quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Transcrição Exclusiva para Alunos - Stanley Clarke - School Days

 

Olá Pessoal!


Nesta semana temos a transcrição da linha de baixo da música "School Days " do baixista Stanley Clarke disponível para os alunos do meu curso de contrabaixo presencial e on-line.

Esta transcrição faz parte de um acervo com mais de 1000 linhas de baixo disponíveis como material de apoio para as minhas aulas de contrabaixo presencial e on-line.

Para maiores informações sobre o curso entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Abraços e até a próxima matéria!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

MKK BASS SESSIONS #02 - Especial com baixistas com carreira solo

 


#bass #BAIXO #contrabaixo #equipamentos #musica #bassmusic

HOJE INEDITO 22:00 HORAS O "MKK BASS SESSIONS" aqui pela sua "MkkWeb Rádio", especial com baixistas com carreira solo.

Os baixistas que participam do programa são:

Zuzo Moussawer - Adriano Campagnani - Jorge Pescara -

Adriano Giffoni - Davi Motta - Fernando Molinari.

*Ainda tem Sugestão dos bootlges da Chave do Sol do Luiz Domingues

Uma mini aula sobre como organizar o tempo de estudo

Na seção Clássicos da semana temos Les Claypool (Primus) e James Jamerson Marvin Gaye

*No baixistas do Brasil uma música de Humberto Gessinger do Engenheiros do Hawaii - com apresentação de "FERNANDO TAVARES" (Contrabaixista, compositor, professor de música, musicólogo e pesquisador) trazendo muita música com baixistas do brasil e do mundo, entrevistas, coluna clássicos da semana, coluna baixistas do brasil, equipamentos e muito mais...

* Reprises Domingos 20:00 horas.

Chega de Bunda Music - Baixe nossos Apps Grátis pelo Google Play Store (Android) ou App Store (IOS) - WhatsApp 9 82916790!

Conecte-se www.mkkwebradio.com.br

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Artigos & Resenhas - Não Sou da Tribo / Davi Matz - Por Luiz Domingues


Olá pessoal! 

Estamos de volta com mais uma coluna Artigos e Resenhas aqui no nosso site. Dessa vez o sensacional Luiz Domingues nos fala sobre o álbum "Não Sou da Tribo", álbum solo do cantor, compositor e multi-instrumentista, Davi Matz.

A matéria original pode ser encontrada neste link.

http://luiz-domingues.blogspot.com/2019/04/cd-nao-sou-da-tribo-davi-matz-por-luiz.html

Lembrando que o nosso amigo possui três blogs diferentes que estão nos links abaixo.

http://luiz-domingues.blogspot.com.br/

http://blogdoluizdomingues2.blogspot.com.br/

http://luizdomingues3.blogspot.com.br/

Um breve release do Luiz feito pelo próprio:

Sou músico e escrevo matérias para diversos Blogs. Aqui neste Blog particular, reúno minha produção geral e divulgo minhas atividades musicais. Como músico, iniciei minha carreira em 1976, tendo tocado em diversas bandas. Atualmente, estou atuando com Os Kurandeiros.

Sem mais, vamos ao texto do Luiz:

CD Não Sou da Tribo / Davi Matz - Por Luiz Domingues



O sentido da boa música, expresso através de um artista influenciado por múltiplas tendências, é perfeitamente apresentado no álbum: “Não Sou da Tribo”, obra do multi-instrumentista; compositor e cantor, Davi Matz, um gaúcho nascido na cidade de Pelotas e radicado em Joaçaba, no oeste de Santa Catarina, há muitos anos. 

Jovem (ele tem apenas 31 anos de idade, neste momento de 2019), é no entanto muito experiente na música, visto ter começado a sua carreira ainda no início da adolescência. 

Da discoteca excelente de sua família, Davi cresceu a ouvir somente artistas bons, oriundos de diversos vertentes. De Simon & Garfunkel a Belchior, de Tarancón a Zé Geraldo, Milton Nascimento, Chico Buarque, Secos & Molhados e muito mais,
Matz pôs-se a formatar a sua musicalidade a ouvir música com qualidade indiscutível e concomitantemente a estudar muitos instrumentos. 

