segunda-feira, 22 de abril de 2024

Exercícios - Parte 3 - Exercícios elementares para mão esquerda com três notas por corda

 

Olá, pessoal!

Nesta semana, trago a terceira coluna de exercícios de técnica, na qual abordarei diversos pensamentos sobre o desenvolvimento de uma técnica mais precisa para as mãos direita e esquerda.

Nas duas primeiras colunas, abordamos os exercícios elementares para a mão direita e esquerda, e hoje avançamos para os exercícios elementares destinados à mão esquerda feitos com três notas por corda.

Links:
Coluna 1 - http://www.femtavares.com.br/2017/01/exercicios-parte-1.html

Coluna 2 - http://www.femtavares.com.br/2017/01/exercicios-parte-2.html

Este material faz parte de um acervo produzido por mim, relacionado às minhas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


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Pratique esses exercícios regularmente, explorando diferentes regiões do braço do instrumento para aprimorar ainda mais a destreza e a sonoridade na mão esquerda.

Lembrando que este material faz parte de um acervo produzido por mim, relacionado às minhas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares é mestre em Musicologia pela ECA-USP, pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).


quinta-feira, 18 de abril de 2024

EP - Apostrophe' Duo -Smoking Pipe

 

Olá pessoal!

Em 2023, lançamos o novo EP do Apostrophe' em formato duo, chamado Smoking Pipe.

Ele está disponível em todas as plataformas de streaming. Alguns Links para escutar o álbum são:

Spotify: https://open.spotify.com/album/0b1dKsSAhvrP6YoetxXXdV?si=Tqj_N4iuRJ62Kbupse_jVg

Deezer: https://deezer.page.link/NiiSzyV6Qp6pZZLcA

Apple: https://music.apple.com/us/album/apostrophe-duo-ep/1677683263

Youtube:

O EP Smoking Pipe do Apostrophe' Duo é o segundo trabalho do projeto Apostrophe'. 

Desta vez o contrabaixista Fernando Tavares e o guitarrista Lucas Fragiacomo se reuniram para gravar um EP com quatro músicas, sendo três inéditas e uma regravação da faixa Apostrophe' em formato Jazz.

Esse álbum foi composto no primeiro semestre de 2022 e registrado no início de 2023. 

As gravações possuem um clima ao vivo, pois o Duo procurou manter a sonoridade que conseguiu extrair nos ensaios. O álbum foi gravado no Insound estúdio e é o primeiro a sair pela Insound Produtora e contou com a produção de Clayton Souza, mais sobre a produtora no link https://insoundprodutora.com/.

A capa foi criada pelo artista Pedro Terra que utilizou um quadro do artista plástico Gilberto "Giba" Tavares como fonte principal.

O designer e o logo da banda foram feitos por Rommel Lima.


As faixas são:

1 - Smoking Pipe - Fernando Tavares / Lucas Fragiacomo

2 - Apostrophe - Fernando Tavares / Lucas Fragiacomo

3 - Sons da Mente III - Lucas Fragiacomo

4 - Ventos da Liberdade II - Fernando Tavares / Lucas Fragiacomo


O álbum está em todas as plataformas de streaming.


quinta-feira, 4 de abril de 2024

Álbuns Clássicos - Led Zeppelin - IV


Olá pessoal!

Nesta semana, apresentamos uma coluna sobre o álbum IV da banda Led Zeppelin.

Essas matérias fazem parte de um acervo produzido pelo autor e estão relacionadas às suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Este quarto álbum de estúdio do Led Zeppelin foi lançado em 8 de novembro de 1971. Curiosamente, não possui um título oficial mencionado na capa, sendo frequentemente conhecido como Led Zeppelin IV, seguindo a linha dos três álbuns anteriores da banda. Os catálogos da Atlantic Records costumam fazer referência a ele como Four Symbols (Quatro Símbolos) e The Fourth Album (O Quarto Álbum). Enquanto o guitarrista Jimmy Page geralmente se refere a ele como Led Zeppelin IV em entrevistas, o vocalista Robert Plant simplesmente o chama de "o quarto álbum, nada mais"



Faixas:

01-Black Dog (Page/Plant/Jones) – 4:57
02-Rock and Roll (Page/Plant/Jones/Bonham) – 3:40
03-The Battle of Evermore (Page/Plant) – 5:52
04-Stairway to Heaven (Page/Plant) – 8:02
05-Misty Mountain Hop (Page/Plant/Jones) – 4:38
06-Four Sticks (Page/Plant) – 4:45
07-Going to California (Page/Plant) – 3:31
08-When the Levee Breaks (Page/Plant/Jones/Bonham/Minnie) – 7:08

Membros da banda
Jimmy Page – guitarra acústica, guitarra eléctrica, bandolim, produtor, remasterização, remasterização digital.
Robert Plant – voz, harmónica.
John Paul Jones – baixo, sintetizador, teclado, bandolim, gravação.
John Bonham – bateria.

Músicos adicionais
Ian Stewart – piano (em "Rock and Roll", não creditado)
Sandy Denny – voz (na faixa 3)

As faixas mais importantes deste álbum são "Black Dog", "Rock And Roll" e "Stairway to Heaven", mas também merecem destaque "Misty Mountain Hop" e "Going to California".


Spotify:


Abraços e até a próxima coluna!

