terça-feira, 30 de outubro de 2018

Harmonia - Aula 11 – Escalas – Padrões – Parte 1


Olá pessoal!

Nesta semana temos mais uma aula de harmonia. Continuamos estudando as escalas, sendo que desta vez iremos começar um estudo mais técnico das escalas, visando a aplicação delas em frases para improvisação e composição.

Nesta primeira aula vamos aplicar as escalas maior e menor natural com o padrão melódico de três notas. Você pode estudar também a menor harmônica e a melódica.



Vídeo


Estude este exercício com o auxílio de um metrônomo e tente tocar com precisão as três notas que estão dentro de um tempo. Comece em 60 bpm e aumente de 4 em 4 conforme se sentir confortável.

Abraços e bons estudos!

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Transcrição do Mês - Primus - Jerry Was a Race Car Drive


Olá pessoal!
Estamos de volta nesta semana para mais uma transcrição com texto em nosso site. Desta vez temos uma transcrição da banda Primus com o excepcional Les Claypool no contrabaixo. 
Claypool é um daqueles caras que dispensam qualquer tipo de apresentação ou comentário, sendo que o baixista é dono de uma carreira irretocável, tanto no Primus quanto nas muitas bandas das quais faz parte como integrante ou artista convidado, além claro, de sua carreira solo. Nelas ele desfila toda a sua categoria, habilidade e domínio de diversas técnicas executadas no contrabaixo como, slap, abafados, two hands, strumming, além de saber improvisar e criar linhas melódicas com escalas exóticas e simétricas.
Nada melhor para demonstrar um pouco das suas habilidades do que na música Jerry was a race car drive.


Na introdução da música o baixista utiliza a técnica de Two Hands, sendo que na mão direita ele utiliza os trítonos C/Gb e D/Ab e na mão esquerda uma frase utilizando a escala de Ab maior, sendo que este trecho é repetido por toda a base de voz, só fique atento a pequenas variações feitas pelo baixista para causar alguns efeitos interessantes.
No refrão da música o baixista trabalha basicamente com a mesma ideia, ainda utilizando a técnica de Two Hands, mas com uma pequena variação na frase, porém utilizando ainda os mesmos elementos que na frase anterior, perceba o slide no último tempo do compasso.
Já no interlúdio da música a técnica utilizada é a técnica de Slap, não deixa de atentar ao fato de que a frase executa pelo baixista na corda Mi, tem a mesma estrutura da frase que o baixista executou na mão esquerda nos exemplos anteriores, a diferença é que esta frase é executada meio tom abaixo que a anterior. Ele fecha a frase utilizando o strumming com intervalos de quarta.
A forma da canção é:
Introdução até o compasso 10, base de voz do compasso 11 até o 18, refrão do compasso 19 ao 27, interlúdio do 28 ao 36, base do solo (igual a base de voz) do compasso 37 ao 42, refrão do 43 ao 50, base de voz do 51 ao 54 e por fim o interlúdio do 55 ao final da canção.
Não se engane pelo fato desta canção conter apenas três partes, pois estas são muito elaboradas e de difícil execução, sendo necessário para o estudante muito treino e um bom domínio das técnicas de Slap, Two Hands e Strumming para poder executar esta música.
Estude com calma coloque todas as partes no metrônomo, depois tente tocar com o swing que é usado por Les Claypool.
Um abraço, bons estudos e até a próxima matéria!

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Documentário do Mês - Tallis, Byrd e os Tudors


Olá pessoal!
Neste mês temos como sugestão o documentário "Tallis, Byrd e os Tudors". Este documentário faz parte de uma pequena séria produzida pela BBC sobre a evolução musical. Este episódio fala sobre os compositores Thomas Tallis e William Byrd que viveram há 500 anos na Inglaterra.
O apresentador Simon Russell Baele explora a Inglaterra durante a dinastia Tudor, contando como esses dois músicos católicos romanos conseguiram sobreviver e se destacar durante a tempestuosa fundação da igreja protestante em terras britânicas.


Ficha Técnica

Ano de produção: 2008
País de origem: Inglaterra
Áudio original: Dublado
Produção: BBC Open University
Realização: Synapse Produções LTDA


Abraços e até a próxima coluna!

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Técnicas Para Contrabaixo – Notas Abafadas – Parte 4


Olá pessoal!
Voltamos nesta semana para mais uma aula sobre notas abafadas. Nas três colunas anteriores passamos os elementos para o desenvolvimento da técnica e também ideias para inseri-las em levadas. Na coluna de hoje teremos três exemplos de músicas que utilizam a técnica.