Posteriormente veio o contato com o Samba e logo a seguir, o Rock e a sua raiz primordial do Blues. Não demorou muito e tomou gosto pela Folk-Music, e entenda-se o Folk pela amplitude do termo, ou seja, a abranger a música étnica e folclórica de diversas partes do Brasil e logo a ultrapassar as fronteiras e abraçar a América Latina e a seguir, o planeta inteiro. 

Portanto, com essa riqueza toda a borbulhar em sua percepção cultural bem abrangente, aliado aos estudos em torno de muitos instrumentos musicais, somou-se o seu talento natural, e assim, a química explosiva a envolver tantos ingredientes bons, só poderia redundar em formar um artista preparado para dar o seu recado com qualidade e contundência.

O seu mais recente álbum, não é o primeiro de sua carreira (anteriormente, ele já havia lançado: “Contos de Algum Tempo e Lugar”, em 2013, além de ter sido componente do grupo: “Trigo”). 

Então, o seu novo trabalho, chama-se: “Não Sou da Tribo”, onde apresenta-nos uma coleção de canções bem melódicas, onde ele toca a maioria dos instrumentos de cordas e deixa apenas a bateria & percussão, além de outras pequenas intervenções para o convidado especial e também produtor de estúdio do disco, Artur Lunardi, atuar. Há igualmente a participação de mais dois músicos convidados, com menor participação, embora importantes, certamente, caso de Rodrigo Cerino e Ricardo Massucato.

O álbum traz em sua essência, uma docilidade, inclusive pelo teor das letras, a buscar na poesia um elo forte, no entanto, há uma maior acidez em alguns pontos, quando Matz usou um discurso mais incisivo ao tecer críticas em nível social, e aliás, o próprio título do álbum (e que dá nome a uma canção, igualmente), sugere tal teor, pois “Eu Não Sou da Tribo” remonta a uma reflexão sobre a crescente massificação que observamos sob diversos parâmetros na sociedade e mesmo em questões pueris, é muito assustador verificar o quanto a formação de opinião pode manipular as pessoas e nesses termos, eu concordo inteiramente com Matz e dessa forma, não ser um membro da tribo é a escolha mais saudável.

A respeito da capa, a ilustração é bonita em sua simplicidade. Um escaravelho repousado por um fundo de cor indefinida, entre o marrom claro e o âmbar e a conter duas faixas, com dizeres, feitas por uma máquina de escrever em fitas, com a presença de relevo, algo bem típico dos anos 1970, a nomear o disco e o nome do artista. 

O escaravelho, segundo a explicação que o próprio artista concedeu-me em uma conversa informal que tivemos, foi a sua opção para denotar a ideia de um inseto resistente, que mostra-se alheio em relação a histeria coletiva imposta à massa e ao mesmo tempo, mostra-se pacífico e discreto, sem propensão a incomodar os seres humanos ou quaisquer outros seres, ou seja, não foi a toa que tal criatura teve um significado cultural e místico importante na história do antigo Egito, por exemplo. 

O disco foi lançado apenas em formato virtual, inicialmente, mas o artista pretende lançá-lo em plataforma física, em breve. Sobre as canções, vale a pena destacar as seguintes observações:

Ouça abaixo, na íntegra, o álbum : "Não Sou da Tribo", enquanto continua a ler a resenha:


1) Gipsy Lady

Uma balada Bluesy, com um bom trabalho de cordas. Apresenta um certo teor Soft-Rock a lembrar levemente tal escola do início dos anos 1970. Matz fala sobre o amor nessa canção, mas com classe, sem recorrer a clichês e pieguices, ou seja, um grande mérito em meu entendimento.

2) Noites Quentes de Dezembro (Folk Song)

Essa canção traz um arranjo de cordas muito bom. São dedilhados a observar uma harmonia bem elaborada e a contar com intervenções a imprimir um colorido melódico deveras bonito, incluso com o violoncelo e alguns efeitos com vozes e gaita (executada por Artur Lunardi). Nesta faixa, o outro convidado, Ricardo Massucato, tocou o baixo.

