sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Artigo: I miss the comfort in being sad: a representação da melancolia do grunge na utilização dos modos maior e menor

Olá pessoal!

Estou aqui para comunicar que foi publicado o artigo acadêmico “I miss the comfort in being sad: a representação da melancolia do grunge na utilização dos modos maior e menor”, de minha autoria em coautoria com o querido amigo Aldo Luiz Leoni, no livro “Histórias locais e translocais da música: aproximações às narrativas pós-coloniais”.
A obra foi organizada por Diósnio Machado Neto (Universidade de São Paulo – Escola de Artes, Ciências e Humanidades) e Fátima Graciela Musri (Universidad Nacional de San Juan – Instituto de Estudios Musicales), e publicada em 25 de agosto de 2025 pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP).
O livro pode ser encontrado no link:

Livro: Histórias locais e translocais da música: aproximações às narrativas pós-coloniais

Lançamento: 25 de Agosto de 2025.

Local: Porta de Livros Abertos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com.

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Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Os Baixistas de Frank Zappa - Parte 1



Olá, pessoal!

Nesta semana, temos uma coluna especial em que abordamos os baixistas que fizeram parte dos grupos liderados pelo guitarrista e compositor Frank Zappa. Além de explorar um pouco sobre a trajetória desses músicos, vamos apresentar alguns aspectos técnicos, analisando músicas do repertório do artista.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

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Para mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com



Frank Zappa foi um dos maiores compositores da história da música moderna. Com sua abordagem única e incansável, Zappa não apenas compunha incessantemente, mas exigia dos músicos que o acompanhavam um compromisso total com o seu trabalho, tanto no que se refere à execução das linhas complexas que ele criava quanto ao tempo dedicado aos ensaios, muitas vezes longos e intensos.

Reconhecido como um descobridor nato de talentos, Zappa não apenas revelou novos músicos, mas também trabalhou com grandes nomes já consagrados na música. Muitos dos músicos que passaram por sua banda se tornaram referências no cenário musical. Entre os músicos que gravaram ou se apresentaram com Zappa, destacam-se: George Duke (teclados), Ian Underwood (saxofone/teclados), Aynsley Dunbar (bateria), Steve Vai (guitarra), Chad Wackerman (bateria), Warren Cucurrulo (guitarra), Vinnie Colaiuta (bateria), Chester Thompson (bateria), Jean-Luc Ponty (violino), Randy e Michael Brecker (trumpete e saxofone), Adrian Belew (guitarra e voz), Terry Bozzio (bateria), Tina Turner (voz), entre outros.

Com uma lista de músicos de tamanha magnitude, é impossível acreditar que os baixistas da banda ficassem aquém em termos técnicos e artísticos. De fato, os baixistas de Zappa tinham de possuir uma noção rítmica excepcional, pois frequentemente tocavam em compassos extremamente complexos. Além disso, a improvisação era uma habilidade fundamental, já que muitas partes dos shows de Zappa eram improvisadas.

Devido ao grande número de baixistas que passaram por sua banda, dividimos sua trajetória com os músicos em três fases:

  1. Primeira fase (1965-1968): Durante o período dos "Mothers of Invention", Zappa contou com o baixista Roy Estrada (17/04/43). Entre 1968 e 1972, durante as gravações dos álbuns solos de Zappa, os baixistas Max Bennet, Suggy Otis, Jeff Simmons, Jim Pons e Erroneous participaram da formação da banda.

  2. Segunda fase (1972-1979): Durante essa fase, os baixistas Tom Fowler (de 1972 a 1975) e Patrick O'Hearn (de 1975 a 1979) foram os principais responsáveis pelas linhas de baixo nas gravações e apresentações ao vivo.

  3. Terceira fase (anos 80): Zappa contou com os baixistas Arthur Barrow e Scott Thunes, que se destacaram no final da carreira do compositor, contribuindo para a sonoridade que marcou essa última fase.

