terça-feira, 30 de junho de 2020

Transcrição para Alunos - Bob Marley - I Shot the Sheriff


Olá Pessoal!

Nesta semana temos a transcrição da linha de baixo da música "I Shot the Sheriff" do cantor Bob Marley disponível para os alunos do meu curso de contrabaixo presencial e online.

Esta transcrição faz parte de um acervo com mais de 1000 linhas de baixo disponíveis como material de apoio para as minhas aulas de contrabaixo presencial e on-line.

Para maiores informações sobre o curso entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abraços e até a próxima matéria!

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Artigos e Resenhas - CD Simbiose / Arcpelago - Por Luiz Domingues


Olá pessoal! 

Estamos de volta com mais uma coluna Artigos e Resenhas aqui no nosso site. Dessa vez o sensacional escritor Luiz Domingues nos fala sobre o álbum da banda "Arcpelago" chamado Simbiose. Luiz novamente nos presenteia com a apresentação de um sensacional álbum de rock progressivo, vale a pena conferir.

A matéria original pode ser encontrada neste link.


Lembrando que o nosso amigo possui três blogs diferentes que estão nos links abaixo.
http://luiz-domingues.blogspot.com.br/

Um breve release do Luiz feito pelo próprio:

Sou músico e escrevo matérias para diversos Blogs. Aqui neste Blog particular, reúno minha produção geral e divulgo minhas atividades musicais. Como músico, iniciei minha carreira em 1976, tendo tocado em diversas bandas. Atualmente, estou atuando com Os Kurandeiros.


Sem mais, vamos ao texto do Luiz:

CD Simbiose / Arcpelago - Por Luiz Domingues


Que a vertente do Rock Progressivo setentista foi a mais vilipendiada da história, por detratores de toda a espécie, creio não haver dúvida alguma, nesta altura dos acontecimentos, século XXI a caminho de encerrar a sua segunda década de existência. 

Fruto de motivações nada nobres, tal ataque causou um estrago e tanto e o resultado foi o que verificou-se a seguir, com a criação de uma paradigma infame a ditar a norma para que essa escola estética passasse a ser odiada pelas gerações posteriores, sem questionamentos. Por sorte, nem todos aceitaram ser tratados como membros de uma boiada e assim, houve quem não aceitou a regra imposta e desses poucos abnegados resistentes, continuou-se a respeitar e admirar tal vertente, para que graças à tal resistência heroica, ao estilo de verdadeiros "maquis", o gênero pudesse sobreviver, ainda que a habitar o mundo underground, para manter a chama acesa, mesmo que sob uma proporção ínfima. 

Por conta de tal persistência, eis que jovens (que em tese nem deveriam saber o que representou tal estética oriunda de tantas décadas atrás), surgiram no panorama artístico, espalhados pelo mundo, a montar bandas, fomentar uma cena e reviver o mais puro Art-Rock de outrora. E claro, dentro do corolário do Rock Progressivo, ou seja, a respeitar as suas mais belas tradições a versar pela sofisticação musical, sob inúmeros aspectos. 

Por exemplo, o apreço inerente pela música erudita, e à Folk music de raiz europeia, os dois pilares da alma mater do estilo, além da extrema preocupação em caprichar nos arranjos individuais de cada instrumentista e da banda como um todo, fora o esmero na produção dos timbres, na respectiva resolução do áudio, ao buscar-se o produto final. Um típico fã de Rock progressivo não presta atenção apenas na melodia cantada como uma canção Pop qualquer que toca no rádio ou que ouve forçosamente em uma "balada", mas vai fundo na sua prospecção por todos os detalhes e vibra com cada elemento dentro da obra de um artista. 

Certamente por ser um gênero onde a sofisticação musical é uma marca registrada, o apuro do artista é automático na elaboração de sua obra, o que faz desse estilo, algo muito especial, sem nenhum demérito a outras escolas dentro do Rock, mas a deixar claro que para tocar Rock Progressivo, é preciso ter embasamento técnico, teórico e conhecimento de áudio para mediante tal carga de bagagem mais avantajada, ser possível pleitear a atenção dos exigentes fãs desse estilo. Ou seja, isso explica muita coisa ocorrida muitos anos atrás, como por exemplo a ação da parte dos marqueteiros inescrupulosos que apostaram em slogans infames como: “I Hate Pink Floyd”... pois avacalhar o estilo era mais fácil do que optar por estudar por anos a fio, para fazer parte dessa cena, mas enfim, não dá para voltar em 1977, infelizmente, para mudar o que aconteceu ali, em termos de vilipêndio ao gênero...

