Olá pessoal!
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Discografia - Fernando Tavares
segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Exercícios - Parte 9 - Exercícios avançados para mão direita
Olá, pessoal!
Nesta semana, trago a nona coluna de exercícios de técnica, na qual abordarei diversos pensamentos sobre o desenvolvimento de uma técnica mais precisa para as mãos direita e esquerda.
Nas primeiras quatro colunas, abordamos os exercícios elementares para a mão direita e esquerda. A partir da coluna 5, começamos a abordar os exercícios intermediários para ambas as mãos que duraram até a coluna 8. Na coluna de hoje, começamos os exercícios avançados, primeiro destinados à mão direita.
Este material faz parte de um acervo produzido por mim, relacionado às minhas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com
Exercícios intermediários para mão direita - Técnica de pizzicato com três dedos
Os exercícios de preparação para a técnica de três dedos são essenciais para o desenvolvimento e fortalecimento da destreza desses dedos, especialmente o dedo anelar, que é menos utilizado e menos forte do que os outros dedos. Aqui estão algumas sugestões sobre como estudar esses exercícios com sucesso:
A postura e o método adequados: Certifique-se de estar na postura correta antes de começar os exercícios. Mantenha a mão relaxada e curve os dedos sobre as cordas.
Foco no Dedo Anelar: Faça exercícios para fortalecer o dedo anelar. Ele pode ser mais fraco e menos ágil, então leva mais tempo para se tornar melhor. Melhorar a coordenação deste dedo é o objetivo de exercícios específicos.
Comparação de Sons: Enquanto praticar, observe se o som que o dedo anelar produz é semelhante ao dos outros dedos. Certifique-se de que a sonoridade de todos os dedos seja a mesma, garantindo que o anelar não emita um som menos forte ou definido.
Para quem toca heavy metal e outros estilos rápidos, essa técnica é crucial. Em particular, uso o terceiro dedo para complementar frases, como Les Claypool.
Quando trabalhamos tercinas, não temos problemas porque são três notas e cada uma tem um dedo.
Como temos três dedos para duas notas e três dedos para quatro notas, as combinações de colcheia e semicolcheia são o problema. Para essas circunstâncias, proponho três combinações diferentes; estude-as e escolha a que você preferir. Vale destacar que baixistas como Billy Sheehan e Felipe Andreoli usam a terceira técnica.
Persistência e Paciência: Aprimorar a técnica dos três dedos requer tempo e prática regular. Se o dedo anelar parecer incoerente no início, não desanime. Você verá melhorias substanciais se tiver paciência e persistência.
Feedback e Orientação: Procure orientação de um professor de música ou de um músico experiente se for possível. Eles podem dar conselhos e feedback personalizados para ajudá-lo a usar melhor os três dedos e fortalecer o dedo anelar. Lembre-se de praticar frequentemente e com atenção. Com dedicação e concentração
Lembrando que este material faz parte de um acervo produzido por mim, relacionado às minhas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com
Bons estudos e até a próxima coluna!
Fernando Tavares é mestre em Musicologia pela ECA-USP, pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).
quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Transcrição de Jazz- Blue Bossa
Olá pessoal!
Nesta semana, apresentamos um estudo sobre a música "Blue Bossa" de Kenny Dorham.
Essa matéria faz parte da minha coleção com diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.
Para ver alguns trabalhos e matérias que publiquei, vocês podem acessar o link
http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com
Blue Bossa
"Blue Bossa" é uma canção de jazz escrita por Kenny Dorham e lançada no álbum Page One de Joe Henderson em 1963. A composição é conhecida por sua mistura de ritmo de bossa nova com harmonias de jazz, tornando-se um standard popular em ambos os gêneros.
Análise Harmônica
- Tonalidade de Cm;
- Forma: AABA (4 compassos);
- O primeiro “A” possui um i – iv.
- O segundo “A’” mantém a tonalidade e o fluxo melódico com mudança na harmonia, neste trecho um iiø – V7 – i é usado.
- O “B” toniciza para Db maior por meio de um ii – V7 – I;
- O terceiro “A’’” apresenta a mesma harmonia do A’, porém muda-se o fluxo melódico.
Transcrição da Melodia
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Instagram: https://www.instagram.com/femtavaresbaixo
Bons estudos e até a próxima coluna!
Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.
segunda-feira, 18 de novembro de 2024
MKK Bass Sessions #43 - Baixistas de Blues
Olá pessoal!