Esses baixistas foram fundamentais na construção do som único que Zappa desenvolveu ao longo de sua carreira, contribuindo para o legado imortal do artista.


Parte 1

A primeira parte da nossa análise sobre os baixistas de Frank Zappa abrange o período de 1965 a 1972. Para esta fase, selecionamos exemplos extraídos de três álbuns, que considero particularmente influentes e significativos. Estes discos são:
  • Freak Out!

"Freak Out!" (1966) foi o álbum de estreia dos Mothers of Invention e um marco na música experimental dos anos 60. Misturando rock, jazz, blues e música clássica, o álbum contou com o baixista Roy Estrada, cuja técnica inovadora contribuiu para a base rítmica única das composições de Zappa. O álbum também destacou a habilidade de Zappa em combinar sátiras, crítica social e humor com complexidade musical, com linhas de baixo imprevisíveis e experimentais que desafiavam as convenções da época.
  • We’re Only in it for The Money

Lançado em 1968, "We're Only in It for the Money" é um álbum satírico e politicamente carregado de Zappa, com críticas ao consumismo e à cultura hippie. O baixista Roy Estrada, com sua técnica única, contribui para a complexidade rítmica e harmônica do álbum, utilizando escalas e intervalos de forma criativa. As linhas de baixo de Estrada são essenciais para a fluidez e coesão das músicas, que apresentam mudanças abruptas de tempo e estilo, complementando a fusão de rock experimental e psicodelia.

  • Hot Rats

Lançado em 1969, "Hot Rats" é um álbum essencial na carreira de Zappa, destacando-se como uma obra-prima do rock instrumental e fusion. A faixa "Peaches en Regalia" é a única gravada por Shuggie Otis. O baixista Max Bennet gravou as outras faixas do álbum e contribui com linhas de baixo icônicas, combinando técnica e improvisação para complementar os solos de guitarra e teclado, tornando o álbum um marco na fusão de jazz e rock e indispensável na discografia de Zappa.

Exemplo 1

O primeiro exemplo é extraído da música "How Could I Be Such a Fool" e refere-se a uma parte do refrão. Ele ocorre por volta de 1:30. A fórmula de compasso utilizada é 3/4, e o baixista constrói as frases utilizando as notas da escala de cada acorde.


Exemplo 2

No segundo exemplo, temos a parte do refrão da música "Any Way The Wind Blows". Este trecho foi construído utilizando as 5ª e 8ª de cada acorde. Ele ocorre por volta dos 19 segundos.


Exemplo 3

Este exemplo corresponde à introdução da música, na qual foi utilizada a escala menor de G#. O baixista executa a mesma frase que a guitarra.


Exemplo 4

Este exemplo corresponde à base de voz da música “Hungry Freaks, Daddy”, na qual o baixista utiliza a escala pentatônica menor de A.


Exemplo 5

Este trecho corresponde à parte "D" da música, sendo totalmente improvisado. As frases são construídas utilizando a escala de E maior, com a adição de cromatismos entre as notas. A parte rítmica é extremamente complexa, exigindo atenção especial ao tocar as células rítmicas dessa seção.


Esta é a primeira parte da Bass Clinic sobre os baixistas de Frank Zappa, correspondendo à primeira fase do genial compositor. Nessa fase, já são apresentados alguns elementos que seriam mais explorados por Zappa em sua carreira futura, conferindo à fase uma importância histórica significativa. O último exemplo apresentado está no álbum "Hot Rats", que, para mim, é considerado uma das obras-primas desse compositor. Se você deseja iniciar sua jornada no trabalho de Frank Zappa, recomendo fortemente a aquisição desse álbum.

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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Dissertação de Mestrado: Fernando Tavares - A Arte do Partimento em sua história, fundamentos, práticas e discussão musicológica: análise historiográfica para a consolidação de um saber para a pedagogia da música

 Olá pessoal!

