sábado, 16 de agosto de 2025

Transcrição da Linha de Baixo Da Música “A Big Band Não Veio” de Arismar do Espírito Santo por João Colla

 Olá, pessoal!

Nesta semana temos a transcrição da música “A Big Band Não Veio” de Arismar do Espírito Santo, transcrita por João Colla.

Para quem quiser conhecer mais sobre o trabalho do João, acesse o seu perfil no instagram: https://www.instagram.com/joaocolla_b/

Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com.


“A Big Band Não Veio” de Arismar do Espírito Santo


Arismar do Espírito Santo, multi-instrumentista e compositor, é uma referência no contrabaixo brasileiro, tanto pela sua linguagem melódica e harmônica quanto pela intenção rítmica, fortemente influenciada pelos instrumentos de percussão da música popular brasileira. Não surpreende, portanto, que desde a década de 1970 Arismar já acompanhasse grandes nomes como Hermeto Pascoal, Toninho Horta, Dominguinhos e Hélio Delmiro, tanto em shows quanto em gravações.

Faixa de abertura do disco Flor de Sal (2017), A Big Band Não Veio conta com a participação de Léa Freire (flauta), Cleber Almeida (bateria) e Sérgio Coelho (trombone), que integram a formação principal do álbum. A linha de baixo apresenta uma levada de samba tradicional em 2/4, mas que se aproxima do walking bass pelo uso recorrente de aproximações cromáticas e inversões, conferindo grande movimento à condução sem, contudo, perder o swing característico da levada.


Transcrição



É isso aí. Fique atento às postagens do blog e às redes sociais do João.


Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html


Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com.

Redes sociais:

Facebook: https://www.facebook.com/femtavares

Instagram: https://www.instagram.com/femtavaresbaixo


Bons estudos e até a próxima coluna!


Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.


#estudosepesquisasfemtavares #fernandotavaresbaixo #femtavaresbaixo #contrabaixo #contrabajo #bassguitar #baixista #bajista #bassplayer #medusatrio #apostrophetrio #escutenossocabo #cabosdatalink #giannini_brasil #giannini_strings #usp #lamus #mkkbasssession #mkkwebradio #harmonia #música #pesquisa #estudo

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Transcrição do Mês - Bob Marley - i Shot the Sheriff


Olá, pessoal!

Nesta semana, apresento uma transcrição com texto explicativo no site. Para esta coluna, escolhemos a música I Shot the Sheriff do cantor Bob Marley com Aston Barret no baixo.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Bob Marley - i Shot the Sheriff

Bob Marley (1945-1981) foi o maior ícone do reggae, cantor e compositor jamaicano que popularizou o gênero mundialmente com mensagens de resistência, paz e justiça social. Líder da banda The Wailers, suas músicas, como "No Woman, No Cry" e "Redemption Song", continuam a inspirar gerações. Seu estilo de vida foi influenciado pela filosofia Rastafari, e sua morte precoce não impediu o legado de sua música.

Aston "Family Man" Barrett (1946-) é um dos grandes baixistas da música pop e membro essencial da banda de Marley, The Wailers. Com uma técnica única e groove inconfundível, foi responsável por moldar o som do reggae moderno. Sua habilidade de usar o baixo como elemento melódico e rítmico foi fundamental para o sucesso dos álbuns de Marley, e também teve uma carreira solo significativa no desenvolvimento do reggae.entes do jazz fusion, destacando-se pela originalidade e pela complexidade de suas linhas de baixo.

Esta transcrição foi originalmente publicada na Bass Player Brasil, edição 23, de agosto de 2013.


Texto

Esta música contém uma das linhas de contrabaixo mais famosas do reggae. Bob Marley, sem dúvidas, foi o grande nome do estilo, e o seu baixista, Aston "Family Man" Barrett, é sinônimo de contrabaixo dentro do gênero.

A música está na tonalidade de sol menor e os acordes utilizados são o I grau (Gm) e o IV grau (Cm) para construir a harmonia do refrão. Para a base de voz, foram utilizados o bVI grau (Eb6 ou Eb), o V grau (Dm) e o I grau (Gm). A música se divide nessas duas partes, e as frases são feitas sobre a pentatônica da tonalidade (sol menor). Não se esqueça das indicações no início da transcrição; elas informam que a semicolcheia deve ser tocada como indicada, ou seja, ela deve ser tercinada, e as notas são em staccato. Elas devem soar metade do tempo indicado, e eu preferi colocar a indicação no início para não poluir a transcrição.