O importante é que apesar do ataque massacrante, o estilo mostra-se vivo em pleno 2018, e dessa forma, festivais de Rock Progressivo multiplicam-se pelo Brasil e diversos países, a apresentar uma gama enorme, a mostrar bandas jovens, além de até dar margem a revitalizar bandas clássicas dos anos setenta e assim, diante desse panorama alvissareiro, hoje eu tenho o prazer de comentar sobre o trabalho de uma banda carioca e moderna, chamada: “Arcpelago”, que mergulhou fundo na sonoridade clássica do Rock Progressivo setentista e lançou o CD “Simbiose”, com muitos méritos.

Sob múltiplas e ótimas influências advindas da parte de artistas clássicos dessa escola, esse ótimo quarteto progressivo apresenta um som coeso, muito bem engendrado harmônica; rítmica e melodicamente, além de mostrar inspiração nas composições e um trabalho muito bom nos arranjos, sem deixar de mencionar um áudio excepcional, com valorização total de timbres vintage, um verdadeiro oásis para os apreciadores dessa escola sofisticada e exigente por natureza. 

Através do CD “Simbiose”, o Arcpelago apresenta seis canções muito interessantes, algumas inclusive com longa duração, uma marca registrada do Rock Progressivo tradicional, isto é, com o claro uso do recurso das suítes, típico elemento herdado da música erudita, onde a construção de uma peça complexa é permeada por diversas partes, mas a comunicar-se entre si e a manter um elo primordial como ponto de referência. E até faixas bem curtas, bem próximas da Folk Music.


O álbum abre com “Sopro Vital”, sob início a insinuar-se sinfônico. Mas rapidamente entra em climas mais amenos onde o timbre do órgão Hammond, sob ação rápida da caixa Leslie, logo demarca onde estamos a pisar, isto é, sob o porto seguro do Prog Rock clássico. 

Adorei a base da guitarra, com muita energia e os detalhes com outros teclados são muito inspiradores. O timbre do baixo é absolutamente matador. Um Rickenbacker, modelo 4001, nas mãos de um baixista de alto quilate (Jorge Carvalho) e sob a preocupação em timbrar como antigamente, faz toda a diferença. Lembrou-me o trabalho de diversas bandas europeias setentistas incríveis que eu tenho certeza que os rapazes também gostam, mas não vou enumerá-las aqui, pois a minha idiossincrasia não importa neste momento e o que interessa-me neste caso é enaltecer a sonoridade do Arcpelago. 

Gostei muito do solo fantasmagórico feito através do sintetizador, Mini Moog (o ótimo tecladista, Ronaldo Rodrigues, é o piloto das teclas dessa banda) e também o solo de guitarra, belíssimo, ao final da canção (Eduardo Marcolino é o guitarrista neste disco, mas nos dias atuais a guitarra da banda é comandada por Diogo Aratanha), em momento de desdobrada rítmica, providencial pela beleza.

É ótimo o trabalho do baterista (Renato Navega), com técnica e muita criatividade em seus desenhos rítmicos e muito bom gosto nas sutilezas empreendidas sobre as campanas dos pratos. A parte cantada é pequena, mas muito bonita a evocar quase uma inspiração sutil pelo canto gregoriano. A letra é bem típica das preocupações de um letrista Progger padrão, ou seja, a expressar busca pela reflexão existencial mais profunda, a destoar completamente do horror popularesco que ouve-se através da mídia mainstream da atualidade, portanto, como é bom saber que há vida inteligente ainda, neste planeta.

"Distância entre um Dia e Outro” começa com um piano elétrico muito bem pontuado e um baixo violento, no uso e abuso de distorção, versado nas mais belas tradições de baixistas como: Greg Lake e John Wetton. A base da guitarra é pesada, dissonante e muito instigante a lembrar claramente o trabalho do King Crimson, em seus melhores dias vividos na década de setenta. O baterista dá um show, não apenas pelas suas viradas técnicas a buscar elementos jazzísticos, mas também na condução, com uma caixa com o som "seco" e um trabalho brilhante realizado ao chimbau e pratos de condução, ou seja, é óbvio que o genial baterista, Bill Brufford, influenciou-o bastante, que maravilha.

A terceira faixa, “Ebulição dos Tempos” começa com um riff forte, auxiliado por acentos marcantes. Gostei bastante do solo de guitarra, com timbre encorpado e a bela melodia proposta pelo Mini Moog. E mais uma vez a linha de baixo e bateria mostrou virtuosismo e uma sincronicidade perfeita. Sobre a letra, busca-se novamente o tom da seriedade como seu norte. Gostei da frase:

“Almas vazias choram a Liberdade 
Lágrimas aflitas banham a ocisão 
E afogam entre as vistas a regeneração”

“Cidade Solar” é outra canção instrumental. A levada inicial do baixo, sob um típico Riff versado pelo Hard-Rock setentista, trabalha com tônica e oitava como base primordial e por si só, já agradou-me muitíssimo, mas vou além, pois preciso observar que o timbre espetacular, impressiona. Possui um estalo médio agudo que eu particularmente aprecio muito e quando o Jorge informou-me que nesta faixa usou um baixo Fender, modelo Mustang, fiquei muito impressionado com o resultado, visto que a grosso modo parecia o timbre mais agressivo do Fender, modelo Precision. O trabalho dos sintetizadores é mais uma vez muito bom. Ronaldo é um grande tecladista, piloto de tecladeiras setentistas, com maestria. O arranjo da guitarra está igualmente excelente, tanto base, quanto solo.