Estou aqui hoje para informar que a minha dissertação de mestrado "A Arte do Partimento em sua história, fundamentos, práticas e discussão musicológica: análise historiográfica para a consolidação de um saber para a pedagogia da música" está disponível no banco de Teses e Dissertações da USP (Universidade de São Paulo).

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-27062023-100608/pt-br.php

Essa pesquisa se iniciou por volta de Março de 2018, quando ingressei no LAMUS-EACH (Laboratório de Musicologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Em 07/02/2019, sob orientação de Diósnio Machado Neto ingressei no programa de Mestrado em Musicologia da Escola de Comunicações e Artes da USP e fui aprovado em 25/10/2021. 

Agora estou no Doutorado na mesma instituição e sob a orientação de Diósnio Machado Neto novamente, para analisarmos a obra de José Maurício Nunes Garcia. Fiquem de olho nos artigos que publicamos sobre a pesquisa.

Resumo

No decorrer do século XVIII desenvolveu-se nos Conservatórios de Nápoles uma maneira eficaz de ensinar música conhecida como partimento. Tal método consistia em transmitir os parâmetros musicais por linhas de baixo que continham combinações de notas compreendidas pelos músicos e que lhes proporcionavam informações para a realização de esquemas harmônicos e contrapontísticos. Estes esquemas eram usados para o exercício da improvisação e composição. O modelo de ensino pelos partimentos circulou por toda a Europa através das mãos de mestres que trabalharam ou formaram músicos para as diversas cortes do Antigo Regime. Na década de 1990, iniciou-se um movimento pela compreensão deste modelo de ensino e a partir da segunda metade da década de 2000, diversos trabalhos consolidaram a revisão metodológica deste modelo de ensino. Utilizando-se destes textos contemporâneos que revisitaram e reconstruíram o modelo de ensino pelo partimento, apresentamos nesta dissertação uma revisão bibliográfica com base no trabalho de musicólogos, analistas e teóricos musicais que escreveram sobre este assunto. Com base nos dados coletados, analisamos as informações obtidas e descrevemos como eram as principais escolas, mestres, conteúdos e características do ensino buscando a compreensão dos debates musicais que estavam sendo promovidos pelos músicos do período. A conclusão das análises nos fez compreender o método e criar uma base importante para a execução de um projeto futuro que visa demonstrar o benefício do ensino dos partimentos para auxiliar no ensino das disciplinas de criação musical.

Palavras-chave: Partimento. Contraponto. Conservatórios Napolitanos. Análise Musical. Música Galante.

sábado, 16 de agosto de 2025

Transcrição da Linha de Baixo Da Música “A Big Band Não Veio” de Arismar do Espírito Santo por João Colla

 Olá, pessoal!

Nesta semana temos a transcrição da música “A Big Band Não Veio” de Arismar do Espírito Santo, transcrita por João Colla.

Para quem quiser conhecer mais sobre o trabalho do João, acesse o seu perfil no instagram: https://www.instagram.com/joaocolla_b/

Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com.


“A Big Band Não Veio” de Arismar do Espírito Santo


Arismar do Espírito Santo, multi-instrumentista e compositor, é uma referência no contrabaixo brasileiro, tanto pela sua linguagem melódica e harmônica quanto pela intenção rítmica, fortemente influenciada pelos instrumentos de percussão da música popular brasileira. Não surpreende, portanto, que desde a década de 1970 Arismar já acompanhasse grandes nomes como Hermeto Pascoal, Toninho Horta, Dominguinhos e Hélio Delmiro, tanto em shows quanto em gravações.

Faixa de abertura do disco Flor de Sal (2017), A Big Band Não Veio conta com a participação de Léa Freire (flauta), Cleber Almeida (bateria) e Sérgio Coelho (trombone), que integram a formação principal do álbum. A linha de baixo apresenta uma levada de samba tradicional em 2/4, mas que se aproxima do walking bass pelo uso recorrente de aproximações cromáticas e inversões, conferindo grande movimento à condução sem, contudo, perder o swing característico da levada.


