sexta-feira, 29 de junho de 2018

Transcrição - Dream Theater - 6:00


Olá Pessoal!

Nesta semana temos a transcrição da música "6:00" da banda Dream Theater com o baixista John Myung disponível para os alunos do meu curso de contrabaixo presencial e online.

Para maiores informações sobre o curso entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abraços e até a próxima matéria!

terça-feira, 26 de junho de 2018

Harmonia - Aula 07 - Escala Maior - Estudos


Olá pessoal!
Estamos na sétima coluna sobre harmonia e vamos voltar a falar sobre a escala maior, sendo que anteriormente estudamos a formação e as opções de digitação destas.
Na coluna de hoje vamos propor um estudo bem interessante para escala maior. Antes, vamos entender que tendo como referência a fundamental, pode-se gerar as escalas maiores sempre respeitando a mesma distância entre as notas. Esta ideia gera um desenho padrão para qualquer escala, exemplificado anteriormente em Dó maior.

O estudo a seguir é feito através das quintas, ou seja, a primeira escala estudada é a de Dó, a seguir, a escala parte da quinta de Dó, no caso Sol, depois a de Ré que é a quinta de Sol, e assim sucessivamente. Este é um estudo importante e bem interessante para melhor conhecer o braço do instrumento e também melhorar a parte técnica.

Estude com um metrônomo ou bateria eletrônica.
Abraços e bons estudos!

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Artigos e Resenhas - Edilson Hourneaux - Captadores: Corrida Decibélica - Parte 1.3


Olá pessoal!
Nesta semana temos mais um artigo para esta coluna, na qual eu coloco matérias escritas por profissionais gabaritados e que tem a minha confiança e que serão úteis para os estudantes e apreciadores de música.
E para este mês temos o sensacional luthier de Santos, Edilson Hourneaux e a continuação da matéria especial sobre captadores. Esta e outras matérias podem ser encontradas no site do Edilson que se encontra neste link:

Já a matéria deste mês se encontra completa neste link:

Então vamos a terceira parte desta matéria:

Captadores – parte 1: Corrida decibélica (continuação)

Alaúde



O alaúde surgiu entre os Sumérios, na Mesopotâmia, há aproximadamente 3.000 a.C., e é o primeiro registro de instrumento a ter caixa de ressonância e braço, determinando, definitivamente, a estrutura deste gênero de instrumentos musicais, que abrange o próprio alaúde, o violino, o violão, a guitarra elétrica e suas respectivas famílias. 
Ele chegou na Europa através das invasões na Península Ibérica pelos árabes e mouros, numa guerra conhecida como Batalha de Guadalete, liderados pelo general Tarik ibn Ziyad, no início do séc. VIII. Os países europeus absorveram, inevitavelmente, os costumes e a cultura de seus invasores.
Na música árabe, havia um instrumento conhecido como “al oud”, cuja tradução é “madeira”. Após as invasões, este instrumento se alastrou rapidamente pela Europa e, devido a adaptações idiomáticas de cada país, o oud ganhou vários novos nomes. Na França, recebeu o nome de lute e o artesão que o construía era chamado de luthier, ou “construtor de instrumento de cordas feito em madeira”. Na Itália, ficou conhecido como liuto e seu construtor, liutaio. O alaúde árabe não tinha trastes. Já o europeu, devido à música temperada ocidental, ganhou uma versão com trastes, muito embora a estrutura dos dois instrumentos seja praticamente a mesma.

Vihuela 


Por volta do séc. XVII, os instrumentos de corda beliscada (que utilizam plectro, palheta ou dedos) sofrem uma importante alteração: o formato de meia pêra, proveniente do alaúde, ganha uma cintura (antes da vihuela, tem-se apenas o registro da vielle, no séc. X, na França, que se diferencia por ser um instrumento de cordas friccionadas, antecessor do violino). 
As metades superior e inferior são separadas por um estreitamento no formato do corpo que, entre outras coisas, auxilia na vibração e consequentemente no aumento do volume. Essa mudança de formato se mantém nos descendentes da vihuela, como a fidícula, até os dias de hoje e, embora signifique uma melhoria em relação ao formato dos alaúdes, as sonoridades são levemente metálicas e de pouco volume, devido: 
1- à pouca área de tampo onde se encontra o cavalete; 
2- à espessura maior das madeiras, que impedem o instrumento de vibrar livremente e 
3- às barras harmônicas, que são posicionadas perpendicularmente em relação às fibras do tampo.
Além destes, as melhores empresas e os melhores luthieres do mundo participaram de uma corrida disputadíssima, em busca dos maiores decibéis.