Eu produzi e apresentei um programa totalmente voltado ao contrabaixo na MKK Web Radio (https://mkkwebradio.com.br/) às terças 22:00. O programa teve 101 edições e assim, decidi apresentar aos ouvintes os programas anteriores para os quais fiz alguma pesquisa.
Vocês podem ouvir todos os programas no spotify ou no mix cloud, os links estão abaixo:
https://www.mixcloud.com/discover/
No programa 43 tivemos um especial com baixistas de Blues.
Lembrando que o programa sempre vai ao ar nas terças às 22:00 com reprise aos domingos às 20:00 pela MKK Web Radio.
Estas pesquisas são parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.
Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com
Programa 43
Antes de começarmos o nosso especial, tivemos o prazer de anunciar o lançamento do novo álbum do Kim Kehl e os Kurandeiros aqui no nosso programa. O álbum se chama "Cidade Fantasma". Ele possui cinco canções dentro das tradições d’Os Kurandeiros ao tratar o Rock clássico sob diversas matizes. Assim, a banda flerta com o Jazz, o Country Rock e o Rock psicodélico sessentista, além do Hard-Rock e o Blues Rock.
A operação de áudio, mixagem e masterização foi de Danilo Gomes Santos, no estúdio Prismathias de São Paulo, entre fevereiro e julho de 2021. A Arte e o layout de capa são de autoria de José Eduardo Rendeiro. O álbum foi prensado pela Crossover Records e lançado em outubro de 2021. Produção geral: Danilo Gomes Santos e Os Kurandeiros. Lembrando que Os Kurandeiros são:
Kim Kehl: guitarra, violão, voz e percussão
Carlinhos Machado: bateria, percussão e voz
Nelson Ferraresso: teclados
Phill Rendeiro: guitarra, violão e voz
Luiz Domingues: baixo e voz
Música 01 - Luiz Domingues Kurandeiros - Noite de Sábado
Márcio Vitulli
Agora vamos iniciar o nosso especial de Blues com um dos precursores do movimento do país. André Christovam é um dos mais aclamados compositores do estilo em nossas terras e vale muito a pena pesquisar sobre a sua carreira. Em 1989, ele lançou um álbum chamado Mandinga, considerado por muitos um dos mais importantes discos de blues inteiramente em português. O álbum foi gravado por André Christovam (voz, guitarra), Márcio Vitulli (baixo elétrico) e Alaor Neves (bateria). Hoje, o baixista que acompanha o André é o Fábio Zaganin.
Para o especial de hoje, escolhemos a música "Genuíno Pedaço do Cristo" que tem aqueles baixos bem clássicos de blues. Vamos lá então escutar André Christovam com "Genuíno Pedaço de Cristo" de 1989.
Música 02 - André Christovam - Genuíno Pedaço de Cristo
Brad Hallen
Agora trazemos o trabalho do guitarrista Nuno Mindelis. Ele é angolano, mas é radicado no Brasil e muito famoso em nosso país. Durante os anos 90, ele gravou com o Double Trouble, que era a banda de apoio de Stevie Ray Vaughan. Para este especial, separamos a música "It's All About Love" que saiu no álbum Angels & Clowns e conta com o apoio da banda do guitarrista Duke Robillard. Por sinal, quem produziu o álbum foi o próprio Duke. A banda é famosa por acompanhar diversos artistas, e a lista deles é bem grande. O baixista que gravou este álbum é Brad Hallen, que tem uma vasta carreira nos EUA. No site dele, você encontra os álbuns que ele gravou.
Música 03 - Nuno Mindelis com a Duke Robillard Band - It's All About Love
Junior Oliveira
Agora vamos escutar mais um baixista brasileiro de blues. Vamos ouvir o Junior Oliveira acompanhando o super gaitista e cantor Val Tomato. O Val tem um dos trabalhos de blues mais legais aqui do nosso país. Ele também é um reconhecido professor de gaita. Para este álbum, ele nos enviou a música "Gêmeas Blues", que ele fez em homenagem às suas filhas, no CD solo Blues Harmônica, lançado pela revista Blues 'n Jazz. Esta música tem um solo bem legal de baixo do Júnior Oliveira.