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Transcrição - Meu Irmão É Um Cara Livre!?


Olá pessoal!

Em 2017, lancei um CD com o Apostrophe' Trio e disponibilizarei as transcrições aqui neste site ao longo deste ano.

Neste mês, temos a música Meu irmão é um cara livre?!, lançada no álbum Apostrophe' de 2017.

É possível ouvir o álbum no Spotify, no YouTube ou em outras plataformas de streaming.

Youtube:



Meu Irmão é um Cara Livre?!?!


A transcrição desta semana corresponde à música "Meu irmão é um cara livre?!", presente no álbum do Apostrophe' Trio de 2017.

A composição desta música segue uma forma estrutural composta por duas partes distintas: Intro-A-A-B-B-A-Solo de bateria = B-B-A-B (4x).

A introdução da música consiste em um Dm, Ad libitum.

Na parte A, a melodia é construída com base na escala de Ré menor Dórico, sobre os acordes de Dm7, Fmaj7, Cmaj7 e Bm7(b5). A dificuldade da melodia reside na sua estrutura rítmica, que incorpora diversas quiálteras e variações de velocidade no fraseado, além de empregar a fórmula de compasso 5/4. Esta melodia é sincronizada com a bateria. Curiosamente, a melodia foi inicialmente escrita para saxofone, com um contraponto executado por um vibrafone, originalmente configurada em um ritmo Reggae em 5/4, ao invés de um baião.

Na parte B, a melodia segue a ideia da parte A, porém executada pela guitarra, enquanto o baixo toca a figura rítmica do baião e os acordes utilizados são Dm7 e Cmaj7. Essa parte também serve como base para o solo de bateria.


Transcrição

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Apostrophe' Trio: Meu irmão é um cara livre?!

Música por Fernando Tavares

Performance:
Fernando Tavares: Contrabaixo
Lucas Barbosa Fragiacomo: Guitarra
Thiago Sonho: Bateria

Gravado, mixado e masterizado por Armando Leite no Estúdio Tecnoarte!
Produzido por Fernando Tavares

Vídeo

Aqui temos uma performance do trio executando a música no estúdio Family Mob.


Ficha técnica do vídeo:
Meu Irmão É Um Cara Livre!?
Música por Fernando Tavares

Performance por:
Fernando Tavares: Contrabaixo
Lucas Fragiacomo: Guitarra
Thiago Sonho: Bateria

Filmagem por Bruna Torrezani
Edição de vídeo por Renata Pereira
Mixado e Masterizado no Family Mob

Abraços e até a próxima coluna!

quinta-feira, 28 de março de 2024

Artigo - Revista MUSICA THEORICA 2020, V. 5.2 - É assim, porque é assim que tem que ser...

 Olá pessoal!


Estou aqui hoje para falar do trabalho "É assim, porque é assim que tem que ser: a retórica galante nos motetes de José Maurício, observada no uso da pedagogia dos partimenti, da gramática das schemata e da oratória musical". Ele foi escrito por Diósnio Machado Neto, Fernando Tavares, Rodrigo Lopes da Silva e Gustavo Caum e Silva e saiu na revista MUSICA THEORICA 2020, V. 5.2.

Ele pode ser encontrado no link: https://revistamusicatheorica.tema.mus.br/index.php/musica-theorica/article/view/167 

Resumo do artigo

A música no universo galante tinha como teleologia objetivar processos sociocomunicativos através da experiência compartilhada de figuras musicais, campos expressivos, esquemas harmônicos (contrapontísticos) e modelos dramáticos transformados em oratória musical (onde a forma se inclui). Estes parâmetros se desdobravam por uma técnica composicional onde cada elemento estava devidamente articulado com uma ideia a se expressar; ou seja, cada elemento tinha uma função e objetivo dentro da estrutura. Assim, frases e cadências, campos expressivos e figuras de retórica, existiam sempre numa relação das partes com o todo. Era o que, na música, se desprendia do esforço de se alinhar a uma ideia hegemônica nos círculos cultos setecentistas: uma lógica de invenção pelo princípio da Ars Combinatória de Leibnitz. O presente texto trata de mostrar, primeiro, como a regência desse processo se dava sob uma mentalidade cognitiva operada pela ideia de Retórica Musical. Segundo, como era assimilada e operacionalizada como pedagogia, processo criativo e expressão ideológica, enquanto discurso musical. Para tanto, usaremos excertos de motetes do compositor carioca José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) para decantar vários elementos expressivos relacionando-os com modelos aprendidos através da pedagogia dos partimenti e, também, dos processos combinatórios dos esquemas retóricos para construção de pictorialismos naturais da escrita motetistica. Neste sentido, o estudo mostra como tonalidades, cadências, harmonia, schemata e métricas estão articuladas como processos oratóriais que interpretamos ser a ideia de redenção. O texto, diga-se, apresenta resultados de uma linha de pesquisa desenvolvida no Laboratório de Musicologia da EACH-USP sobre processos discursivos na música de José Maurício. Segue a tese das representações de valores e crenças que, metaforizados em música, se alinham com estruturas ideológicas de controle no exercício do espetáculo litúrgico nos domínios luso-brasileiros.

PALAVRAS-CHAVE: Retórica Musical. José Maurício Nunes Garcia. Partimenti e Schemata. Música no Brasil Colonial.