Para o refrão, o baixista faz a primeira frase (compasso 2) partindo da terça menor de Gm, que é a nota si bemol. Depois, utiliza a quinta justa e a oitava para finalizar na fundamental do acorde. O compasso termina com uma frase utilizando a fundamental, a terça menor e a quarta justa uma oitava acima, além de um slide neste trecho. A quarta de sol (nota dó) é sustentada durante o próximo compasso, no qual ela faz o papel de fundamental do acorde de Cm.

Nos compassos 4 e 5, o baixista utiliza a quinta justa, a sétima menor e a fundamental para a construção das frases. No compasso 6, o baixista substitui a primeira frase por uma muito parecida, utilizando a quinta justa, a sétima menor e a fundamental. As outras frases repetem a ideia dos compassos anteriores. O refrão acontece entre os compassos 2 ao 9, 23 ao 30, 44 ao 51 e 67 ao 74. Essas ideias também são utilizadas para a construção do final da música, a partir do compasso 88.

Para a base de voz, o baixista utilizou uma frase tocando a oitava, a quinta justa e a fundamental dos respectivos acordes de Eb e Dm. No segundo compasso deste trecho, o baixista cria uma variação com a fundamental e a quinta justa do acorde de Gm. Esta ideia é repetida nos compassos subsequentes do trecho, utilizando pequenas variações nas repetições até a frase feita para encerrar o trecho (compasso 20), que é construída com a pentatônica de sol menor. Este trecho ocorre entre os compassos 10 ao 22, 31 ao 43, 52 ao 66 e 75 ao 87.

Esta música contém muito swing e uma linha muito criativa, utilizando elementos essenciais para quem quer tocar reggae: pentatônica da tonalidade, semicolcheia swingada e muitas pausas e espaços entre as frases.

Transcrição

Página 01

Página 02

Página 03

Página 04


Página 05

Página 06

Para mais informações sobre o meu trabalho, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Redes sociais:

Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Teoria & Análise - Estudos Rítmicos - Parte 13

 Olá, pessoal!

Nesta semana, damos continuidade ao nosso curso de leitura rítmica aqui no site. O estudo do ritmo é um dos aspectos mais essenciais no processo de aprendizado musical.

Nesta coluna, abordamos a leitura das ligaduras de tempo.

Estudos rítmicos

Nesta etapa dos estudos de leitura à primeira vista, iniciamos o trabalho com a ligadura de tempo. Essa técnica consiste em somar a duração das notas que estão ligadas.

Por exemplo, em compassos de 2/4, ao ligar uma semínima (1 tempo) com uma mínima (2 tempos), a nota deverá soar por 3 tempos.

Para praticar, utilize a corda Ré solta e inicie o exercício com o metrônomo ajustado a 60 bpm.


Encerramos os estudos por aqui.

Para um aprofundamento nos estudos rítmicos, indicamos os seguintes manuais básicos:

  • POZZOLI, Heitor. Pozzoli: guia teórico-prático para o ensino do ditado musical. São Paulo: Moog Ricordi, 1990.
  • GRAMANI, José Eduardo. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 2019.
  • LACERDA, Oswaldo. Exercícios de teoria elementar da música. São Paulo: Ricordi Brasileira S.A., 2002.

Este artigo integra minha coleção de estudos sobre contrabaixoteoria e análise musical.

Para conferir outros trabalhos e artigos que publiquei, acesse o link:

Contato:
E-mail: femtavares@gmail.com

Redes sociais:

Bons estudos e até a próxima coluna!

Abraços,
Fernando Tavares

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.


Abraços e até a próxima coluna!

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Álbuns Clássicos - Hermeto Pascoal - Slaves Mass


Olá, pessoal!

Nesta semana, destacamos o álbum Slaves Mass, do extraordinário músico brasileiro Hermeto Pascoal.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical. Para conferir alguns dos meus trabalhos e artigos publicados, acessem o link:
http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com.


Hermeto Pascoal - Slaves Mass

Slaves Mass foi o segundo disco gravado por Hermeto Pascoal nos Estados Unidos, com a participação de renomados músicos do cenário Jazz/Fusion. Todas as faixas foram compostas e arranjadas por Hermeto, que se destaca no álbum tocando uma ampla gama de instrumentos, como piano acústico, Fender Rhodes, clavinete, sax soprano, flauta e violão.