“Universos Paralelos” é uma faixa curta, com delicioso sabor Folk Rock. Lembra muito o trabalho de bandas europeias marcantes da década de setenta, mas também de brasileiras similares. É belíssimo o violão conduzido ao estilo "batido" e também a melodia central conduzida pela guitarra. Já a mencionar o trabalho do Mellotron, este é emocionante. Só quem viveu a década de setenta com intensidade sabe o quanto o timbre desse instrumento é marcante ao extremo. Difícil achar tal teclado original, disponível hoje em dia e acredito que o Ronaldo usou um simulador, mas o timbre ficou muito fidedigno, uma beleza.

A formação do Arcpelago, que gravou o CD Simbiose, com o guitarrista, Eduardo Marcolino (canto inferior à direita).

A última faixa do álbum, “Dentro de Si”, lembra muito o trabalho de bandas progressivas brasileiras e setentistas. Mais uma vez o trabalho do baixista, Jorge Carvalho, impressiona pela sua técnica e criatividade, além do timbre impressionante. Novamente a pilotar um Rickenbacker, desta feita no uso de um modelo 4003, o som do baixo é um massacre sonoro de tão bonito pelo timbre e corpo, robusto como ele só. Em alguns momentos onde sobram notas, a ressonância do “sustain” que ele deixa é incrível, mesmo. Gostei muito dos solos; o de Mini-Moog, a base com órgão Hammond, além de mais uma vez fazer uso de piano elétrico em alguns detalhes e um solo de guitarra muito melódico, a la David Gilmour. A letra da canção mais uma vez investiu no humanismo reflexivo, sob introspecção analítica, algo muito incomum nos dias atuais, ainda bem...

Sobre a capa do álbum, a ilustração é simples em seus traços a mostrar uma arte subjetiva. Sugere a presença dos quatro componentes da banda, unidos em uma espécie de mônada, ou seja, algo bem sutil e tudo sob cores leves, em tom pastel. Toda a concepção do design gráfico da capa e encarte, foi obra de Fernanda Pio. Com fotos da banda, individuais e coletiva, por Patrícia Soransso e Vítor Granja. O álbum foi gravado entre dezembro de 2014 e setembro de 2015. Gravação e mixagem sob a responsabilidade de Eduardo Magliano e masterização por Pedro Garcia.

A destacar-se o press-release no encarte, assinado pelo histórico jornalista cultural, Joel Macedo, membro da equipe original da Rolling Stone Brasileira, no início dos anos setenta e sedimentado escritor e tradutor de livros internacionais, há muitos anos.

Eis o álbum “Simbiose”, na íntegra para o leitor degustar o trabalho do Arcpelago :



Eis o Link para assistir no You Tube :

Formação do Arcpelago nesse álbum :

Eduardo Marcolino - Guitarra e Violão
Jorge Carvalho - Baixo
Renato Navega - Bateria
Ronaldo Rodrigues - Teclados e Voz

Em 2018, o guitarrista titular da banda era Diogo Aratanha.

Para conhecer melhor o trabalho da banda, acesse:

Canal do You Tube:

Página do Facebook:

Contato direto com a banda:
@arcpelago

Para encerrar, eu nunca acreditei nos argumentos falaciosos que embasaram o vilipêndio covarde que o Rock Progressivo recebeu ao final dos anos setenta e por conta de tal convicção não abalada, continuei firme e forte a apreciar essa escola, com muita ênfase, portanto, é com alegria que vejo, após quatro décadas decorridas da deflagração da ogiva nuclear por parte de seus detratores, que o gênero sobreviveu e dá mostras de revitalização. Dessa forma, saúdo o trabalho do Arcpelago e desejo-lhe uma longa carreira, com mais trabalhos tão bem feitos ou ainda melhores que este CD, “Simbiose”, que é muito bom, a surgir no futuro.

É isso aí!
Espero que gostem desta resenha e o principal, conheçam o som desta banda.

Abraços e até a próxima!

terça-feira, 23 de junho de 2020

Harmonia Aplicada no Contrabaixo - Aula 10


Olá pessoal!