Abraços e até a próxima coluna!


Fernando Tavares é pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).
É Mestre e Doutorando em Musicologia pela ECA-USP e é bolsista da CAPES.
"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001
"This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001"

segunda-feira, 18 de março de 2024

CD - Apostrophe' Trio - Apostrophe'



Olá pessoal!

Em 2017 eu lancei o primeiro álbum do projeto Apostrophe' em formato trio. Já escutaram o CD?

Ele está disponível em diversas plataformas de streaming.







Youtube:


Ficha técnica:


01 – Apostrophe'
02 – Clima
03 – Ilusões (Incluindo Sonhos e Realidade)
04 – Corações da Noite
05 – Sons da Mente (Parte 1)
06 – Sons da Mente (Parte 2)
07 – Thaís e a Festa
08 – Meu Irmão é um Cara Livre?!
09 – Ventos da Liberdade

Produzido por Fernando Tavares
Todas as músicas arranjadas por Apostrophe'
Guitarra Base na Faixa 07 por Sergio Casalunga, Pianos nas faixas 05 e 06 por Fernando Tavares
Gravado, Mixado e Masterizado no Estúdio Tecnoarte por Armando Leite entre Julho e Dezembro
de 2016.
Todas as músicas compostas por Fernando Tavares, exceto faixa 02 por Mozart Mello.

Abraços!

quinta-feira, 7 de março de 2024

Exercícios - Parte 2 - Exercícios elementares para mão esquerda


Olá pessoal!

Nesta semana, trago a segunda coluna de exercícios de técnica, na qual abordarei diversos pensamentos sobre o desenvolvimento de uma técnica mais precisa para as mãos direita e esquerda.

Na primeira coluna, abordamos os exercícios elementares para a mão direita, e hoje, avançamos para os exercícios elementares destinados à mão esquerda.

Este material faz parte de um acervo produzido por mim, relacionado às minhas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

PARTE 2 – EXERCÍCIOS ELEMENTARES PARA MÃO ESQUERDA 

Aqui estão os famosos exercícios cromáticos. Esses exercícios são de extrema importância para a desenvoltura no instrumento, pois auxiliam na criação de independência de movimento na mão esquerda e contribuem para a melhoria da sonoridade. Pratique esses exercícios com calma, respeitando a digitação proposta.

Para melhor aproveitamento, execute os exercícios tanto do grave para o agudo quanto do agudo para o grave, utilizando a mesma combinação. Por exemplo, suba 1-2-3-4 e desça 1-2-3-4. Essa abordagem garantirá que você desenvolva os movimentos para ambas as direções.

Tente posicionar um dedo em cada casa. Se não for possível, não se preocupe; você pode arrastar um pouco a mão. O fundamental é sempre digitar com os dedos próximos ao traste que marca a casa. O número da casa corresponde ao dedo: 1 para o dedo indicador na primeira casa, 2 para o dedo médio na segunda casa, 3 para o dedo anelar na terceira casa e 4 para o dedo mínimo na quarta casa.

Se desejar variar a região, mantenha a mesma combinação, alterando os dedos a partir da casa 5. Por exemplo, indicador na quinta casa, médio na sexta, anelar na sétima e mínimo na oitava. Em seguida, prossiga para a casa 9 e, posteriormente, para a 13.

Exercício 4:

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Pratique esses exercícios regularmente, explorando diferentes regiões do braço do instrumento para aprimorar ainda mais a destreza e a sonoridade na mão esquerda.

Lembrando que este material faz parte de um acervo produzido por mim, relacionado às minhas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Bons estudos e até a próxima coluna!

segunda-feira, 4 de março de 2024

MKK BASS SESSIONS - Programa #31 - Contrabaixo Acústico

  Olá pessoal!



Eu produzo e apresento um programa totalmente voltado ao contrabaixo na MKK Web Radio (https://mkkwebradio.com.br/) às terças 22:00. O programa já teve mais de 90 edições e assim, decidi apresentar aos ouvintes os programas anteriores para os quais fiz alguma pesquisa.

Vocês podem ouvir todos os programas no spotify ou no mix cloud, os links estão abaixo:


https://www.mixcloud.com/discover/

No programa 31 tivemos um especial com músicos que tocam Contrabaixo Acústico. Como sempre tivemos baixistas brasileiras e estrangeiras.

Lembrando que o programa inédito sempre vai ao ar quinzenalmente nas terças às 22:00 com reprise aos domingos às 20:00 pela MKK Web Radio.

Estas pesquisas são parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Programa 31


Antes de iniciar, gostaria de agradecer a colaboração do baixista Cláudio Machado, que nos indicou e alguns baixistas deste especial.

Scott La Faro

Iniciando nosso especial, adentramos o mundo de uma das lendas do jazz: Scott La Faro, um contrabaixista que elevou o instrumento a um novo patamar no estilo musical. Sua partida precoce em 1961, aos 25 anos, deixou a imaginação aberta para o estrago que poderia ter feito com uma carreira mais longa. La Faro colaborou extensivamente com Bill Evans, o célebre pianista e compositor, além de registrar sua arte com outras lendas do jazz, como Ornette Coleman e Stan Getz. Para este especial, destacamos a faixa "Onilisor" do álbum póstumo "The Legendary Scott La Faro", lançado em 1978, uma gravação de 1957 com Pat Moran no piano e Johnny Whited na bateria.

