceria prosseguiu, no Pedra. Fernando tocou no"Soulshine", banda embrião do que hoje é o "Tomada", antes de ingressar no "Carro Bomba". Alexandre, foi tocar no "Supernova"(com Carlos Fazano), uma banda de proposta ultra-sixties e posteriormente montou uma banda de Soul/Funk sessenta-setentista, chamada "Molho Inglês".
Lidando com essa sonoridade cheia de groove da Black Music, o "Molho Inglês" sedimentou as raízes de sua nova banda, denominada "Klatu" (leia de novo os primeiros parágrafos desta matéria para ter outra visão sobre o que eu falava...).


Com a clara intenção de levar adiante o Soul ultra dançante que fazia no "Molho Inglês", mas agregando outros elementos, o Klatu nasceu sob a égide da cultura Sci-Fi, daí o seu nome evocando o personagem fantástico do alienígena pacifista vivido pelo ator Michael Rennie, no filme "The Day the Earth Stood Still".
Klaatu Barada Nikto...Mr. Gort !
O primeiro álbum do Klatu chamou-se "Em Busca do Rock Infinito".




A sonoridade do disco é um convite animador para quem curte o som das décadas de sessenta e setenta, sob várias vertentes. Lisergia, sofisticação Progressiva, Black Music, experimentalismos, Riffs e solos infernais de guitarras & sintetizadores; e letras que investem forte na contestação de condicionamentos sociais detestáveis, além de uma dose de loucura, porque loucura pouca é bobagem...
Músicas como "Teoria e Prática do Rock Infinito"; "Kuarta Dimensão"; "Opus 67 in J Bemol", e "Vai Acabar", tem sofisticação instrumental, apresentando elementos de Prog Rock; Jazz-Rock; e experimentalismos muito interessantes. Nessa época, o Klatu ainda contava com o guitarrista Vicente Carrari em sua formação fixa.
"Zé Eurico" é enigmática pelo título inusitado que não explica claramente quem seja tal personagem, mas em sua letra, chama-me a atenção pelo seu caráter que evoca a expectativa de um artista plástico em relação ao seu público, diante de uma obra abstrata, ou seja, penso nisso quando ouço uma frase que considero emblemática : "Sem refrão, só por provocação, cada um pensa em sua versão"...
A música "Nunca é Tarde", chamou a atenção da cineasta Laís Bodanzsky, que a incluiu na trilha de seu filme "As Melhores Coisas do Mundo", seu longa-metragem de 2010. Com tal exposição midiática tão bacana, muitas portas se abriram para o Klatu, que só cresceu desde então.



O segundo disco "Um Pouco Mais Desse Infinito", mantém a banda nessa temática calcada na literatura Sci-Fi e a sonoridade 60/70. 


Ao contrário do primeiro álbum, que foi recheado de músicos convidados, nessa segunda obra, o Klatu centrou-se mais na sua formação fixa, com poucas participações de convidados. 
Alexandre "Leco" no baixo e vocais; Carol Arantes no vocal principal e percussão;  André Barará na guitarra e Felipe Silva na bateria.
O disco é mais direto, sem o experimentalismo todo da primeira obra, mas continua investindo em riffs setentistas fortes; groove dançante da Black Music, e letras de contestação, usando do recurso da ironia, o que lembra bem Os Mutantes e Rita Lee dos bons tempos com o Tutti-Frutti.
O nível dos instrumentistas é muito bom, as canções são boas e a temática, idem. Todo o revestimento visual da obra do Klatu tem o SCI-Fi , a lisergia pisicodélica e o Universo da HQ como motes, ou seja, é um atrativo a mais.
No primeiro disco, a capa foi assinada pelo artista plástico/músico/web designer, Diogo Oliveira, do qual sou fã incondicional pelo seu quilate artístico inquestionável.
No caso da segunda obra, recorreram à um artista igualmente talentoso e das mesmas qualificações, Fábio Gracia, também um grande músico, artista plástico e web designer.
Sob tão boas mãos, o projeto gráfico dos dois CD's ficou assegurado na evocação Sci-Fi, certamente.
Em ambos, a produção de estúdio, mixagem e masterização ficou a cargo de Renato Carneiro, que admiro e conheço bem, por ter sido o produtor dos dois primeiros discos do Pedra, e sei bem, depois de tantas horas de convívio em estúdio, ser um produtor que está além do muito competente pelos conhecimentos técnicos de áudio, mas sobretudo pelo trato humano que é sensacional, com a total liberdade artística e interação nas ideias que gentilmente cede ao artista, nas decisões.
Conheça seu som, olhando sua página no You Tube :

No Facebook :
www.facebook.com/bandaklatu 

O Klatu segue firme e forte, com a proposta de nos guiar ao seu Rock Infinito, e espera que você o defina como quiser, exatamente como cantam na música "Zé Eurico".