3) O Blues de Uma Cidade 

Com bastante sentido acústico em seu início, a canção ganha uma roupagem mais elétrica em seu decorrer e lembrou-me bastante o som do grande, Luiz Melodia, com maior urbanidade e também pela letra com teor mais forte. Gostei do solo de guitarra e da boa condução do baixo & bateria. Sobre a letra, destaco um trecho, onde Matz denuncia a dispersão cultural dos tempos atuais:

“Escrevo uma canção e nenhuma tribo urbana me entende / Eu já não ligo / É aquela velha história, cada um no seu mundinho que se prende ao próprio umbigo”

4) Rock de Fim de Mundo

Eis um Rock com a roupagem clássica do gênero e a mostrar um vigor bem convincente. Matz mais uma vez tece críticas à manipulação imposta à população em geral, via redes sociais da internet. Um detalhe importante, nesta faixa, Matz tocou todos os instrumentos, incluso a bateria.

5) Forasteiro

Uma canção Folk muito bem engendrada, com ótima atuação de Matz a pilotar violões (inclusive o sempre bonito, Dobro, para fazer uso do slide), guitarra e violoncelo.

6) Não Sou da Tribo

Trata-se de um reggae, não exatamente clássico e aí há mais um mérito, pois é visível como Matz impôs o seu jeito para interpretar tal escola jamaicana. Com personalidade, imprimiu o seu estilo pessoal e certamente que isso é um diferencial importante. Rodrigo Cerino participa com apoio vocal. Gostei da linha do baixo, assim como as intervenções ao violino.

7) Vento e Vela

Eis mais uma boa canção Folk, com muito colorido proporcionado pelo arranjo, a valorizar bastante o trabalho das cordas. Há uma condução de percussão bastante enriquecedora da parte de Artur Lunardi, ao utilizar o Djemb, um instrumento muito peculiar da cultura afro.

8) Segredo

Gostei dessa canção, a apresentar um certo sabor dos anos sessenta. Destaco o uso de efeito a la caixa Leslie, na guitarra, o que sempre enriquece qualquer arranjo. A condução de baixo & bateria é bem simples, mas muito eficaz, a denotar uma verdade implícita, além de bons vocais de apoio. O timbre do baixo, com pouco sustain no apoio, reforçou a ideia de lembrar os anos 1960.

9) Oke Aro (Vem das Matas)

Talvez a canção com maior sentido étnico dentro deste álbum, a pensar-se no universo abrangente do que engloba as diversas matizes da música Folk, e assim, provavelmente algum musicólogo mais exigente insista em classificá-la como: “World Music”, mas não importa, visto que o que realmente interessa é salientar a sua beleza melódica. Mais uma vez o arranjo de cordas sobressai-se a valorizar a sua rica melodia, principalmente no inspirado uso do violoncelo.

10) Veranico

Eis aqui um Folk com forte teor country & western, dessa forma a mostrar-se vibrante, com ritmo contagiante, pronto para provocar a vontade do ouvinte em deixar a introspecção alcançada pela escuta das faixas anteriores e cair na dança, sem nenhum receio. Baixo acústico, em concomitância com a levada de bumbo e caixa a lembrar ou insinuar o som do "Washboard", mostra-se muito interessante. Trata-se na verdade de uma canção que só contém um defeito: é curta demais, pois quando acaba, deixa uma vontade implícita para ouvir-se mais, porém, ao pensar-se como estratégia mercadológica, também é uma boa ideia deixar o ouvinte com esse desejo recôndito.

11) Areia e Pampa

Um belo tema instrumental a mostrar uma beleza muito grande. Aqui, Matz mostra a sua criatividade ao violão, na verdade a usar mais de um no arranjo para esta faixa, em sobreposição. É uma canção com forte teor relaxante, para provocar no ouvinte, a possibilidade de voar, divagar, ir longe na sua própria epifania.