Rufus Reid

Prosseguindo na viagem pelos mestres do contrabaixo, adentramos o universo de Rufus Reid, um dos grandes do instrumento. Reid é reconhecido como um dos melhores professores de contrabaixo acústico, com notável contribuição para os play-alongs de Jazz de Aebersold. Formado na Northwestern University, em Evanston, Illinois, em 1971, apresentamos a faixa "Come Rain Or Come Shine", do álbum "Hues Of A Different Blue" de 2011, interpretada por seu trio, o Rufus Reid & Out Front, composto por Rufus no baixo, Steve Allee no piano e Duduka Da Fonseca na bateria.

Sebastião Oliveira da Paz "Sabá"

Em terras brasileiras, destacamos Sebastião Oliveira da Paz, o Sabá, uma lenda do contrabaixo no país. Sabá foi um dos pioneiros da música brasileira, deixando sua marca tanto na bossa nova quanto nos grupos de jazz. Sua passagem pelo grupo Os Modernistas e pelo trio Som Três foi de grande importância. Para este especial, selecionamos a música "Samblues" do álbum "Som Três", de 1966.

Humberto Cláiber

Outro gigante da cena instrumental brasileira é Humberto Cláiber, membro do Jongo Trio e, posteriormente, do Sambalanço Trio. Ao lado de Sabá e Tião Neto, formou a base do contrabaixo na música brasileira. Neste especial, apresentamos "Jaqueline K" do álbum "Sambalanço" de 1964, onde Cesar Camargo Mariano está no piano e Airto Moreira na bateria.

Niels-Henning Ørsted Pedersen

Agora, cruzando fronteiras, adentramos o universo do dinamarquês Niels-Henning Ørsted Pedersen, conhecido como NHOP, um dos grandes nomes do contrabaixo jazzístico mundial. Gravando com nomes importantes como Oscar Peterson, Dexter Gordon e Chet Baker, apresentamos "Oleo", de 1978, do álbum "Chops", um dueto com Joe Pass.

Miroslav Vitous

Seguimos para a Europa, onde Miroslav Vitous se destaca como um virtuose do contrabaixo acústico. Nasceu em Praga, República Tcheca, e colaborou com grandes músicos como Chick Corea, Herbie Man e Bireli Lagrene. Em destaque, a música "Infinite Search" do álbum homônimo de 1970, com um elenco de peso: Joe Henderson no sax tenor, John McLaughlin na guitarra, Herbie Hancock no piano e Jack DeJohnette na bateria.

Celio Barros

No Brasil, celebramos Celio Barros, conhecido também como astrólogo, mas cuja contribuição musical é notável. Junto ao pianista André Mehmari, destacamos "Kan Kan" do álbum "Odisseia" de 1999, em parceria com o baterista Sergio Reze.

Alex Rocha

Por fim, encerramos com o talentoso Alex Rocha, baixista do Rio de Janeiro, que trilhou sua carreira ao lado de artistas renomados como Victor Biglione, Wagner Tiso e Emilio Santiago. Apresentamos "Noites Sem Fim" do álbum "Boas Novas" de 2003, com um time de excelentes músicos: Eduardo Neves no sax, o pianista italiano Dario Galante, Xande Figueiredo na bateria e Alex Rocha no contrabaixo acústico.

E assim chegamos ao fim de mais uma MKK Bass Sessions, com um especial repleto de artistas brasileiros e estrangeiros que deixaram sua marca no universo do contrabaixo acústico.

É isso aí pessoal!

Espero que escutem o programa. Lembrando que o programa inédito sempre vai ao ar nas terças às 22:00.

Esse trabalho é parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abraços e até a próxima!

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Transcrição de Jazz - Miles Davis - Tune-Up

 


Olá pessoal!

Nesta semana, apresentamos um estudo sobre a música Tune-Up de Miles Davis.

Essa matéria faz parte da minha coleção com diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para ver alguns trabalhos e matérias que publiquei, vocês podem acessar o link

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Tune-Up

"Tune Up" teve sua estreia gravada em 19 de maio de 1953, com a presença de John Lewis no piano. Essa composição surgiu no álbum de Miles Davis, intitulado "Blue Haze", lançado em 1956, pela gravadora Prestige.

Tune-up (Miles Davis): Esta música tem como objetivo apresentar o estudo de II-V-I maior. Além disso, esta música é uma introdução ao be-bop, caracterizado como um tipo de jazz executado em andamentos elevados. Em nos estudos aconselhamos diminuir o andamento para uma velocidade confortável. A versão original está em 296bpms. 

Análise Harmônica

    • Tonalidade de D;

    • Forma: A B (16 compassos cada) com forma AABA subordinada;

    • O primeiro “A” é construído com o ii V7 I de D. No segundo “A” a ideia é transposta um tom abaixo. No “B” temos um ii V7 I de Bb, mas a melodia apresenta um novo material.

    • No último “A” da primeira repetição temos uma cadência interrompida (ii V7) com uma cadência V7 – bVI interpolada.

    • Na repetição a música é concluída com um ii V7 I de D.  




Bons estudos e até a próxima coluna!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Baixista do mês - Abraham Laboriel


Olá Pessoal!