Espero que estejam curtindo as colunas do genial Edilson Hourneaux. Na próxima coluna veremos a continuação deste artigo.
Um abraço e bons estudos!

terça-feira, 19 de junho de 2018

Transcrição do Mês - Rush - Limelight



Olá pessoal!
Estamos de volta nesta semana com mais uma transcrição com texto explicativo no site. Para esta coluna escolhemos a música "Limelight" da banda Rush.

Acredito não ser necessário descrever a importância da banda e principalmente do seu monstruoso baixista Geddy Lee para o Rock N'Roll, muito menos descrever sobre todas as suas habilidades técnicas e conhecimento musical, portanto, vamos direto ao assunto, que é a análise dos trechos da música.
A música é feita alternando as tonalidades de B maior e a sua relativa G# menor e tem algumas partes que se repetem diversas vezes no decorrer da canção como a introdução, a base de voz e o refrão. Porém estas partes sempre retornam com variações em seu fraseado e é isto que faz toda a diferença nesta linha de baixo.  
Na introdução temos um compasso de 7/4 no qual o baixista cria as frases utilizando a fundamental, a quinta e a oitava dos respectivos acordes, sendo que no final do trecho ele trabalha com a escala de Si maior para construir as frases, este trecho serve sempre como uma pequena ponte ao final de cada trecho da canção.
No compasso 9 temos a base de voz da música, sendo que nesta base é utilizada a fundamental de cada acorde com variações com as quintas novamente. No compasso 10 temos uma frase utilizando a fundamental e a sexta do acorde de E, perceba que o baixista sempre varia esta frase, criando novas possibilidades de combinações rítmicas, esta é grande "sacada" desta base. Perceba também a variação da fórmula de compasso que ocorre neste trecho. A voz ocorre entre os compassos 9 e 15 (lembrando que os dois últimos compassos utilizam a introdução como base para a construção), 16 e 21, 42 e 48 e por fim 49 e 55. 
À partir do compasso 22 temos o refrão da música que é feito utilizando o compasso de 3/4, sendo que novamente o baixista trabalha com a fundamental, quinta e oitava de cada acorde. No final do trecho a fórmula de compasso utilizada é o 4/4 e o baixista trabalha mais com a parte rítmica, criando uma linha muito legal junto com a bateria. O refrão vai do compasso 22 ao 39, aonde temos a introdução voltando nos compassos 40 e 41. O refrão é repetido entre os compassos 55 e 71.
No compasso 72 começa o solo da música, que também utiliza o compasso 3/4, perceba que o baixista trabalha novamente com a escala do tom, agora com muitas variações sobre a escala da tonalidade que é G#m, este trecho é muito interessante para estudar como o baixista Geddy Lee pensa as suas frases.
No Compasso 102 retornamos para o refrão, e são utilizados os mesmos elementos utilizados anteriormente. À partir do compasso 109 temos o final da música, em que o baixista repete a ideia da segunda parte do refrão diversas vezes, sempre variando as frases com a escala da tonalidade, agora utilizando mais notas e explorando ao máximo a sua criatividade.



Limelight é uma das músicas mais conhecidas da banda Rush e nela o baixista utiliza muitos elementos que aparecem em diversas linhas, não só da banda como de outras bandas influenciadas pelo Rush. As ferramentas utilizadas por Geddy Lee são as quintas e oitavas, a escala da tonalidade, muitas variações rítmicas, mudanças nas fórmulas de compasso e o principal, muita criatividade. Perceba como os elementos não fazem a diferença para um baixista tão criativo quanto Geddy Lee, ele passeia por eles com um domínio absoluto do fraseado e da técnica. Estudem todos os trechos com calma e tirem essa maravilhosa e clássica linha de baixo.
Abraços e até a próxima coluna!

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Artigos e Resenhas - DVD - SãoChico da dupla Quiçá, se Fosse - Por Luiz Domingues


Olá pessoal!

Nesta semana temos mais um artigo especial do amigo Luiz Domingues, com uma resenha do DVD SãoChico da dupla gaúcha Quiça, se fosse. Esta coluna proporciona conhecermos muitas bandas do underground brasileiro, graças ao processo de "garimpagem" de pessoas como o Luiz, que sempre buscam novos sons.


Esta resenha e outras matérias maravilhosas podem ser encontradas nos blogs do Luiz. Segue abaixo o link deste artigo e os links dos blogs.


Um breve release do Luiz feito pelo próprio:
Sou músico e escrevo matérias para diversos Blogs. Aqui neste Blog particular, reúno minha produção geral e divulgo minhas atividades musicais. Como músico, iniciei minha carreira em 1976, tendo tocado em diversas bandas. Atualmente, estou atuando com Os Kurandeiros.