Os grandes destaques do disco são as faixas Tacho, Chorinho pra Ele e Aquela Valsa, onde Hermeto demonstra seu profundo domínio harmônico e seu amor pela música brasileira.


Faixas do álbum

  1. Tacho (Mixing Pot) – 9:18
  2. Missa dos Escravos (Slaves Mass) – 4:19
  3. Chorinho para Ele (Little Cry for Him) – 2:11
  4. Cannon (Dedicated to Cannonball Adderley) – 5:20
  5. Escuta Meu Piano (Just Listen) – 7:08
  6. Aquela Valsa (That Waltz) – 2:46
  7. Geleia de Cereja (Cherry Jam) – 11:45

Músicos participantes

  • Hermeto Pascoal: Piano, Fender Rhodes, Clavinete, Melodica, Sax Soprano, Flauta, Violão e Voz (em "Cannon").
  • Flora Purim: Voz (em "Missa dos Escravos" e "Cannon").
  • Airto Moreira: Bateria (exceto "Tacho"), Percussão e Voz (em "Cannon").
  • Chester Thompson: Bateria (em "Tacho").
  • Ron Carter: Baixo Acústico (exceto "Tacho").
  • Alphonso Johnson: Baixo Elétrico (em "Tacho").
  • Raul de Souza: Trombone e Voz (em "Cannon").
  • David Amaro: Guitarra e Violões.
  • Hugo Fattoruso: Voz (em "Cannon").
  • Laudir de Oliveira: Voz (em "Cannon").

Link do Spotify


Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Redes sociais

Facebook: https://www.facebook.com/femtavares
Instagram: https://www.instagram.com/femtavaresbaixo


Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Baixistas do Rock - Parte 4

Olá, pessoal!

Nesta coluna, vamos trabalhar com um elemento de interpretação utilizado por Sting, que pode ser aplicado tanto no Rock quanto em outros estilos: o staccato.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Exemplo 1

Muitos alunos estudam o ponto de aumento, mas raramente dedicam atenção aos pontos de diminuição, que são essenciais para uma interpretação completa. Existem três tipos de ponto de diminuição; nesta coluna, vamos trabalhar somente com o staccato simples, que consiste em cortar o valor da nota pela metade. Ou seja, se uma nota tem a duração de um tempo, ao aplicar o staccato simples (grafado com um ponto acima ou abaixo da nota), ela passará a valer meio tempo.

Nos Exemplos 1a e 1b, apresentamos dois exemplos práticos.



Exemplo 2

No Exemplo 2a, temos uma levada de colcheia com o staccato. No Exemplo 2b, mostramos como essa levada deve ser executada. Percebam que o staccato também pode ser utilizado para "limpar" a partitura, tornando-a mais precisa e clara. Uma música excelente para estudar o uso do staccato é "Every Breath You Take" do The Police.



Exemplos 3 e 4

No Exemplo 3, apresentamos a levada principal da música "King of Pain". Observem os vários contratempos e o staccato empregados por Sting para criar essa levada. Aproveitando a música, no Exemplo 4, incluímos uma frase com Tônica e Quinta, característica da introdução da música. Acredito que baixistas que atuam em Power Trios podem se inspirar nesse tipo de levada para suas próprias músicas.




Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Redes sociais:

Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Harmonia - Aula 06 – Aplicação de Quintas e Oitavas – Parte 02

Olá, Pessoal!

Nesta sexta coluna sobre harmonia, estudaremos um pouco mais sobre aplicações de quintas e oitavas em levadas. É importante entender a parte teórica, mas isso só será útil se aplicarmos os conceitos nas nossas linhas de contrabaixo. Com as quatro combinações desta coluna e as quatro anteriores, teremos um bom vocabulário para atingir esse objetivo. O ideal é decorar as oito combinações, assim você terá segurança para começar a improvisar sobre qualquer base.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Combinação 5 e 6

Na combinação 5, temos a linha feita utilizando a F (fundamental) nas duas primeiras colcheias, seguidas pelos intervalos de e . Já na combinação 6, invertemos a frase, utilizando e .