Nesta semana, apresentamos uma coluna com o baixista Abraham Laboriel, reconhecido como um dos maiores session man ou músico de estúdio do mundo.

Essas matérias fazem parte de um acervo produzido pelo autor e estão relacionadas às suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Nome: Abraham Lopez Laboriel


Nascimento: 17 de julho de 1947 na Cidade do México

Bandas: 
Selecionadas
George Benson, Herb Alpert, Gary Burton, Chet Atkins, Larry Carlton, Billy Cobham, Joan Baez, Chick Corea, Randy Crawford, The Crusaders, George Duke, Roberto Carlos, Peter Cetera, Ella Fitzgerald, Steve Gadd, Placido Domingo, Stan Getz, Djavan, Gilberto Gil, João Gilberto, José Feliciano, Aretha Franklin, Herbie Hancock, Freddie Hubbard, Al Jarreau, Julio Iglesias, etc.

Discografia: 
-Solo
1993-Dear Friends
1994-Guidum

Vídeo Link:


Abraços e até a próxima coluna!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Transcrição - Apostrophe' Duo - Sons da Mente - Parte 3

 

Olá pessoal!

Em 2023, lancei um EP com o Apostrophe' Duo e disponibilizarei as transcrições aqui neste site ao longo deste ano.

Neste mês, temos a transcrição da música Sons da Mente - Parte 3.

É possível ouvir o álbum no Spotify, no YouTube ou em outras plataformas de streaming.


Sons da Mente - Parte 3


Esta composição foi escrita por Lucas Fragiacomo e arranjada pelo Duo. 

Transcrição

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Apostrophe' Duo: Sons da Mente

Música por Lucas Fragiacomo

Performance:
Fernando Tavares: Contrabaixo
Lucas Barbosa Fragiacomo: Violão

Gravado, produzido, mixado e masterizado por Clayton Souza na Insound Produtora!

Abraço e até a próxima coluna!

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Discografia - Fernando Tavares

 Olá pessoal!



Compartilho aqui alguns álbuns da minha discografia. Eles estão disponíveis gratuitamente nos serviços de streaming.

Deixo os links do Spotify, mas eles podem ser encontrados em outros serviços.

Apostrophe' Duo - Smoking Pipe - CD




Apostrophe' Trio - Apostrophe'  - CD



Medusa Trio - 10 Anos - CD




Medusa Trio - Peso Pesado - EP



Liar Symphony – Choosing The Live Side – CD/DVD




Dead Man Walking - All My Hate - CD



Hotspot Project – Volume 1 - CD



Lee Recorda - Olhando a Vida de Cima do Ponto Central  - CD




Maurício Fernandes - Alone in the night




Abraços e até a próxima postagem!

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Sugestão do Mês - Rush: Classic Albums - 2112 & Moving Pictures


Olá pessoal!

Nesta semana temos uma matéria especial sobre o DVD Classis Albums 2112 & Moving Pictures da banda Rush.


Esta série lançada pela Eagle Records contém vários títulos em DVD de bandas que fizeram a história da música nas últimas décadas. Neles, as bandas falam sobre os processos de gravação através das fitas originais, imagens da época e outros detalhes que envolveram a produção destes álbuns. A série é aconselhável para qualquer músico, mas obrigatória para aqueles que querem conhecer mais a fundo os processos de confecção de músicas e álbuns.
Nesta coluna vamos sugerir o DVD (também em Blue-Ray) da banda Rush, na qual os músicos Geddy Lee (voz, contrabaixo e teclados) Alex Lifeson (guitarras e backing vocals) e Neil Peart (bateria e percussão) explicam em entrevistas o que os levaram a lançar os álbuns 2112 e Moving Pictures.
Gravado em 1976 o álbum 2112, foi um divisor de águas da banda. A banda investiu em um álbum cuja faixa título ocupava todo um lado do disco e foi uma maneira de mostrar o que eles realmente queriam fazer em detrimento a todas as pressões que sofriam da gravadora para ir em uma direção mais comercial. Este álbum apontou o direcionamento que a banda teria nos próximos trabalhos com letras reflexivas e melodias complexas. 
O álbum Moving Pictures, lançado em 1981, é o álbum mais bem sucedido da banda e contém os clássicos Tom Sawyer, Red Barchetta, Limelight e a instrumental YYZ.

DVD/Vídeo, lançado em 2010

Faixas
1. Intro
2. Before 2112
3. 2112
4. A Passage To Bangkok
5. The Twilight Zone
6. Move To Moving Pictures
7. Red Barchetta
8. YYZ
9. Tom Sawyer

Bônus Material

1. 2112 Overture
2. Influences
3. Something For Nothing
4. This Is Not A drum Solo (Neil warms up)
5. Geddy On Neil And Alex
6. Neil On Geddy And Alex
7. Red Barchetta
8. Neil Waxes Lyrically
9. Tom Sawyer
10. Alex On Geddy And Neil
11. Why YYZ?
12. YYZ


Para quem quiser escutar os álbuns deixo abaixo os links do spotify

 

Abraços e até a próxima coluna!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Teoria & Análise - Estudos rítmicos - Parte 1


Olá pessoal!

Nesta semana, iniciamos os estudos de leitura rítmica aqui no site.