Gravado no estúdio JMS de Joaçaba-SC, teve produção de áudio da parte de Artur Lunardi

Capa (criação e lay-out): Davi Matz e Artur Lunardi

Davi Matz: Voz, Violões, Dobro, Violino & Viola, Violoncelo, Guitarra, Baixo e Bateria

Músicos convidados:
Artur Lunardi: Bateria, Percussão, Gaita, Guitarra, Efeitos e Backing Vocals

Ricardo Massucato: Baixo em “Noites Quentes de Dezembro (Folk Song)”

Rodrigo Cerino: Vocal em “Não Sou da Tribo”

O álbum está disponível também na plataforma One RPM:

https://www.onerpm.com/login/login

Para conhecer melhor o trabalho do artista, acesse o seu Canal de You Tube:




Eis aqui, um trabalho que eu recomendo. “Não Sou da Tribo” é um álbum que proporciona uma audição muito prazerosa pela qualidade de suas canções, traz poesia e momentos de reflexão interessantes, sem ser panfletário e/ou rancoroso e muito pelo contrário, faz a sua reflexão crítica da sociedade em alguns momentos, com classe, sem apelações. E por ser jovem, Davi Matz é um artista que ainda vai brilhar muito e ajudar-nos a construir uma nova Era na música brasileira, assim espero e acredito.

É isso pessoal!
Escutem o álbum deste grande artista. Até a próxima!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Transcrição do Mês - Dream Theater - Overture 1928

 

Olá Pessoal!


Nesta semana temos a transcrição da linha de contrabaixo da música "Overture 1928" da banda Dream Theater disponível gratuitamente no meu site.  Esta música conta com o baixista John Myung.

Link para Transcrição Completa - Clique aqui

https://www.dropbox.com/s/kpn17u3bqmb72eo/Dream%20Theater%20-%20Overture%201928.pdf?dl=0

Esta transcrição faz parte de um acervo com mais de 1000 tablaturas/partituras que são usadas como material de apoio nas aulas do meu curso de contrabaixo presencial e on-line.


Para maiores informações sobre o curso entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Bons estudos e até a próxima coluna!

MKK Bass Sessions #1 - Entrevista com Fabio Zaganin

Aeh galera!


Estreia nesta TERÇA 22:00 HORAS O "MKK BASS SESSIONS" pela sua "MkkWeb Rádio".



O nosso primeiro convidado é Fabio Zaganin. Bateremos um super papo sobre a sua carreira e também sobre contrabaixo.

Apresentação de "FERNANDO TAVARES" (Contrabaixista, compositor, professor de música, musicólogo e pesquisador) trazendo muita música com baixistas do brasil e do mundo, entrevistas, coluna clássicos da semana, coluna baixistas do brasil, equipamentos e muito mais...

* Reprises Domingos 20:00 horas.

Baixe nossos Apps Grátis pelo Google Play Store (Android) ou App Store (IOS) - WhatsApp 9 82916790!

Conecte-se www.mkkwebradio.com.br 

Foto by Fabiano Rutigliano

#bass #BAIXO #contrabaixo #equipamentos #musica #bassmusic

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Baixista do Mês - Bi Ribeiro



Olá pessoal!

Na coluna Baixista do Mês apresentamos o habilidoso Bi Ribeiro da Banda Paralamas do Sucesso. 

Nome: Felipe de Nóbrega Ribeiro


Nascimento: 30 de março de 1961 em Brasília, Distrito Federal

Bandas: Paralamas do Sucesso

Discografia:
-Paralamas do Sucesso
http://www.osparalamas.com.br/discografia-paralamas/
Álbuns de estúdio
1983: Cinema Mudo
1984: O Passo do Lui
1986: Selvagem?
1988: Bora-Bora
1989: Big Bang
1991: Paralamas en Español
1991: Os Grãos
1994: Severino
1994: Dos Margaritas
1996: Nove Luas / Nueve Lunas
1998: Hey Na Na
2002: Longo Caminho
2005: Hoje 
2009: Brasil Afora
2017: Sinais do Sim