Exemplo 1

Neste exemplo temos uma linha de baixo que construí para uma banda que toquei a alguns anos atrás, as notas acentuam o bumbo e a caixa da bateria e os abafados são utilizados para preencher os espaços vazios. Leia a levada e perceba como soa esta ideia de preencher os espaços vazios com notas abafadas.


Exemplo 2

No exemplo 2, temos um trecho da música "Rio" da banda Duran Duran. Neste trecho o baixista John Taylor explora as ideias que passei nos exercícios da terceira coluna. Para criar a levada ele utilizou a escala de Mi Mixolídio com a Blue Note de segunda aumentada para o acorde de E e a Fundamental, a Quinta e a Oitava para os acordes de A e C, quando ele muda o baixo para A/C# ele utiliza a Terça, a Sétima maior e a Oitava desta Terça na construção do Groove.


Exemplo 3

Neste exemplo temos o groove principal da música "Soul with a capital "S"" do Tower of Power. Nele o baixista Francis "Rocco" Prestia explora o padrão básico de black music F, 5, 7 e 8, e também aproximações cromáticas.


Vídeo


Bons estudos e nas próxima colunas vamos aplicar os abafados em diversos estilos musicais.
Abraços e até a próxima coluna!

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Artigos e Resenhas - Tuca, Uma Artista Esquecida - Por Luiz Domingues


Olá pessoal!

Estamos de volta com mais uma coluna Artigos e Resenhas aqui no nosso site. Mais uma vez temos uma matéria do sensacional Luiz Domingues que nos presenteia com um resgate de uma artista maravilhosa conhecida por Tuca. Infelizmente nossos verdadeiros patrimônios, que são culturais, não são tratados com o devido respeito, mas enfim, o Luiz se posta a resgatar alguns artistas importantes da nossa música.

A matéria original pode ser encontrada neste link.
http://luiz-domingues.blogspot.com/2012/10/tuca-uma-artista-esquecida-por-luiz.html

Lembrando que o nosso amigo possui três blogs diferentes que estão nos links abaixo.
http://luiz-domingues.blogspot.com.br/
http://blogdoluizdomingues2.blogspot.com.br/
http://luizdomingues3.blogspot.com.br/

Um breve release do Luiz feito pelo próprio:
Sou músico e escrevo matérias para diversos Blogs. Aqui neste Blog particular, reúno minha produção geral e divulgo minhas atividades musicais. Como músico, iniciei minha carreira em 1976, tendo tocado em diversas bandas. Atualmente, estou atuando com Os Kurandeiros.

Sem mais, vamos ao texto do Luiz

Tuca, Uma Artista Esquecida - Por Luiz Domingues


No Brasil existe um triste paradigma, difícil de ser rompido. Trata-se do histórico descaso com a sua memória, em todas as áreas, e no campo das artes, isso promove uma série de injustiças, que espero um dia sejam devidamente revistas. Se artistas de grande relevância caem no esquecimento eterno rapidamente, o que dizer então de outros mais obscuros que nunca alcançaram grande projeção, a despeito de seu inegável talento ? 
É o caso da cantora/compositora e musicista, Tuca, por exemplo.


Valenza Zagni da Silva nasceu em São Paulo, capital, no ano de 1944. Apelidada de "Tuca", formou-se em música erudita no conservatório paulista em 1957. Posteriormente ingressando na FAU da USP, integrou-se ao grupo de música da faculdade.
Em 1962, teve pela primeira vez uma composição sua gravada, no disco da cantora Ana Lucia. Logo a seguir, Tuca aventurou-se a cantar suas próprias canções e sua primeira apresentação na TV, foi no programa "Primeira audição", na TV Record de São Paulo.
Dali em diante, Tuca foi aparecendo nos festivais da MPB que as TV's faziam costumeiramente na década de sessenta. Participou por exemplo dos Festivais da TV Excelsior, TV Rio e TV Globo.

Lançou seu primeiro LP em 1968, chamado "Eu, Tuca", pela gravadora Chantecler.
Causou espanto ao misturar orquestrações sofisticadas com teor erudito, à violas caipiras de música de raiz.


Descontente com a falta de alavancagem na carreira e também pelos ventos tenebrosos da ditadura em voga no Brasil, em 1969 fixou residência em Paris, onde morou por cinco anos e se tornou amiga de Françoise Hardy, participando de gravações da cantora francesa em estúdio, inclusive com composições, como se vê na capa do LP "La Question", de 1971, abaixo.