O estudo do ritmo é um dos aspectos mais importantes do aprendizado musical. Segundo o livro "The Rhythmic Structure of Music" de Cooper/Meyer, as estruturas rítmicas são organizadas em três modos básicos: Pulso, Métrica e Ritmo.

Este material faz parte de um acervo produzido por mim, relacionado às minhas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com.


Pulso

É a ideia primária da construção de um determinado aspecto rítmico, consistindo em uma série de estímulos que dividem uma "linha do tempo" de maneira uniforme através de batidas ou pulsações. O pulso é necessário para a existência do próximo aspecto que é a Métrica.


Métrica

Métrica é a medida do número de pulsos entre mais ou menos acentos regularmente recorrentes (COOPERMEYER). Estes pulsos devem ser um pouco mais fortes em determinados momentos para podermos distinguir a unidade métrica.

As métricas mais comuns são:

Binária (Tempo Forte + Tempo Fraco)

Ternária (Forte + Fraco + Fraco)

Quaternária (Forte + Fraco + Meio Forte + Fraco)


Exemplos:

Binária: "Desafinado" - Tom Jobim

Ternária: "Blessed Relief" - Frank Zappa

Quaternária: "Every Breath You Take" - The Police


Ritmo

O ritmo refere-se às combinações em constante mudança de durações e silêncios mais longos e mais curtos que povoam a superfície de uma peça musical (Laitz, 2012). Além disso, o ritmo também pode ser pensado como um ou mais batimentos fracos são organizados em relação a um batimento forte.

Os ritmos são representados na pauta por meio das figuras musicais de som e de silêncio, sendo que estas figuras só têm seu valor devidamente assegurados através da fórmula de compasso.

Atualmente, as figuras de som são sete:

  • Semibreve
  • Mínima
  • Semínima
  • Colcheia
  • Semicolcheia
  • Fusa
  • Semifusa.

As pausas recebem o mesmo valor que a respectiva figura de som.

Por exemplo, se uma semínima tiver o valor de 1 tempo, a pausa de semínima também valerá 1 tempo.


Livros consultados:

LAITZ, Steven Geoffrey. The complete musician: an integrated approach to tonal theory, analysis, and listening. 3. ed. New York: Oxford University Press, Inc., 2012.Cap.1 e 2

COOPER, Grosvenor, MEYER, Leonard B. The Rythmic Structure of Music. Chicago: University of Chicago Press, 1960

Na próxima coluna, começaremos a estudar as figuras e seus valores. Até lá, bons estudos! 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Exercícios - Parte 1 - Exercícios elementares para mão direita


Olá pessoal!

Nesta semana, trago a primeira coluna de exercícios de técnica, na qual abordarei diversos pensamentos sobre o desenvolvimento de uma técnica mais precisa para as mãos direita e esquerda.

Este material faz parte de um acervo produzido por mim, relacionado às minhas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Começamos com uma pequena história que busco em minha memória. Quando iniciei os estudos no contrabaixo, por volta do ano de 1994, existiam inúmeras vídeoaulas e muitos métodos que falavam sobre técnicas. Mesmo assim, procurei um professor na minha cidade, e lembro da primeira aula de contrabaixo que fiz. Sabe o que o meu professor me passou?

- Sim, um exercício para as mãos, mas não foram as famosas digitações 1234 que todos nós conhecemos. Foi um exercício que coloquei nesta edição (exercício 12). Ainda lembro das indicações que me foram passadas:

- Preste atenção e tente não levantar os dedos. Você levanta muito os dedos e perde velocidade. Assim, você não vai conseguir tocar como o Billy Sheehan ou o John Myung. Sim, naquela época, esses dois baixistas eram os grandes ícones do rock 'n' roll para um garoto de 17 anos aficionado por contrabaixo.
E ainda existe aquela velha discussão de técnica x feeling. As pessoas têm que entender que um não anula o outro. Você precisa ter uma boa técnica para executar aquilo que a música pede. Se você for como o Jeff Berlin ou o John Patitucci, que pensam em fraseados suando a colcheia em 240 bpm, realmente vai precisar de uma ótima técnica para executar o que a sua música está pedindo.

Vamos ver o que Robert Fripp, guitarrista do King Crimson, diz sobre o estudo de técnica em seu livro Guitar Circle, lançado em 2023. *Para adquirir o livro, você pode clicar nesse link: Livro - Guitar Circle - Robert Fripp

Obviamente, adaptamos para o estudo do Contrabaixo:

  • Para ser verdadeiramente um contrabaixista, é preciso praticar pelo menos uma hora por dia.
  • Procure um horário semelhante todos os dias;
  • Defina um horário - se for maior ou menor que 60 minutos, cumpra-o;
  • Reconheça o Início e o Término da Prática do Contrabaixo;
  • Comece com um objetivo, saiba o que vai praticar e por quê;
  • Preste atenção na postura;
  • O Contrabaixo vem para o corpo;
  • Altere as cordas sempre que necessário;
  • Equilibre a prática da técnica do contrabaixo com outros tópicos como: exercícios primários, estudo de escalas, repertório e diversão. (FRIPP, 2023)