Transcrição



É isso aí. Fique atento às postagens do blog e às redes sociais do João.


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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Transcrição do Mês - Bob Marley - i Shot the Sheriff


Olá, pessoal!

Nesta semana, apresento uma transcrição com texto explicativo no site. Para esta coluna, escolhemos a música I Shot the Sheriff do cantor Bob Marley com Aston Barret no baixo.

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Bob Marley - i Shot the Sheriff

Bob Marley (1945-1981) foi o maior ícone do reggae, cantor e compositor jamaicano que popularizou o gênero mundialmente com mensagens de resistência, paz e justiça social. Líder da banda The Wailers, suas músicas, como "No Woman, No Cry" e "Redemption Song", continuam a inspirar gerações. Seu estilo de vida foi influenciado pela filosofia Rastafari, e sua morte precoce não impediu o legado de sua música.

Aston "Family Man" Barrett (1946-) é um dos grandes baixistas da música pop e membro essencial da banda de Marley, The Wailers. Com uma técnica única e groove inconfundível, foi responsável por moldar o som do reggae moderno. Sua habilidade de usar o baixo como elemento melódico e rítmico foi fundamental para o sucesso dos álbuns de Marley, e também teve uma carreira solo significativa no desenvolvimento do reggae.entes do jazz fusion, destacando-se pela originalidade e pela complexidade de suas linhas de baixo.

Esta transcrição foi originalmente publicada na Bass Player Brasil, edição 23, de agosto de 2013.


Texto

Esta música contém uma das linhas de contrabaixo mais famosas do reggae. Bob Marley, sem dúvidas, foi o grande nome do estilo, e o seu baixista, Aston "Family Man" Barrett, é sinônimo de contrabaixo dentro do gênero.

A música está na tonalidade de sol menor e os acordes utilizados são o I grau (Gm) e o IV grau (Cm) para construir a harmonia do refrão. Para a base de voz, foram utilizados o bVI grau (Eb6 ou Eb), o V grau (Dm) e o I grau (Gm). A música se divide nessas duas partes, e as frases são feitas sobre a pentatônica da tonalidade (sol menor). Não se esqueça das indicações no início da transcrição; elas informam que a semicolcheia deve ser tocada como indicada, ou seja, ela deve ser tercinada, e as notas são em staccato. Elas devem soar metade do tempo indicado, e eu preferi colocar a indicação no início para não poluir a transcrição.

Para o refrão, o baixista faz a primeira frase (compasso 2) partindo da terça menor de Gm, que é a nota si bemol. Depois, utiliza a quinta justa e a oitava para finalizar na fundamental do acorde. O compasso termina com uma frase utilizando a fundamental, a terça menor e a quarta justa uma oitava acima, além de um slide neste trecho. A quarta de sol (nota dó) é sustentada durante o próximo compasso, no qual ela faz o papel de fundamental do acorde de Cm.

Nos compassos 4 e 5, o baixista utiliza a quinta justa, a sétima menor e a fundamental para a construção das frases. No compasso 6, o baixista substitui a primeira frase por uma muito parecida, utilizando a quinta justa, a sétima menor e a fundamental. As outras frases repetem a ideia dos compassos anteriores. O refrão acontece entre os compassos 2 ao 9, 23 ao 30, 44 ao 51 e 67 ao 74. Essas ideias também são utilizadas para a construção do final da música, a partir do compasso 88.

Para a base de voz, o baixista utilizou uma frase tocando a oitava, a quinta justa e a fundamental dos respectivos acordes de Eb e Dm. No segundo compasso deste trecho, o baixista cria uma variação com a fundamental e a quinta justa do acorde de Gm. Esta ideia é repetida nos compassos subsequentes do trecho, utilizando pequenas variações nas repetições até a frase feita para encerrar o trecho (compasso 20), que é construída com a pentatônica de sol menor. Este trecho ocorre entre os compassos 10 ao 22, 31 ao 43, 52 ao 66 e 75 ao 87.

