terça-feira, 26 de outubro de 2021

Estudos de Jazz - PARTE 11 - Improvisação



Olá pessoal!

Nesta semana voltamos com a nossa coluna de Jazz e iniciaremos o assunto improvisação.

Um ponto importante é pensarmos sempre em qual o tipo de sonoridade queremos alcançar. Este ponto sempre deve nortear as suas escolhas para o improviso.

Começarei a falar um pouco sobre escolhas modais para improvisação. Costumo trabalhar minhas escolhas conforme a intenção que quero dar ao meu improviso. Separo entre uma intenção mais simples e direta que resolva a minha sonoridade rapidamente e outras em que exploro sons mais voltados para o Fusion e outros estilos mais "encrencados".

Vamos estudar nossas intenções voltadas para a cadência II V I.

Exemplo:
Dm7 (IIm7), G7 (V7) e Cmaj7 (Imaj7).

A primeira ideia é trabalhar com os modos referentes a Dó Maior.
Para o acorde de Dm7 será utilizada a escala de Ré Dórico.
Para o acorde de G7 será utilizada a escala de Sol Mixolídio.
Para o acorde de Cmaj7 será utilizada a escala de Dó Jônio.

Toque a escala até a oitava em colcheias e tente utilizar a colcheia swingada como vimos nas colunas anteriores.

Uma pergunta recorrente é a seguinte:
Mas todos os modos fazem parte da mesma escala, no caso Dó maior,  então eu não posso usar somente a escala de Dó maior sobre os três acordes?
Sim você pode utilizar e é isso o que realmente soa. Mas a pergunta então muda para: Por que estudar então?
Eu sempre aconselho o estudo para se habituar ao pensamento por acorde que este estudo prepara para o estudante. 

Desta forma, partimos para a segunda ideia que muda a sonoridade para a linguagem um pouco mais fusion, para alcançar tal sonoridade usaremos:

Para o acorde de Dm7 será utilizada a escala de Ré Dórico.
Para o acorde de G7 será utilizada a escala de Sol Alterada.
Para o acorde de Cmaj7 será utilizada a escala de Dó Lídio.


Ouçam as diferenças de sonoridade, estude os exercícios e na próxima coluna veremos as ideias sobre o II V menor.

Abraços e até a próxima coluna!

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