Colocada a importância de se ter a técnica em dia, vamos aos nossos estudos. Eu preparei um guia desde o início, pois ao dar o meu exemplo lá em cima eu já deixei em aberto um problema que encontro em muitos estudantes. Eles estão digitando os mesmos tipos de frases sem criar as variações de movimentos que a combinação de notas pode proporcionar. Então, se você quer realmente colocar a mão no lugar, comece fazendo todos os exercícios propostos em 60 bpm, passe por todos. Eles estão em ordem de dificuldade e organizados de maneira adequada para te proporcionar uma evolução nos movimentos. Aumente os bpms de 4 em 4, e o limite do andamento é o que você conseguir. Tente sempre variar as rítmicas. Quem acompanha as colunas para contrabaixo de 6 cordas que produzo percebe o quanto digo para treinar sempre em semínimas (1 nota por tempo nos compassos de 2/4, ¾ e 4/4), colcheias (½ tempo), tercina de colcheia (1/3 do tempo) e semicolcheia (¼). Assim, conseguirão dominar tanto a unidade de tempo quanto as subdivisões mais comuns. Separe no mínimo meia hora dos seus estudos para aprimorar a sua técnica sempre que possível e tente estudar no mínimo 3 vezes por semana. Anote em uma tabela o número do exercício estudado, a subdivisão e o andamento. Vocês perceberão a evolução em menos de um mês (o Fripp sugere uma hora por dia, mas podemos separar para estudar outras coisas como frases, escalas, arpejos, etc.). Vamos lá.


PARTE 1 – EXERCÍCIOS ELEMENTARES PARA MÃO DIREITA

Os exercícios 1, 2 e 3 foram elaborados para a mão direita, alternando os dedos "i" (indicador) e "m" (médio), como indicado entre a partitura e a tablatura. Posicione os dedos onde se sentir mais confortável; alguns preferem tocar próximo à ponte (como Jaco Pastorius e Steve Harris), outros próximo ao braço (como Geezer Butler e Cláudio Bertrami), enquanto alguns escolhem uma posição intermediária (como John Myung e John Patitucci). A posição intermediária oferece uma sonoridade mais híbrida, combinando agudo da ponte e grave do braço.

Utilize sempre o toque com apoio. Na primeira, o dedo ataca a corda, e na segunda, ele descansa na corda superior. Esse toque é crucial para manter uma pegada segura e firme. Se você gosta de explorar diferentes sonoridades, pode incluir o estudo da palheta nestes exercícios para a mão direita, alterando a combinação "i" e "m" para palhetadas para baixo e para cima.


Exercício 1:

Neste exercício, toque quatro notas em cada corda.


Exercício 2:

No exercício 2, toque três notas em cada corda. Observe que cada corda começa com um dedo diferente da mão direita, mantendo a alternância nos dedos.


Exercício 3:

No exercício 3, toque duas notas por tempo.


Pratique esses exercícios com regularidade, começando em um andamento confortável e aumentando gradualmente. Mantenha a atenção na alternância dos dedos e no toque com apoio para desenvolver uma técnica sólida na mão direita.

Lembrando que este material faz parte de um acervo produzido por mim, relacionado às minhas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Bons estudos e até a próxima coluna!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

MKK BASS SESSIONS - Programa #29 - Baixistas de Fusion

Olá pessoal!



Eu produzo e apresento um programa totalmente voltado ao contrabaixo na MKK Web Radio (https://mkkwebradio.com.br/) às terças 22:00. O programa já teve mais de 90 edições e assim, decidi apresentar aos ouvintes os programas anteriores para os quais fiz alguma pesquisa.

Vocês podem ouvir todos os programas no spotify ou no mix cloud, os links estão abaixo:


https://www.mixcloud.com/discover/

No programa 29 tivemos um especial com baixistas de Fusion. Como sempre tivemos baixistas brasileiras e estrangeiras.

Lembrando que o programa inédito sempre vai ao ar quinzenalmente nas terças às 22:00 com reprise aos domingos às 20:00 pela MKK Web Radio.

Estas pesquisas são parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Programa #29 -Baixistas de Fusion



Shuggie Otis - Frank Zappa

No final dos anos 60, surgiu um estilo musical que viria a marcar uma era e influenciar gerações de músicos. Dois álbuns importantes, "In a Silent Way" de 1969 e "Bitches Brew" de 1970, ambos de Miles Davis, foram fundamentais para o desenvolvimento desse gênero.

No mesmo período, Frank Zappa lançou o álbum "Hot Rats," que trouxe elementos de jazz, rock e até música clássica. Destacamos as faixas "Little Umbrellas" e "It Must Be a Camel," assim como "Son of Mr. Green Genes," que possui fortes influências de jazz. Max Bennet atuou como baixista em todo o álbum, exceto na música especial que escolhemos para o nosso programa: "Peaches and Regalia." qeu foi gravada pelo baixista Shuggie Otis.

Essa música é notável por seu arranjo intrigante, com o baixo incorporando elementos da música negra. Em 2019, a empresa responsável pelos direitos do compositor lançou uma caixa contendo todas as sessões de gravação do álbum "Hot Rats," que agora está disponível em serviços de streaming sob o título "Hot Rats Sessions." Mergulhamos na sonoridade de "Peaches and Regalia" do álbum "Hot Rats" de 1969.