Voltando ao Brasil, lançou em 1975 o LP : "Dracula, I Love You".
Tuca era uma compositora e cantora sui generis, que gostava de ousar, fazendo uma música aberta e muito cosmopolita.
Ela faleceu em 1978, vítima de uma parada cardíaca decorrente dos efeitos de sucessivos tratamentos de emagrecimento, mal sucedidos.


Ela tinha apenas 34 anos de idade, e muito o que contribuir à MPB, com sua capacidade criativa. E entrou lamentavelmente assim para o rol de talentos que a falta de memória brasileira costuma condenar ao esquecimento. 

*Matéria publicada inicialmente no Site/Blog Orra Meu e posteriormente republicada no Blog Pedro da Veiga

Bom, é isso aí, espero que tenham gostado deste artigo sensacional do Luiz. 
Abraços e até a próxima coluna!

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Sugestão do Mês - DVD - Zuzo Moussawer - Em Casa


Olá pessoal!
Estamos de volta para mais uma coluna "Sugestão do Mês". Lembrando que nesta coluna eu passo álbuns, DVDs, livros, entre outros que fizeram parte da história da música e que também me ajudaram a conhecer um pouco mais a respeito deste maravilhoso universo.


Neste mês temos o DVD "Em casa" do genial baixista brasileiro Zuzo Moussawer que foi gravado na cidade de Santos. O show conta com uma parte solo em que o baixista desfila muito bom gosto utilizando diversas técnicas no contrabaixo. A parte do trio tem o talentoso Mauro Hector na guitarra e Plinio Romero na bateria, além de uma vídeo aula com as técnicas que Zuzo criou em seus álbuns e entrevistas.

Ficha Técnica:
Músicos
Zuzo Moussawer - Contrabaixo
Mauro Hector - Guitarra
Plinio Romero - Bateria

Músicas

Show Solo

  1. A Night in Tunisia
  2. Odeon
  3. Donna Lee
  4. Stella by Starlight
  5. Lazybird
  6. Desafinado
  7. Percussivo
  8. The Chicken
  9. Jessica's Smile
Show Trio
  1. Jessica's Smile
  2. Express
  3. Atitude
  4. Saber o que quer
  5. As influências
  6. Quebrar no pelô, pode?
  7. Atmosphere
  8. Cowboy de Caruaru
  9. Superstition
  10. Vera Cruz
  11. Créditos
  12. Entrevistas



Espero que assistam ao DVD e conheçam este que é um dos melhores trabalhos do contrabaixo brasileiro.
Bons estudos e até a próxima coluna!

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Transcrição - Queen - Crazy Little Thing Called Love


Olá Pessoal!

Nesta semana temos a transcrição da música "Crazy Little Thing Called Love" da banda Queen com o baixista John Deacon disponível para os alunos do meu curso de contrabaixo presencial e online.

Para maiores informações sobre o curso entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abraços e até a próxima matéria!

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Harmonia - Aula 10 - Escalas Menores - Parte 3


Olá pessoal!
Chegamos a décima aula de harmonia, portanto, já passamos por diversos assuntos, entre eles: intervalos, escala maior, aplicação de 5ª e 8ª, escala menor, menor harmônica e agora nesta aula teremos a escala menor melódica, fechando assim o primeiro ciclo de escalas importantes para os nossos estudos de harmonia no contrabaixo.


Escala Menor Melódica

A escala menor melódica distingue-se da escala menor natural pelo uso da sexta maior e da sétima maior. Esta escala possui uma forma descendente diferente da ascendente, sendo os intervalos ascendentes T, 2, 3m, 4, 5, 6, 7M e os descendentes iguais aos da menor natural. Saber a escala desta forma é importante para a condução de vozes, muito comum para músicos arranjadores e compositores. No jazz e fusion, por exemplo, os músicos acabam utilizando a escala menor melódica mantendo os mesmo intervalos nas formas ascendentes e descendentes, para este tipo de execução ela também é chamada de escala menor bachiana.
Em nossa coluna só irei me preocupar com a forma ascendente, tendo os tons e semitons organizados da seguinte maneira:


Agora temos a digitação da escala menor melódica.

Estudem a parte teórica e prática desta escala partindo de outras fundamentais.


Vídeo:



Abraços e até a próxima coluna!