sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Artigos e Resenhas - Edilson Hourneaux - Captadores: Corrida Decibélica - Parte 1.4


Olá pessoal!
Nesta semana temos mais um artigo para esta coluna, na qual eu coloco matérias escritas por profissionais gabaritados e que tem a minha confiança e que serão úteis para os estudantes e apreciadores de música.
E para este mês temos o sensacional luthier de Santos, Edilson Hourneaux e sua coluna sobre construção de instrumentos. Esta e outras matérias podem ser encontradas no site do Edilson que se encontra neste link:

Já a matéria deste mês se encontra completa neste link:

Então vamos a quarta parte desta matéria:

Antonio de Torres Jurado.

Torres foi um divisor de águas, personificando uma evolução natural do instrumento, no que diz respeito a amplificação sonora. Antes dele, os Pagés, guitarreiros de Cádiz, já usavam, na segunda metade do séc. XVIII, o sistema de leque harmônico. Além destes, outros que influenciaram a arte de Torres foram José Pernas (com o tamanho e formato do instrumento), Francisco Sanguino, Manuel Gutierrez, Antonio Giménez de Soto, Joseph Benedid e Francisco Pérez.

Mas Torres foi além:

O sistema de varetas em leque fornece ao tampo resistência suficiente para suportar a tensão das cordas e, graças a isso, permite a redução da espessura da madeira. O posicionamento das barras harmônicas, quase paralelas em relação às fibras do tampo, conduz melhor as vibrações irradiadas pelas cordas, proporcionando um aumento substancial de volume sonoro. O resultado é um instrumento mais leve, com tampo mais flexível e maior projeção sonora;


As melhorias na tensão de cordas no cavalete intensificaram as vibrações no tampo. Seu novo modelo, em 1856, além de aumentar sensivelmente o som do instrumento, estabelece um novo padrão de sonoridade;

A metade inferior é onde o tampo vibra mais intensamente.

O aumento da caixa de ressonância, com estreitamento ainda mais acentuado da cintura, deixando a metade inferior consideravelmente maior que a metade superior, redimensiona a região onde acontecem, efetivamente, as vibrações. O aumento do volume de ar dentro do instrumento propicia reverberações mais intensas e duradouras.

O aumento da medida de escala para 650 mm também trouxe melhorias para a vibração das cordas e, consequentemente, para a vibração do instrumento. A média anterior de 600 mm (herança dos alaúdes) não oferecia tensão suficiente para que as cordas atacassem com intensidade o tampo do instrumento.

Essas alterações redefiniram, também, o timbre do instrumento, que passou de metálico e anasalado a grave e aveludado.

Andrea Segóvia foi um grande entusiasta dos violões de Torres.
Nos concertos que dava, Segóvia gostava de demonstrar que apenas as guitarras arched top e os violões Dreadnought da Martin, equipados com cordas de aço, eram rivais à altura dos violões de Torres, que utilizavam cordas de tripa e, posteriormente, cordas de náilon.

Espero que estejam curtindo as colunas do genial Edilson Hourneaux. Na próxima coluna veremos a continuação deste artigo.
Um abraço e bons estudos!

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Técnicas Para Contrabaixo – Notas Abafadas – Parte 2


Olá pessoal!

Estamos de volta nesta semana para a segunda coluna sobre a técnica de abafados. Espero que tenham aplicado os primeiros exercícios, pois hoje necessitaremos de um pouco mais de domínio técnico para executarmos os exercícios propostos nesta coluna.

Exercício 1

Utilizaremos como base a semicolcheia para aplicar os abafados, exigindo assim um pouco mais de atenção, aconselho antes do estudo dos exercícios posteriores, praticar bastante a divisão em semicolcheia, pois é necessário estar bem habituado a ela para fazer as variações. Portanto no primeiro exercício temos a aplicação básica desta célula, utilizando as fundamentais dos acordes de Em7 e A7.


Exercício 2

No exercício 2 temos a execução feita com uma nota normal, seguida de três notas abafadas.


Exercício 3

No exercício 3, deslocamos a nota para a terceira semicolcheia, ou seja são tocadas duas notas abafadas, uma nota normal e mais uma nota abafada.


Exercício 4

No exercício 4, teremos duas notas normais, seguidas de duas notas abafadas.


Exercício 5

Invertendo a ordem do exercício 4 no 5 teríamos, duas notas abafadas seguidas de duas notas normais.


Exercício 6

Agora no exercício 6 são tocadas três notas normais e uma nota abafada.