Então vamos a resenha:

SãoChico / Quiçá, se Fosse - Por Luiz Domingues


O Rio Grande do Sul sempre foi um celeiro forte de talentos artísticos em todas as modalidades. Sua cultura popular multifacetada onde se observam peculiaridades não exatamente tropicais como acontecem em outros estados brasileiros, lhe confere nuances exclusivas, isso é indiscutível. Por exemplo, o “Folk” gaúcho tem muita similaridade com a música latino-americana, por afinidades múltiplas a começar pela geografia parecida. Os pampas; o frio e o vento, forjaram uma alma parecida, que nem a diferença entre lusófanos e hispânicos foi capaz de separar. Outro ponto importante entre os gaúchos e esses países sul-americanos (principalmente os vizinhos do cone sul, Argentina, Uruguai e Chile), se dá no apreço que os gaúchos tem pelo Rock. São Paulo era assim também, mas perdeu essa identidade Rocker, há décadas, infelizmente.
Nessa soma de ótimas influências, o Rio Grande do Sul há décadas tem lançado artistas muito inspirados, trazendo uma MPB diferente, com aquele pé no Folk da música campeira gaúcha, mesclando-se à moderna música urbana de Porto Alegre, e o Rock em várias vertentes, da psicodelia ao progressivo, do Hard-Rock ao Pop.
Pois é desse caldeirão dos pampas que um duo extremamente criativo tem construído uma carreira sólida no panorama da moderna MPB, a meu ver, ainda que estejam fora dos holofotes do mainstream, pelo menos por enquanto, e eu torço para que alcancem esse caminho. Trata-se do “Quiçá, se Fosse”, formado por André Paz e Róger Wiest, dois jovens compositores, cantores e multi-instrumentistas.



Como se na bastassem tantos atributos, ainda tem a questão da poética, onde demonstram caprichar nas letras de suas canções, buscando inspiração em nomes do quilate de Fernando Pessoa, por exemplo, além de observar bem as tradições de Mário Quintana, Érico Veríssimo e outras canetas fortes da literatura gaúcha.
Performáticos, mas não satíricos como a também dupla gaúcha “Tangos e Tragédias”, tem o respaldo de serem atores e paralelamente à música, desenvolverem trabalhos regulares com grupos teatrais. Toda essa criatividade e qualificação precisava se materializar além dos shows e vídeos que produzem e para tanto, em 2012, lançaram um DVD chamado “SãoChico”, uma alusão à cidade gaúcha de São Francisco de Paula, onde tal material foi filmado.



A concepção do DVD foca na apresentação do duo mostrando toda a sua potencialidade criativa, mas de uma maneira extremamente despojada. Filmado numa cabana isolada no campo, longe do perímetro urbano da cidade citada, mostra cenas do duo executando suas canções, com absoluta tranquilidade e sob uma aura leve, que impressiona muito positivamente.
Recheado de cenas do cotidiano da dupla nesse processo de retiro, lembra muito a experiência da grande banda sessentista “The Band”, quando da gravação de seu álbum de estreia, o excepcional “Music From Big Pink”.
Gostei muitíssimo do trabalho, ao ver o DVD e posteriormente muitos vídeos do duo, ao vivo.


Achei encantadora a criatividade em usar diversos instrumentos de cordas e percussão, mesclando a linguagem do folk acústico ao pop/Rock e MPB urbana. Numa canção como “Cada Dia Mais”, por exemplo, a sincronicidade dos músicos em gravar bases ao vivo de percussão e intervenções vocais estratégicas, disparadas pelo Delay e interagindo com o que continuaram tocando por cima, ficou muito bonito.
Já em “Canção do Pó”, engana-se quem apressadamente deduzir se tratar de uma canção que faz apologia das drogas...mas mediante uma divertida explicação prévia, o pó em questão é o grão de poeira, como se estivéssemos assistindo um documentário sobre o assunto no Discovery Channel.


Impossível não nos lembrarmos da capa do LP “Ummagumma” do Pink Floyd, com a perspectiva da metalinguagem infinita. Não sei se pensaram nisso, mas achei sensacional a ideia do monitor de vídeo ligado, com a imagem de ambos interagindo em paralelo. Usam esse mesmo recurso também em “Quem me Dera”, fazendo um jogral anárquico e divertido.
E assim, outras canções vão sucedendo-se, numa atmosfera amena, muito agradável e poética.
Particularmente, pensei bastante na tal “casa no campo” que Zé Rodrix imortalizou como canção, fazendo-nos crer que o sonho hippie do artista e seu recanto de paz em meio à natureza era plausível.
Em suma, um DVD muito bem produzido, com a música de muita qualidade do duo, executada em performances de extrema felicidade.
Fora a qualidade artística do trabalho e da capacidade de ambos como multiinstrumentistas, tem uma boa dose de humor, embora não sejam satíricos por excelência e bom gosto na ambientação da casa, fotografia e um áudio de qualidade.