Combinação 5

Combinação 6


Combinação 7 e 8

Nas combinações 7 e 8, as variações são um pouco mais desafiadoras, já que tocamos uma vez cada intervalo, criando as seguintes ideias:

  • Combinação 7: F (fundamental), , e

  • Combinação 8: F, , e

Combinação 7


Combinação 8


Com estas variações em mãos, perceba como a levada fica “cheia”. Este artifício pode ser muito explorado, especialmente para baixistas que tocam em power trio ou em bandas com apenas uma guitarra. Em outros casos, deve-se usar essas variações com muito cuidado, especialmente se a banda tiver duas guitarras.


Vídeo:


Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Redes sociais:

Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

As linhas de baixo do Megadeth

Olá, pessoal!

Nesta semana, apresento uma coluna com algumas linhas clássicas de baixo da banda Megadeth.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Megadeth

Matéria original publicada na Bass Player Brasil #10 de julho de 2012.

Megadeth é uma das bandas mais influentes e icônicas do gênero thrash metal, formada em 1983 por Dave Mustaine, após sua saída do Metallica. Ao longo de sua carreira, a banda se destacou por seu som rápido e técnico, caracterizado por riffs complexos e solos elaborados. Com sucessos como Peace Sells... but Who's Buying? e Rust in Peace, Megadeth ajudou a definir a era do thrash metal, tornando-se uma das "Big Four" do gênero, junto com Metallica, Slayer e Anthrax.

David Ellefson, o baixista original e membro fundador da banda, desempenhou um papel essencial na formação do som distintivo do grupo. Conhecido por suas linhas de baixo rápidas e melódicas, Ellefson trouxe uma combinação de técnica e musicalidade que complementou perfeitamente os riffs complexos de Mustaine. Seu estilo de tocar, muitas vezes entrelaçado com os solos de guitarra e os tempos rápidos da banda, é uma característica fundamental nas músicas de Megadeth, tornando-o uma figura essencial na história do metal.

Análise das Linhas de Baixo do Megadeth

Black Swan

Esta música faz parte do álbum TH1RT3EN e está na tonalidade de Si menor. O baixista toca a fundamental dos acordes nos compassos 1 e 3 do trecho, e toca a terça do acorde no segundo compasso. No quarto compasso, o baixista faz a frase em uníssono com a guitarra. O destaque do trecho é a parte rítmica, com algumas semicolcheias que geram um efeito interessante na levada e a "cabeça" do compasso, que é adiantada para a última colcheia do compasso anterior. O trecho é repetido novamente, com um compasso a mais no final do exemplo.


Hangar 18

Neste exemplo, está transcrita a base do solo de guitarra. A maior dificuldade é a divisão rítmica, que é feita com muitos contratempos de semicolcheia. Em relação à parte harmônica, o trecho é dividido em dois segmentos. No primeiro segmento, o baixista trabalha com a fundamental e a terça menor do acorde de D5, e com a escala de Mi bemol maior sobre o acorde de Eb5. No segundo segmento (compasso 9), utiliza a escala de Fá sustenido frígio sobre os acordes de F#5 e G5.


Holly Wars

Aqui está transcrita a base da voz da música. O baixista dobra a linha da guitarra e toca sempre as fundamentais de cada acorde. O trecho foi construído sobre a escala menor blues, e a principal dificuldade ocorre em relação à velocidade do trecho transcrito. O texto "N.C." significa "No Chord", indicando que, neste trecho, não há um acorde básico para a análise da harmonia.


In My Darkest Hour

Aqui está transcrita toda a introdução da música, que pode ser dividida a cada quatro compassos, facilitando sua análise. No primeiro trecho, o baixista toca a fundamental do acorde de Em9 e, depois, faz a frase em uníssono com a guitarra. A escala utilizada é a escala de Mi menor eólio. Nos segundos e terceiros trechos do exemplo (compassos 5 a 8 e 9 a 12), são tocadas as fundamentais de cada acorde, e a última frase é feita com a escala de Mi menor natural. No quarto trecho, é utilizada somente a fundamental do acorde de E5, e neste trecho é inserida a célula rítmica de tercina. No último trecho, além da fundamental de cada acorde, na frase final é utilizada a escala cromática de Fá.


Peace Sells

Neste exemplo, está transcrita a introdução da música. O baixista faz a frase com a escala blues de Mi menor. A dificuldade do trecho está em sua velocidade e na parte rítmica, que explora as subdivisões de semicolcheia.