Exercício 7

Por fim, no exercício 7 temos uma nota abafada e três notas normais.


Estude com calma todas as combinações e se sentir qualquer dificuldade, tente diminuir o andamento do exercício para acertar a divisão.

Vídeo



Abraços e até a próxima coluna!

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Artigos e Resenhas - O Voo do Marimbondo / Vento Motivo - Por Luiz Domingues


Olá pessoal!

Como vocês devem saber, todo mês tem uma resenha especial do amigo e espetacular contrabaixista Luiz Domingues. E a resenha deste mês é do álbum O Voo do Marimbondo da banda paulistana Vento Motivo
Esta resenha se encontra no link abaixo:
http://luiz-domingues.blogspot.com/2015/07/o-voo-do-marimbondo-vento-motivo-por.html
Mas, lembre-se, acesse os blogs do Luiz e encontre além desta, outras matérias maravilhosas. 
Abaixo o link dos três blogs administrado pelo amigo Luiz Domingues.
http://luiz-domingues.blogspot.com.br/
http://blogdoluizdomingues2.blogspot.com.br/
http://luizdomingues3.blogspot.com.br/

Então vamos a resenha:

O Voo do Marimbondo / Vento Motivo - Por Luiz Domingues



Ouvindo o quarto trabalho da banda paulistana, Vento Motivo, denominado, “O Voo do Marimbondo”, tenho boas coisas a relatar. 
O primeiro ponto é a qualidade musical óbvia de seus quatro componentes. Bem, é quase chover no molhado dizer que Fernando Ceah (Vocal e Guitarra); Kim Kehl (Guitarra, Violões e Backing Vocals); Marcião Gonçalves (Baixo, Guitarra e Backing Vocals), e Binho (Bateria), figuras tarimbadas na cena Rocker brasileira, não pudessem fazer algo de ótima qualidade. Todavia, estou na música há 39 anos (1976-2015), e sei bem que para dar “liga”, um conjunto musical precisa mais que reunir bons instrumentistas / cantores. Mais que isso, na história da música e do Rock em específico, nem toda banda formada por grandes músicos deu certo. É preciso haver uma química, e que muitas vezes passa por imponderáveis razões para ser inteiramente compreendida. Mas não é o caso desse disco e dessa formação atual do Vento Motivo.


Segunda constatação, o disco não reúne apenas um apanhado de boas canções, mas sobretudo, posso afirmar que são muito bem arranjadas. Gostei bastante das soluções encontradas pelos seus componentes, que souberam dar brilhantismo extra à proposta pop que a banda certamente se propõe a fazer.

Terceiro ponto, os músicos convidados que atuaram no álbum, vieram com contribuições pontuais ao melhor estilo “cereja do bolo”, enriquecendo ainda mais o resultado sonoro final.


Quarto aspecto, sou muito suspeito para falar do artista plástico/ multimúsico e Web designer, Diogo Oliveira, que foi o responsável pela ilustração da capa, pela evidente ligação artística que tenho com ele, que já assinou capa de disco de banda minha, mas como não elogiar uma ilustração fantástica dessas ?

Quinta constatação : as letras das canções são absolutamente excelentes!
Todas de autoria de Fernando Ceah, com exceção de uma escrita pelo baterista Binho, são na verdade poemas de muita inspiração e profundidade, destoando completamente (ainda bem!), da vergonhosa mixórdia que assola o panorama artístico atual, de 2015, no mundo da música mainstream do Brasil, e quiçá do planeta inteiro, num substrato vergonhoso de subcultura de massa perpetrada pelos marqueteiros e seus malditos pau-mandados, os famigerados “formadores de opinião”.
Portanto, O Voo do Marimbondo trata-se de um trabalho de muita qualidade artística, cercado de predicados.


A primeira canção, chamada “1º de abril”, remeteu-me à jovem guarda, mas ao contrário da ingenuidade extrema daquela escola musical pop dos anos sessenta, e sua inerente aproximação com o brega popularesco, tem muito mais vigor musical e poético. Muito bacana a intervenção melodiosa do trompete do convidado Paulo Roberto Pizzulin, trazendo-me lembranças de Burt Bacharah. Outro convidado nessa faixa, André Knobl, faz um belo solo de sax. E em algumas intervenções de ambos juntos, um certo sabor de Soul Music muito me agradou. Brincando com a questão da mentira, Ceah escreveu uma letra que chega a ser desconcertante em alguns aspectos.
Um exemplo de mega sinceridade de expressão : “Mas se todos vão, eu volto louco pela contramão / Procurando em qual bifurcação eu perdi a acidez/ Pra jogar em tanto açúcar”...