Música 04 - Val Tomato - Gêmeas Blues
Tommy Shannon
Agora vamos escutar uma das bandas de apoio mais famosas da história do blues, a banda texana Double Trouble. Eu gastei um CD deles que acompanhava alguns artistas. A banda, que conta com Chris Layton (bateria) e Tommy Shannon (baixo), ficou famosa por acompanhar Stevie Ray Vaughan nos anos 80 e depois passou a contar com um tecladista também. Dentre tantas linhas animais criadas pelo Tommy, podemos citar as clássicas "Pride and Joy", "Texas Flood", "Mary Had a Little Lamb", entre muitas outras. Mas para este especial, separamos uma das que eu mais gosto, que é "Couldn’t Stand the Weather" do álbum homônimo de 1984. Tem uma parte suingada no meio dela que é bem legal, viu? E fora a frase principal que é muito bacana.
Música 05 - Stevie Ray Vaughan - Couldn't Stand the Weather
Cleber Alves
Depois desta sonzeira do Stevie Ray Vaughan, vamos voltar ao Brasil para falar do trabalho de um guitarrista fantástico de blues. Estamos falando de Marcos Otaviano. Ele nos mandou a música "Blue Jeans Shuffle", que é uma composição dele e que foi gravada em 1995 no primeiro CD da banda Blue Jeans. O Marcos nos contou que esta gravação ocorreu no lendário estúdio Camerati em Santo André. Ele ainda diz que este shuffle está mais para um swing blues, bem no estilo das big bands, só que nesse caso tocada na formação clássica de power trio. Além do mais, ela é um tradicional blues de 12 compassos. A formação do trio é Marcos Ottaviano (guitarra), Cleber Alves (baixo) e Junior Moreno (bateria). O Cleber Alves também tocou com outros nomes do blues como o Celso Blues Boy e a Companhia Paulista de Blues.
Música 06 - Marcos Otaviano - Blue Jeans Shuffle
Roscoe Beck
Dos baixistas de blues, o nome que mais me agrada é o de Roscoe Beck. Músico com uma linguagem bem interessante, ele tem um trabalho com o Robben Ford and The Blue Line. Difícil é escolher uma linha de Roscoe, então eu peguei uma que contempla bem o estilo do baixista chamada "Think Twice" que está presente no álbum Handful of Blues, considerado um dos mais famosos do guitarrista, de 1995. O Roscoe tem um Fender signature de cinco cordas que depois foi estendido para a versão de quatro cordas. O baixista também é famoso por seu trabalho ao lado de Leonard Cohen.
Música 07 - Robben Ford - Think Twice
Cláudio Bedram
Agora vamos ouvir e falar do Blues Etílicos. A banda foi uma das mais legais no cenário dos anos 90 do blues no Brasil e tem um trabalho bem legal. A banda foi formada em 1985 por Flávio Guimarães (harmônica), Rodolpho Rebuzzi (guitarra), Otávio Rocha (guitarra), Bernard Christian (bateria) e Cláudio Bedram (baixo). Depois, entraram para a formação o vocalista e guitarrista norte-americano Greg Wilson e o baterista Gil Eduardo. Para o especial de hoje, escolhemos a música "Death Letter" do álbum Salamandra de 1994. O baixista é um dos compositores do grupo e é muito atuante no Rio de Janeiro. A linha de baixo da música que vamos escutar é bem bacana, um som bem suingado de blues.
Música 08 - Blues Etílicos - Death Letter
Donald "Duck" Dunn
Se o assunto é um importante sideman de blues, o nome que vem à cabeça logo de cara é o de Donald "Duck" Dunn. Ele gravou uma enormidade de discos com Otis Redding, Booker T. & the MG's, The Blues Brothers, Sam & Dave, e muitos outros. Dentre os álbuns que ele gravou, podemos destacar o lendário Born Under a Bad Sign de Albert King. O álbum, lançado em 1967, é o segundo do guitarrista e, apesar de não ter alcançado um grande sucesso comercial, é muito importante para a história do blues. Escolhemos a música "Personal Manager", pois ela é um daqueles lados B que ficam escondidos nos álbuns, mas que tem uma linha de baixo bem legal.
Música 09 - Albert King - Personal Manager
Milton Botelho
Para encerrar o nosso programa, vamos escutar um som do guitarrista Celso Blues Boy. O álbum de estreia do Celso, chamado Som na Guitarra, é fantástico e foi lançado em 1984. Para vocês terem uma ideia, este disco tem os clássicos "Aumenta Que Isso Aí É Rock and Roll", "Fumando na Escuridão" e "Tempos Difíceis", dentre outras faixas. Para o especial de hoje, escolhemos a faixa "Blues Motel" que encerra o álbum. Este é um daqueles blues bem legais para escutar. O baixista neste álbum foi Milton Botelho, que hoje vive em Varginha.