Recomendo o trabalho, certamente, e deixo o link para o leitor conhecer melhor o trabalho do “Quiçá, se Fosse”, visitando o seu Blog :
http://www.quicasefosse.com.br/

É isso aí pessoal!
Conheçam o trabalho desta super dupla e acompanhem as outras matérias do blog.
Abraços e bons estudos!

terça-feira, 12 de junho de 2018

Sugestão do Mês - King Crimson ‎– Eyes Wide Open


A sugestão deste mês é o DVD duplo Eyes Wide Open da banda King Crimson. O DVD mostra uma banda com mais de 40 anos de estrada em ótimos momentos no palco. A complexidade da música feita pela banda é demonstrada em dois shows, sendo o disco 1 filmado no Kouseinenkin Kaikan em Tóquio no dia 16 de Abril de 2003 e o disco 2 no The Shepherds Bush Empire em Londres no dia 3 de Julho de 2000. Vale a pena conferir o trabalho feito pelas guitarras de Belew e Fripp, mas em minha opinião o grande destaque é o Touch Style de Trey Gunn levado ao extremo da técnica e com um bom gosto para a criação das linhas neste instrumento. As músicas de maior destaque são "Level Five", "The ConstruKction Of Light", "Happy With What You Have To Be Happy With" e "Facts Of Life".


Faixas DVD 01
01 - Introductory Soundscape
02 - The Power To Believe I: (A Cappella)
03 - Level Five
04 - ProzaKc Blues
05 - The ConstruKction Of Light
06 - Happy With What You Have To Be Happy With
07 - Elektrik
08 - One Time
09 - Facts Of Life
10 - The Power To Believe II (Power Circle)
11 - Dangerous Curves
12 - Larks' Tongues In Aspic: Part IV
13 - The Deception Of The Thrush
14 - The World's My Oyster Soup Kitchen Floor Wax Museum
Extras
15 - Tokyo Sound & Camera Check
16 - Indiscretion I
17 - Indiscretion II
18 - Indiscretion III

Faixas DVD 02
01 - Into The Frying Pan
02 - The ConstruKction Of Light
03 - VROOOM
04 - One Time
05 - London Improv 1: Blasticus SS Blastica
06 - Dinosaur
07 - The World's My Oyster Soup Kitchen Floor Wax Museum
08 - London Improv 2: C Blasticum
09 - Cage
10 - ProzaKc Blues
11 - Larks' Tongues In Aspic: Part IV
12 - Three Of A Perfect Pair
13 - The Deception Of The Thrush
14 - Sex, Sleep, Eat, Drink, Dream
15 - Heroes (escrita por Brian Eno/ David Bowie)
Extras
16 - Improvising Crimson (Bônus)

Créditos
Robert Fripp - Guitarra
Adrian Belew - Guitarra e Voz
Trey Gunn - Warr Guitar
Pat Mastelotto - Bateria, Percussão e Programação de Bateria

Vídeo



Abraços e até a próxima coluna!

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Documentário do Mês - Cure For Pain: The Mark Sandman Story


Olá pessoal!

Neste mês temos como sugestão o documentário "Cure For Pain: The Mark Sandman Story". Este documentário traz a história do genial baixista do trio Morphine que contava com uma formação inusitada: Contrabaixo de duas cordas, Saxofone e Bateria. Se você nunca ouviu o som desta banda, vá atrás para ver o que eles eram capazes de fazer. A história de Mark Sandman é bem peculiar, com diversos percalços, o baixista morreu em uma apresentação da banda na Itália no auge da carreira. O documentário está em Inglês com legendas em Português e foi escrito por Rob Gordon Bralver.


Vídeo




Ficha Técnica

Ano de produção: 2012
País de origem: Inglaterra
Áudio original: Inglês
Direção: Robert Bralver e David Ferino
Abraços e até a próxima coluna!


terça-feira, 5 de junho de 2018

Técnicas para Contrabaixo - Mão Direita - Parte 6 - Estudo Am em Tercina


Olá pessoal!

Voltamos nesta semana para a sexta parte da coluna para mão direita. Nas colunas anteriores trabalhamos várias possibilidades de combinações de dedos da mão direita até chegarmos ao estudo com os dedos indicador, médio e anelar. Nesta coluna iremos propor um estudo para aplicar as técnicas em tercina.

Estudo Am em tercina


Faça o estudo com calma e se sentir alguma dificuldade, reveja as colunas anteriores.
Abraços e bons estudos!