É isso aí pessoal.
Espero que curtam esta resenha do Luiz e principalmente, conheçam o trabalho desta banda.
Abraços e até a próxima coluna!

terça-feira, 13 de março de 2018

Sugestão do Mês - Milton Nascimento - Angelus


Na coluna deste mês temos um dos mais belos trabalhos musicais já lançados por estas terras. Angelus é o 25º álbum do músico brasileiro Milton Nascimento e conta com a participação especial de muitos artistas internacionais renomados como Pat Metheny, Jon Anderson, Wayne Shorter, Herbie Hancock, James Taylor e Peter Gabriel. Foi lançado em 1994.


Os destaques são a linda canção Estrelada com a participação de Jon Anderson e a releitura de dois clássicos da música brasileira, Vera Cruz (com um improviso maravilhoso de Pat Metheny e uma levada espetacular de Ron Carter) e Clube da Esquina Nº2.

Faixas 
01 - Seis Horas da Tarde (Milton Nascimento)
02 - Estrelada (Milton Nascimento - Márcio Borges) Participação: Jon Anderson
03 - De Um Modo Geral... (Milton Nascimento - Wilson Lopes)
04 - Angelus (Milton Nascimento)
05 - Coisas de Minas (Milton Nascimento - Wilson Lopes)
06 - Hello Goodbye (John Lennon - Paul McCartney)
07 - Sofro Calado (Milton Nascimento - Régis Faria) Participação: Robertinho Silva
08 - Clube Da Esquina, Nº2 (Milton Nascimento - Márcio Borges - Lô Borges)
09 - Meu Veneno (Milton Nascimento - Ferreira Gullar) Participação: Naná Vasconcelos
10 - Only A Dream In Rio (James Taylor - Versão: Fernando Brant) Participação: James Taylor
11 - Qualquer Coisa a Haver Com o Paraíso (Milton Nascimento - Flávio Venturini) Participação: Peter Gabriel
12 - Vera Cruz (Milton Nascimento - Márcio Borges)
13 - Novena (Milton Nascimento - Márcio Borges)
14 - Amor Amigo (Milton Nascimento - Fernando Brant) Participação: Pat Metheny e Herbie Hancock
15 - Sofro Calado (Milton Nascimento - Régis Faria)

Créditos
Milton Nascimento – vocais, sanfona, violão e piano.
Wayne Shorter - sax
Gil Goldstein – orquestra e regência
Jon Anderson – vocais
Túlio Mourão – teclado, piano
Hugo Fattoruso – acordeon, piano
João Baptista – baixo fretless, baixo
Wilson Lopes - guitarra e viola caipira
Robertinho Silva – percusão, bateria e concepção rítmica
Ronaldo Silva – percusão, bateria, efeitos, tamborim
Vanderlei Silva – percusão, efeitos, tamborim
Leonardo Bretas – vocais
Naná Vasconcelos – percusão e concepção rítmica
James Taylor – vocais, violão
Jeff Bova – teclados
Tony Cedras – acordeon
Anthony Jackson – guitarra "contrabass"
Chris Parker – bumbo
Peter Gabriel – vocais
Flávio Venturini – violão
Herbie Hancock – piano
Pat Metheny – guitarra, violão
Ron Carter – baixo
Jack Dejohnette – bateria


Abraços e até a próxima coluna!

sexta-feira, 9 de março de 2018

Transcrição - Engenheiros do Hawaii - Era Um Garoto Que Como Eu...


Olá Pessoal!

Nesta semana temos a transcrição da música "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones" da banda Engenheiros do Hawaii com o baixista Humberto Gessinger disponível para os alunos do meu curso de contrabaixo presencial e online.

Para maiores informações sobre o curso entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abraços e até a próxima matéria!

terça-feira, 6 de março de 2018

Harmonia - Aula 03 - Escala Maior - Digitações


Olá pessoal!
Estamos de volta com a terceira parte da matéria de harmonia, agora vamos falar sobre as digitações da escala maior. 
Lembrando que na primeira parte explicamos como as escalas são formadas.

Exemplo 1

No primeiro exemplo temos a escala maior em duas digitações, sendo a mais utilizada a digitação 1, com a digitação 2 sendo aplicada mais por músicos de Rock.

Exemplo 2

Neste exemplo temos novamente duas digitações, só que explorando as quatro cordas do contrabaixo, assim como no exemplo anterior temos a escala maior em duas digitações, sendo a mais utilizada a digitação 1, com a digitação 2 sendo aplicada mais por músicos de Rock.

Estude as digitações com calma e em um andamento confortável e mude para uma nova fundamental assim que possível.

Vídeo


Abraços e até a próxima coluna!