Música 10 - Celso Blues Boy - Blues Motel
E assim chegamos ao fim de mais uma MKK Bass Sessions, com um especial com baixistas de Blues.
É isso aí pessoal!
Espero que escutem o programa.
Lembrando que o programa sempre vai ao ar nas terças às 22:00.
Esse trabalho é parte de um acervo produzido pelo autor e que estão relacionadas as suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.
Para maiores informações entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com
Abraços e até a próxima!
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Álbuns Clássicos - Giant Steps - John Coltrane
Faixas
Formação do Grupo
Créditos Técnicos
Spotify
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Transcrição - Apostrophe' Trio - Thaís e a Festa
Em 2017, lancei um CD com o Apostrophe' Trio e disponibilizarei as transcrições aqui neste site ao longo deste ano.
Nesta semana, temos a transcrição da música Thaís e a Festa.
É possível ouvir o álbum no Spotify, no YouTube ou em outras plataformas de streaming.
Youtube:
Thaís e a Festa
Performance:
Fernando Tavares: Contrabaixo
Lucas Barbosa Fragiacomo: Guitarra
Sérgio Casalunga: Guitarra
Thiago Sonho: Bateria
Gravado, mixado e masterizado por Armando Leite no Estúdio Tecnoarte!
Produzido por Fernando Tavares
quinta-feira, 7 de novembro de 2024
Dissertação de Mestrado: Fernando Tavares - A Arte do Partimento em sua história, fundamentos, práticas e discussão musicológica: análise historiográfica para a consolidação de um saber para a pedagogia da música
Olá pessoal!
Estou aqui hoje para informar que a minha dissertação de mestrado "A Arte do Partimento em sua história, fundamentos, práticas e discussão musicológica: análise historiográfica para a consolidação de um saber para a pedagogia da música" está disponível no banco de Teses e Dissertações da USP (Universidade de São Paulo).
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-27062023-100608/pt-br.php
Essa pesquisa se iniciou por volta de Março de 2018, quando ingressei no LAMUS-EACH (Laboratório de Musicologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Em 07/02/2019, sob orientação de Diósnio Machado Neto ingressei no programa de Mestrado em Musicologia da Escola de Comunicações e Artes da USP e fui aprovado em 25/10/2021.
Agora estou no Doutorado na mesma instituição e sob a orientação de Diósnio Machado Neto novamente, para analisarmos a obra de José Maurício Nunes Garcia. Fiquem de olho nos artigos que publicamos sobre a pesquisa.
Resumo
No decorrer do século XVIII desenvolveu-se nos Conservatórios de Nápoles uma maneira eficaz de ensinar música conhecida como partimento. Tal método consistia em transmitir os parâmetros musicais por linhas de baixo que continham combinações de notas compreendidas pelos músicos e que lhes proporcionavam informações para a realização de esquemas harmônicos e contrapontísticos. Estes esquemas eram usados para o exercício da improvisação e composição. O modelo de ensino pelos partimentos circulou por toda a Europa através das mãos de mestres que trabalharam ou formaram músicos para as diversas cortes do Antigo Regime. Na década de 1990, iniciou-se um movimento pela compreensão deste modelo de ensino e a partir da segunda metade da década de 2000, diversos trabalhos consolidaram a revisão metodológica deste modelo de ensino. Utilizando-se destes textos contemporâneos que revisitaram e reconstruíram o modelo de ensino pelo partimento, apresentamos nesta dissertação uma revisão bibliográfica com base no trabalho de musicólogos, analistas e teóricos musicais que escreveram sobre este assunto. Com base nos dados coletados, analisamos as informações obtidas e descrevemos como eram as principais escolas, mestres, conteúdos e características do ensino buscando a compreensão dos debates musicais que estavam sendo promovidos pelos músicos do período. A conclusão das análises nos fez compreender o método e criar uma base importante para a execução de um projeto futuro que visa demonstrar o benefício do ensino dos partimentos para auxiliar no ensino das disciplinas de criação musical.
Palavras-chave: Partimento. Contraponto. Conservatórios Napolitanos. Análise Musical. Música Galante.