A seguir, na canção “Segunda –Feira Será”, impressionou-me a linha de baixo construída por Marcião Gonçalves. Conheço-o há muitos anos, é meu amigo, eu sei, mas preciso dizer : quase todo guitarrista toca baixo, pela semelhança entre os instrumentos que são da mesma família das cordas. Quando o conheci, era um exímio guitarrista e um dia me disse que migrara para o baixo. OK, pensei, ele vai fazer licks de guitarra no baixo, como quase todo o guitarrista que se arrisca no bólido de quatro cordas, mas não, Marcião, desenvolveu-se como baixista de uma forma impressionante e de fato, é como se tivesse uma chave de liga e desliga dentro do cérebro, pois quando toca baixo, raciocina como um baixista e não como guitarrista tocando baixo. Nesses termos, constrói linhas de extremo bom gosto, com poder melódico e swing de gente grande, caso do que fez no disco inteiro, mas muito realçado nessa faixa que estou citando. Uma inusitada e bonita inserção de música de raiz, com a participação do violeiro Noel Andrade, aparece no final da canção, dando-lhe um colorido todo especial.
“Segunda-Feira será dia de lutar pela vida”, um dos versos da música, nos faz pensar que o condicionamento cultural  a que fomos submetidos por séculos, enraizou a ideia tola de que qualquer ação positiva que fazemos pela nossa sobrevivência, só pode começar nesse dia em específico e que é inexoravelmente carregado de energia de desânimo, pela dura labuta da vida...    
Genial ao seu final, ouvir o toque padrão dos despertadores digitais...a segunda-feira começa assim para a maioria das pessoas deste planeta...

“Mary Jane”, é um Rock que me lembrou de certa forma a fúria garageira dos Stooges de Iggy Pop. Andamento rápido e raivoso, com uma letra quase desesperada em tom de pesadelo descrito. Uma declamação no meio da música e um inspirado baixo com leve efeito de flanger, chamaram-me a atenção, também.

Sobre “O Barco e o Porto”, tenho a dizer que o guitarrista Kim Kehl se destaca com suas intervenções de muito bom gosto. E a letra é um caso à parte :
“Joguei uma garrafa ao mar, com a frase mais linda de se escrever/ Se o barco naufragar, as marés é que vão te dizer”, diz um verso criado por Ceah...ou seja, dá para ser romântico, fazendo poesia e sem cair na breguice.

Em “A História Atual dos Talentos”, digo que o guitarrista Kim Kehl brilha muito. Suas intervenções de solos e contra-solos de inspiração country-Rock, caíram como uma luva para essa canção.   
Participação muito rica do ótimo violinista Cássio Poleto, dando mais signos caipiras norte-americanos, e com uma letra muito boa, traçando um paralelo entre o mercantilismo do mundo e o ser humano .

“Quanto custa você ?”/ “Qual o valor do teu piscar ?”/ “Qual o saldo do seu ser ?”/ “Tem troco para o que sou ?”/ “Você tem garantia ?”/ “Quanto vale a sua palavra ?”/ “O que acontece se eu quebrar ? “/ “Quanto invisto pra te agradar ?”...

Em sua construção poética, é quase como que Ceah quisesse criar um “Procon” para resolver conflitos que todo ser humano enfrenta e nem sempre consegue resolver, nem mesmo quando desabafa, deitado em divãs psicanalíticos.

“Clareia” é uma balada de qualidade.
Gostei muito da intervenção de baixo e guitarra juntos num micro solo bastante melódico. Tem também uma bela harmonia.

“Porta-Aviões e Barcos de Papel”é uma balada bastante densa. Muito bacana a participação do meu amigo Rodrigo Hid aos teclados, outro convidado do Vento Motivo para esse álbum. Com aquele timbre “quase” de “Farfisa”que estabeleceu, deu um toque psicodélico à música. Muito boa a linha de baixo novamente, e da bateria de Binho, também.

Gostei muito do solo “Stoneano” da guitarra do Kim, evocando Mick Taylor exilado na rua principal, se me permitem um excesso de euforia de minha parte, como ouvinte e resenhista.

A faixa seguinte, trata de lealdade, ética, devoção...e mais uma série de valores muito exaltados na filosofia que dá sentido às lutas marciais em geral, mas neste caso, falando do Karate.