No site e no meu canal oficial do Youtube, tem disponibilizado gratuitamente um curso de harmonia com texto e uma videoaula sobre o assunto passado.

O texto da décima aula está neste link:


O vídeo está neste link:


Inscreva-se no canal do youtube:

Acompanhe todas as aulas que tenho lançadas por lá.

Abraços e bons estudos!

sábado, 20 de junho de 2020

Apostrophe' Trio - Corações da Noite


Olá pessoal!

Este é o clipe da música "Corações da Noite" do Apostrophe' Trio.


Informações:

Apostrophe' Trio
Música: Corações da Noite
Autor: Fernando Tavares

Performance:
Lucas Fragiacomo - Guitarra
Fernando Tavares - Contrabaixo
Thiago Sonho - Bateria

Filmado no Family Mob por Bruna Torrezani
Editado por Renata Pereira

terça-feira, 16 de junho de 2020

Transcrição do Mês - Iron Man - Black Sabbath


Olá Pessoal!

Nesta semana temos a transcrição da linha de contrabaixo da música  "Iron Man" da banda Black Sabbath, esta música conta no baixo com o genial Geezer Butler disponível gratuitamente no meu site.

Iron Man - Black Sabbath

Link para Transcrição Completa - Clique aqui


Esta transcrição faz parte de um acervo com mais de 1000 tablaturas/partituras que são usadas como material de apoio nas aulas do meu curso de contrabaixo presencial e on-line.

Para maiores informações sobre o curso entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Bons estudos e até a próxima coluna!

terça-feira, 9 de junho de 2020

Técnicas para Contrabaixo - Slap - Aula 06


Olá pessoal!

Nesta semana continuaremos a coluna de Slap, trabalhando agora com os slides. Esta técnica consiste em arrastar a mão pelo braço do instrumento fazendo a nota chegar o ponto em que está indicada até o fim do traço.

Exercício 1


Neste primeiro exercício temos uma ideia com slide utilizando a colcheia como célula rítmica.


Exercício 2


Neste exercício temos a mesma ideia que a anterior com uma variação na colocação do slide.


Exercício 3


Agora temos o slide seguido de um thumb e um pop.

Exercício 4


Neste exercício o slide é feito no pop.


Esta sequência pode ser praticada em cima da música “Allright” do Jamiroquai, apesar de a harmonia ser um pouco diferente as tônicas tocadas são iguais.

Vídeo


Pratique estes exercícios e tente aumentar a velocidade aos poucos, é muito interessante a sonoridade destas ideias quando tocadas em uma velocidade mais rápida.

Procure estudar e tirar algumas músicas dos baixistas que utilizam esta técnica. A partir das próximas colunas estudaremos ideias mais complexas.

Abraços e até a próxima coluna!

sábado, 6 de junho de 2020

Baixista do mês - Mike Rutherford


Olá pessoal!

Nesta semana temos uma coluna sobre o baixista Mike Rutheford no site.

Nome: Michael John Cleote Crawford Rutherford


Nascimento: 2 de outubro de 1950 em Guildford, Surrey

Bandas: Genesis

Discografia:


-Solo
1980-Smallcreep's Day
1982-Acting Very Strange

-Genesis
1969 - From Genesis to Revelatio (reeditado em 1974 como In The Beginning/reeditado em 1980 como Where The Sour Turns To Sweet)
1970 - Trespass
1971 - Nursery Cryme
1972 - Foxtrot
1973 - Genesis Live
1973 - Selling England by the Pound
1974 - The Lamb Lies Down on Broadway
1976 - A Trick of the Tail
1976 - Wind and Wuthering
1977 - Spot the Pigeon (EP)
1977 - Seconds Out
1978 - ...And Then There Were Three
1980 - Duke
1981 - Abacab
1982 - Three Sides Live
1982 - 3 X 3 (EP)
1983 - Genesis
1986 - Invisible Touch
1987 - Live At Wembley Stadium
1991 - We Can't Dance
1992 - The Way We Walk, Vol. 1: The Shorts
1992 - The Way We Walk, Vol. 2: The Longs
1997 - Calling All Stations
2007 - Live Over Europe 2007

Video Link:


Website: www.genesis-music.com

Abraços e até a próxima coluna!

terça-feira, 2 de junho de 2020

Transcrição para Alunos - The Beatles - Day Tripper


Olá Pessoal!

Nesta semana temos a transcrição da linha de baixo da música "Day Tripper" da banda The Beatles com o sensacional baixista Paul McCartney disponível para os alunos do meu curso de contrabaixo presencial e online.

Esta transcrição faz parte de um acervo com mais de 1000 linhas de baixo disponíveis como material de apoio para as minhas aulas de contrabaixo presencial e on-line.

Para maiores informações sobre o curso entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abraços e até a próxima matéria!