Álbuns ao vivo
1987: D
1995: Vamo Batê Lata
1999: Acústico MTV
1999: Titãs & Paralamas (com Titãs)
2004: Uns Dias Ao Vivo
2007: Rock in Rio 1985
2008: Paralamas e Titãs (com Titãs)
2009: Legião Urbana e Paralamas Juntos (com Legião Urbana)
2011: Multishow Ao Vivo
2014: Multishow Ao Vivo: 30 Anos

Coletâneas
1987: Os Paralamas do Sucesso
1990: Arquivo
2000: Arquivo II
2000: O Melhor 83-99
2006: Perfil
2006: Perfil II
2006: Série 10
2010: Arquivo 3
2010: Novelas
2015: Rock Your Babies
2015: A Arte de Os Paralamas do Sucesso

Vídeo Link:

 

Website: http://www.osparalamas.com.br/

Abraços e até a próxima coluna!

Contrabaixo Signature Feta de Edilson Hourneaux

Olá pessoal!

Este é o vídeo do meu Contrabaixo Signature FETA 4.1 feito pelo excelente luthier Edilson Hourneaux.


As especificações do instrumento são:

- Braço parafusado de encaixe profundo, com 4 peças de Hard Maple intercaladas com folhas de Imbúia. 

- Escala de Jaracandá. 

- Corpo carved de Marupá. 

- Ponte e tarraxas: Gotoh. 

- Captadores: Tesla VR-B3 e VR-B4.


Foram dois anos de projeto e construção do instrumento, e claro, muitas conversas a respeito do timbre, do tamanho e do peso do Contrabaixo para ele ficar da maneira que eu sempre imaginei. Assim, eu só posso agradecer ao Edilson por toda a paciência e dedicação para atender as minhas "pirações". 

O que este baixo tem de tão especial?

Primeiro ele tem o passivo e o ativo no mesmo volume e eu tenho uma infinidade de timbres, para quem acompanha o meu trabalho, sabe que em uma semana estou tocando Jazz e Blues, na outra Heavy Metal, na outra música Brasileira, na outra Black Music, quando não toco tudo na mesma semana rs, e tenho vários baixos para suprir os timbres que preciso, com este baixo, eu posso utilizá-lo em vários trabalhos. Outra vantagem é o seu braço, primeiro porque é padrão Hourneaux, muito fino e com a pegada igual da primeira a vigésima quarta casa. além do tipo de encaixe que permite tocar qualquer casa em diversas regiões com a mesma facilidade.

Não poderia estar mais contente com o resultado e também não posso deixar de mencionar os captadores Tesla, que me proporcionaram toda esta gama de timbres.

Abraços e até a próxima! 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Teoria e Análise - Estudos de Jazz - PARTE 2


Olá pessoal!

Continuamos nesta semana a coluna aqui no site sobre Jazz. Nesta coluna apresentaremos algumas ideias características deste importante e famoso estilo. Esta parte foi lançada originalmente como coluna na edição #43 da revista Bass Player Brasil. Acompanhem as colunas e deixe os seus comentários.

Vimos na coluna passada como interpretar o Real Book e também um pouco da sua história. Mostramos que na maior parte das canções temos escrito a melodia e a harmonia e nesta coluna vamos avançar um pouco mais em nossos estudos.

Como interpretar o Real Book

No Real Book também existem algumas músicas que já vem com a linha do baixo escrita, como por exemplo a música “Cantaloupe Island” do Pianista Herbie Hancock e que além da melodia e do contrabaixo, também tem a linha do piano escrita. Tente tocar em primeiro lugar a linha do contrabaixo que é conduzida pelo excepcional Ron Carter e depois tente tirar a melodia e a linha do piano. Alguns baixistas montam estudos solos mesclando as três partes.

Figura 1 e 2 - Cantaloupe Island




Agora que já sabemos o que é o Real Book e o que ele tem para nos mostrar, podemos começar a pensar como os músicos de Jazz. Na próxima coluna passarei alguns exercícios básicos que utilizo para os alunos treinarem tríades e tétrades utilizando os temas que temos neste livro, ou seja, mãos a obra neste mês com estes dois tópicos, pois vamos precisar deles na mão na próxima edição. Bons Estudos!