Esta música contém muito swing e uma linha muito criativa, utilizando elementos essenciais para quem quer tocar reggae: pentatônica da tonalidade, semicolcheia swingada e muitas pausas e espaços entre as frases.

Transcrição

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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Teoria & Análise - Estudos Rítmicos - Parte 13

 Olá, pessoal!

Nesta semana, damos continuidade ao nosso curso de leitura rítmica aqui no site. O estudo do ritmo é um dos aspectos mais essenciais no processo de aprendizado musical.

Nesta coluna, abordamos a leitura das ligaduras de tempo.

Estudos rítmicos

Nesta etapa dos estudos de leitura à primeira vista, iniciamos o trabalho com a ligadura de tempo. Essa técnica consiste em somar a duração das notas que estão ligadas.

Por exemplo, em compassos de 2/4, ao ligar uma semínima (1 tempo) com uma mínima (2 tempos), a nota deverá soar por 3 tempos.

Para praticar, utilize a corda Ré solta e inicie o exercício com o metrônomo ajustado a 60 bpm.


Encerramos os estudos por aqui.

Para um aprofundamento nos estudos rítmicos, indicamos os seguintes manuais básicos:

  • POZZOLI, Heitor. Pozzoli: guia teórico-prático para o ensino do ditado musical. São Paulo: Moog Ricordi, 1990.
  • GRAMANI, José Eduardo. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 2019.
  • LACERDA, Oswaldo. Exercícios de teoria elementar da música. São Paulo: Ricordi Brasileira S.A., 2002.

Este artigo integra minha coleção de estudos sobre contrabaixoteoria e análise musical.

Para conferir outros trabalhos e artigos que publiquei, acesse o link:

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Abraços,
Fernando Tavares

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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Álbuns Clássicos - Hermeto Pascoal - Slaves Mass


Olá, pessoal!

Nesta semana, destacamos o álbum Slaves Mass, do extraordinário músico brasileiro Hermeto Pascoal.

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Hermeto Pascoal - Slaves Mass

Slaves Mass foi o segundo disco gravado por Hermeto Pascoal nos Estados Unidos, com a participação de renomados músicos do cenário Jazz/Fusion. Todas as faixas foram compostas e arranjadas por Hermeto, que se destaca no álbum tocando uma ampla gama de instrumentos, como piano acústico, Fender Rhodes, clavinete, sax soprano, flauta e violão.

Os grandes destaques do disco são as faixas Tacho, Chorinho pra Ele e Aquela Valsa, onde Hermeto demonstra seu profundo domínio harmônico e seu amor pela música brasileira.


Faixas do álbum

  1. Tacho (Mixing Pot) – 9:18
  2. Missa dos Escravos (Slaves Mass) – 4:19
  3. Chorinho para Ele (Little Cry for Him) – 2:11
  4. Cannon (Dedicated to Cannonball Adderley) – 5:20
  5. Escuta Meu Piano (Just Listen) – 7:08
  6. Aquela Valsa (That Waltz) – 2:46
  7. Geleia de Cereja (Cherry Jam) – 11:45

Músicos participantes

  • Hermeto Pascoal: Piano, Fender Rhodes, Clavinete, Melodica, Sax Soprano, Flauta, Violão e Voz (em "Cannon").
  • Flora Purim: Voz (em "Missa dos Escravos" e "Cannon").
  • Airto Moreira: Bateria (exceto "Tacho"), Percussão e Voz (em "Cannon").
  • Chester Thompson: Bateria (em "Tacho").
  • Ron Carter: Baixo Acústico (exceto "Tacho").
  • Alphonso Johnson: Baixo Elétrico (em "Tacho").
  • Raul de Souza: Trombone e Voz (em "Cannon").
  • David Amaro: Guitarra e Violões.
  • Hugo Fattoruso: Voz (em "Cannon").
  • Laudir de Oliveira: Voz (em "Cannon").

Link do Spotify


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