“Karate-Do (A Liga da Justiça), fala especificamente desse universo de rígidos valores, a dar substância e sentido maior ao uso da força física por parte de tais seguidores dessa luta.
“Se combato um inimigo, é para fazer mais um amigo”, talvez soe ingênuo numa primeira audição, mas se o ouvinte tiver a paciência de entender o contexto dessa letra, poderá apreciá-la.
Boa sacada no arranjo, a inclusão de gritos e gemidos típicos de praticantes dessa arte marcial, trazendo-lhe o aspecto humano.

“A Despedida do Poeta” é uma balada bastante dramática. Muito boa a intervenção de Rodrigo Hid  ao piano e sobretudo, a performance de Kim Kehl usando o efeito do “Ebow” na guitarra, a reforçar a sua eloquência enquanto canção bastante emocional. Lembra Cazuza, em certos aspectos, a interpretação do Ceah, e a letra é um tanto quanto melancólica : “Toda vez que eu inventei o amor, eu criei a minha dor”...

Em “A Lei que Vale”, o clima é de desabafo e tem uma carga de Rock oitentista bem forte. Não é a minha praia, mas apreciei o bom solo do Kim Kehl.

A última canção do disco, é “Vem Sol, Vai Chuva”é bastante melódica. Gostei muito de uma inserção de Funk-Rock (e acho um saco viver num mundo onde toda vez que cito o Funk, tenho que explicar que não se trata daquela manifestação de baixo nível que vemos por aí, mas sim o “verdadeiro Funk”, que vem da raiz nobre do Soul e do R’n’B, e que foi imortalizado por James Brown e tantos outros artistas geniais).
Com um baixo absolutamente brilhante, Marcião Gonçalves parece estar tocando com a Sly and the Family Stone no palco da Soul Train na Philadelphia...
Muito legal também a inclusão de um clavinete “Stevewonderiano”, e pilotado pelo Rodrigo Hid.
E absolutamente adorável o final, quando uma vinheta construída em torno da melodia e da letra da canção, traz uma criança cantando em ritmo de uma cantiga de roda...”Vem Sol...Vai Chuva”.

Sobre a capa, já elogiei o artista Diogo Oliveira, mas cabe acrescentar que a ilustração mostra uma visão de triplo alcance. É como se estivéssemos num avião, olhando abaixo, a presença de outro avião (na verdade, um caça militar em ação de guerra), sobrevoando a pista de um porta-aviões. Nas asas do caça, as figuras de dois marimbondos, estilizados como logotipo de divisões militares. Tudo em preto e branco, mas com um brilho e contraste impressionantes a realçar tessituras. Dá para ver o movimento do mar, em ranhuras muito elucidativas. Uma ilustração brilhante em minha opinião.

O encarte é recheado de informações; todas as letras e muitas fotos promocionais da banda, posando na região do cais do porto da cidade de Santos, reforçando a ideia dos porta aviões e barcos de papel, nome de uma canção; a ligação desse álbum com voo sobre o mar, e a própria ilustração da capa.

Boa produção de áudio, com a mix seguindo o padrão radiofônico pop. Particularmente gosto mais do conceito Rocker, off-Show Business, com voz mais próxima dos instrumentos, mas entendo a opção da banda e claro que imagino que pelo teor das letras, a preocupação com a inteligibilidade deve ter determinado isso, também.

Gravado nos estúdios Curumim, de propriedade do próprio Fernando Ceah, com produção de Carlos Perren, um profissional bastante competente e extremamente acessível.

Gostei bastante dos timbres dos instrumentos, principalmente o baixo, e não é porque sou baixista, pois quem me conhece, sabe bem que não escuto música prestando atenção nesse instrumento em específico. Mas realmente o brilho e o peso do baixo, ficaram excelentes, só realçando ainda mais a performance matadora de Marcião Gonçalves.

Luizinho Mazzei cuidou da mixagem e Lampadinha, fez a masterização. Fotos a cargo de Marco Estrella.
Lançado pelo selo próprio, Curumim, a banda vem divulgando-o com bastante empenho e obtendo bons resultados.