Stanley Clarke - Return to Forever

Nos anos 1970, assistimos ao surgimento de várias bandas que exploraram o fusion. Entre elas, destacam-se a Mahavishnu Orchestra, Soft Machine e o Return to Forever, esta última com a participação do lendário pianista Chick Corea. O álbum em foco conta com um elenco de músicos talentosos: Chick Corea no piano, Joe Farrell nos sopros, Airto Moreira na bateria e Flora Purim nos vocais.

O disco apresenta canções clássicas como "500 Miles High," "Light as a Feather" e muitas outras. Para esta ocasião especial, selecionamos a faixa "Spain," que se destaca por sua sonoridade espanhola, iniciando com o adágio do "Concierto de Aranjuez" de Joaquin Rodrigo.
Esta música é essencial para qualquer amante da música instrumental e fusion. Ouçam "Spain" do álbum de 1972 do Return to Forever.

Nico Assumpção

A década de 1980 nos brindou com um dos baixistas mais notáveis de sua geração, Nico Assumpção, que deixou sua marca no cenário musical tanto no Brasil quanto no exterior. Em 1982, ele lançou o primeiro álbum solo de contrabaixo do Brasil.
Neste episódio, destacamos a música "Cor de Rosa" do quinteto High Life, que contou com músicos excepcionais, incluindo Carlos Bala na bateria, Luiz Avellar nos teclados, Ricardo Silveira na guitarra e Steve Slagre no saxofone. O álbum de 1985 é repleto de pérolas da música instrumental, e "Cor de Rosa" é uma delas. 

Ney Conceição

No Brasil, temos excelentes músicos de fusion, e um deles é Ney Conceição. Ele deixou sua marca tocando com diversos artistas nacionais e internacionais. Hoje, trazemos a música "Brooklyn High (Partindo pro Alto)" do álbum "Vento Bravo" de 2005.
Ney Conceição é conhecido por sua habilidade no contrabaixo e já colaborou com diversos músicos renomados. Esta música é uma verdadeira experiência de fusão musical, com solos impressionantes dos três membros do Nosso Trio: Nelson Faria na guitarra, Kiko Freitas na bateria e Ney Conceição no baixo.
Ouvimos a música do Nosso Trio - Brooklyn High (Partindo pro Alto)

Adam Nitti
Agora, vamos apresentar um dos destaques recentes no cenário do contrabaixo no fusion. Adam Nitti, tanto como músico quanto como educador, tem impressionado a todos. Com cinco álbuns solo lançados sob seu selo "Renaissance Man," ele colaborou com diversos artistas notáveis ao longo de sua carreira.
Para este episódio especial, selecionamos a música "Not of This World" de seu álbum homônimo lançado em 2014. Este álbum é uma verdadeira jornada musical que vale a pena explorar em sua totalidade.

Gary Willis - Tribal Tech

Tribal Tech - O Estandarte do Fusion dos Anos 80. 

Avançando no tempo, chegamos a uma das bandas mais icônicas do fusion dos anos 80: o Tribal Tech. Fundado em 1984, este supergrupo conta com talentos excepcionais como Scott Henderson na guitarra, Scott Kinsey nos teclados, Kirk Covington na bateria e o fenomenal Gary Willis no contrabaixo.

O estilo único de Gary Willis, com sua técnica de mão direita peculiar, tornou-se uma referência no mundo do fusion. Para nosso especial, selecionamos a música "Face First" de seu sexto álbum homônimo, lançado em 1993. A linha de baixo de Willis é um dos destaques desta faixa. Para quem deseja compreender o vasto universo do fusion, os álbuns do Tribal Tech são leituras obrigatórias.

Viktor De Lima - Alien Groove

De volta ao Brasil, exploramos a cena da nova geração do fusion. Apresentamos o Alien Groove, liderado pelo talentoso Rodrigo Ribeiro na guitarra. Rodrigo é um estudioso do estilo e nos brinda com a faixa "Playground," que faz parte da Coletânea vol II do Guitarload de 2014.

O trio é composto por Gerson Lima Filho na bateria, Viktor De Lima no baixo e Rodrigo na guitarra. Viktor De Lima, o baixista, também tem um projeto de fusion notável chamado "Andreiuk Trio." Eles têm um álbum gravado ao vivo disponível em plataformas de streaming. 

Ouvimos a música "Playground" do Alien Groove

Alain Caron

Agora, exploramos o talento de Alain Caron, um baixista franco-canadense que se destaca no cenário do fusion. Com uma carreira repleta de conquistas e um som de baixo influente, Caron é considerado um dos maiores nomes do fusion nas últimas décadas.

Para nosso especial, destacamos a música "D-Code" de seu álbum "Play" lançado em 1998. O álbum oferece uma coleção de músicas memoráveis, incluindo "P.A.C. Man" e uma envolvente versão de "Impressions" de John Coltrane. O som distinto de baixo e o virtuosismo de Caron o tornam uma figura de destaque no mundo do fusion. 

Nesta edição da MKK Bass Sessions, percorremos décadas de música fusion, destacando músicos que moldaram e continuam a influenciar esse gênero emocionante. Sinta a energia e a criatividade que permeiam o fusion enquanto exploramos as contribuições de artistas notáveis e suas músicas incríveis.

É isso aí pessoal!

Espero que escutem o programa. Lembrando que o programa inédito sempre vai ao ar nas terças às 22:00.

Esse trabalho é parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abraços e até a próxima!