Recomendo esse trabalho, certamente e reforço a ideia de que se o Rock brasileiro parece morto, na verdade, nos subterrâneos off-mainstream ele vive e muito bem, com dúzias de artistas criativos, caso do Vento Motivo.
E se tais artistas como o Vento Motivo entre eles, não estão fortes na mídia mainstream, é por pura opção dos poderosos que a dominam, e a manipulam há décadas, impedindo que vários artistas talentosos tenham acesso, por conta de seus outros interesses escusos. Só por isso.
Conheça melhor esse trabalho, visitando o Site oficial da banda :
www.ventomotivo.com.br 

Só para lembrá-los que esta é uma coluna em que coloco artigos e matérias escritas por profissionais gabaritados e que serão úteis para os estudantes e apreciadores de música. 
Um breve release do Luiz feito pelo próprio:
Sou músico e escrevo matérias para diversos Blogs. Aqui neste Blog particular, reúno minha produção geral e divulgo minhas atividades musicais. Como músico, iniciei minha carreira em 1976, tendo tocado em diversas bandas. Atualmente, estou atuando com Os Kurandeiros.
Espero que curtam mais esta super banda e este disco bem legal de rock n'roll.
Abraços e até a próxima coluna!

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Documentário do Mês - Sobre amigos e canções (Clube da Esquina)


Olá pessoal!

O documentário deste mês é sobre o movimento que ficou conhecido como "Clube da esquina" e que tinha entre seus nomes os fantásticos músicos Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso, Toninho Horta, entre outros, além dos letristas Marcio Borges e Fernando Brant.
Este documentário feito para um trabalho final do curso de Jornalismo da PUC-SP com apoio da TV Cultura conta com entrevistas com os músicos que fizeram parte do movimento. 


Ficha técnica
Direção e Roteiro: Bel Mercês e Leticia Gimenez
Edição: Thais Cortez
Apoio: TV PUC / TV Cultura

Abraços e até a próxima coluna!

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Sugestão do Mês - José Miguel Wisnick - O som e o sentido



Olá pessoal!

Na coluna deste mês temos a sugestão de um dos melhores livros sobre música já lançados em nosso país, o livro "O som e o sentido - Uma outra história das músicas" do autor José Miguel Wisnick.


O livro fala sobre música com uma ótima narrativa e os assuntos mais complexos são postos de maneira bem natural e de fácil entendimento. Indico este livro para aqueles que querem conhecer um pouco mais sobre música, mas acham os tratados de harmonia um tanto complexos.

Algumas informações podem ser encontradas no site da editora, no link:

Aqui neste link temos um ótimo fichamento do livro:
https://gpesc.wordpress.com/2010/01/19/wisnik-1999-%E2%80%93-o-som-e-o-sentido/

Vídeo


Ficha técnica (do site da editora Companhia das letras)

Livro: O SOM E O SENTIDO - Uma outra história das músicas
Autor: José Miguel Wisnik
Capa: Elaine Ramos
Páginas: 288
Formato: 16.00 X 23.00 cm
Peso: 0.449 kg
Acabamento: Brochura
Lançamento: 29/09/2017
ISBN: 9788535929690
Selo: Companhia das Letras

Abraços e até a próxima coluna!

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Transcrição - Duran Duran - Rio


Olá Pessoal!

Nesta semana temos a transcrição da música "Rio" da banda Duran Duran com o baixista John Taylor disponível para os alunos do meu curso de contrabaixo presencial e online.

Para maiores informações sobre o curso entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abraços e até a próxima matéria!

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Harmonia - Aula 08 - Escalas Menores - Parte 1


Olá pessoal!
Estamos de volta para mais uma aula de harmonia. Nesta semana iniciamos os estudos das escalas menores. As escalas menores são divididas em três tipos: natural, harmônica e melódica. Assim, como a escala maior, estas escalas irão ter os seus próprios campos harmônicos e combinações melódicas.
A primeira escala que aprenderemos é a natural.

Escala Menor Natural

A escala menor distingue-se da escala maior pela terça, sexta e sétima que são menores, ou seja, a escala menor natural é formada pelos intervalos de F, 2, 3m, 4, 5, 6m, 7.

Exemplo em Dó.

Dó Maior =  T (C), 2 (D), 3 (E), 4 (F), 5 (G), 6 (A), 7M (B)

Dó Menor =  T (C), 2 (D), b3 (Eb), 4 (F), 5 (G), b6 (Ab), 7 (Bb)

Veja a disposição de tons e semitons.

E agora a principal digitação desta escala.


Estude a parte teórica e também a parte prática da escala menor partindo de várias fundamentais como fizemos com a escala maior na coluna anterior.

Vídeo


Na próxima coluna seguiremos com as escalas menores.
Abraços e bons estudos!