Whose Life

Este exemplo corresponde ao pré-refrão da música. Nele, o baixista toca basicamente as fundamentais de cada acorde. As frases são sincopadas, e o baixista explora bastante os slides na finalização de cada nota. O trecho está na tonalidade de Si menor.


Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Redes sociais:

Facebook: https://www.facebook.com/femtavares

Instagram: https://www.instagram.com/femtavaresbaixo


Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.



segunda-feira, 30 de junho de 2025

Artigo Acadêmico - Novas Arquiteturas Pedagógicas para o Ensino da Música: um campo interdisciplinar de formação

 Olá pessoal!


Estou aqui hoje para apresentar o artigo acadêmico "Novas Arquiteturas Pedagógicas para o Ensino da Música: um campo interdisciplinar de formação" apresentado no I Congresso de Ensino em Comunicações, Informação e Artes no eixo “Processos Criativos e Formação para a Cidadania” entre os dias 16 e 18 de Outubro de 2019. O Artigo foi escrito ao lado de Diósnio Machado Neto e Maria Eliza Mattosinho Bernardes.

Evento: I Congresso de Ensino em Comunicações, Informação e Artes

Período do Evento: 16 a 18 de Outubro 2019.

Local: Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo


Resumo do artigo

Novas Arquiteturas Pedagógicas no Ensino da Música é um projeto no campo da extensão universitária que tem como objetivo geral o desenvolvimento de reflexões sobre o ensino da música por meio da musicologia. Problematizando o movimento histórico de transformação da mediação no campo das artes, na qual a pedagogia do ensino da música se insere, vislumbra-se construir ferramentas para a formação de uma cidadania crítica e do desenvolvimento humano. Especificamente o projeto trata discutir o campo de formação continuada de professores de música, de cunho interdisciplinar, que se organiza a partir da unidade entre a lógica dialética e a elaboração de instrumento pedagógico por meio de dois eixos: a musicologia e a organização do ensino de cunho desenvolvedor, fundamentado no enfoque histórico-cultural. A metodologia de ensino aborda a concepção da flexibilidade de tempos e espaços, visando desenvolver novas arquiteturas pedagógicas ativas de ensino e de aprendizagem da música, com a utilização de conceitos como Blended Learning, métodos musicais criativos e, sempre que necessário fazer o uso de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e TDIC (Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação) no planejamento e execução dos conteúdos. Neste momento a proposta encontra-se em fase de organização inicial, com um planejamento flexível em colaboração com a Universidade de Évora (PT).


PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Música, Musicologia, Interdisciplinaridade, Formação de professores.

Para ler o artigo: Clique aqui

Para citar o artigo: TAVARES, Fernando; MACHADO NETO, Diósnio; BERNARDES, Maria Eliza Mattosinho. Novas arquiteturas pedagógicas para o ensino da música: um campo interdisciplinar de formação. In: I CONGRESSO DE ENSINO EM COMUNICAÇÕES, INFORMAÇÃO E ARTES, 1., 2019, São Paulo. 2019. p. 1-10.

Abraços e até a próxima coluna!


Fernando Tavares é pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).
É Mestre e Doutorando em Musicologia pela ECA-USP e é bolsista da CAPES.
"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001
"This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001"

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Transcrição do Mês - Tribal Tech - Face First

  


Olá, pessoal!

Nesta semana, apresento uma transcrição com texto explicativo no site. Para esta coluna, escolhemos a música Face First da banda Tribal Tech com Gary Willis no baixo.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Tribal Tech - Face First

Tribal Tech é uma banda de jazz fusion formada nos anos 80, conhecida por sua mistura de jazz, rock, funk e música experimental. Criada pelo guitarrista Scott Henderson e pelo baixista Gary Willis, a banda se destacou pelo virtuosismo e pela complexidade harmônica de suas composições. Com um som caracterizado por improvisação, grooves complexos e estruturas musicais desafiadoras, Tribal Tech se tornou uma referência dentro do cenário do jazz fusion. A banda lançou vários álbuns, sendo "Tribal Tech" (1987), "Tears of the Sun" (1993) e "X" (1999) alguns dos mais aclamados pela crítica. Tribal Tech é aclamada por músicos e fãs por sua habilidade técnica e inovação.

Gary Willis (nascido em 1957) é um baixista, compositor e educador norte-americano, amplamente respeitado por sua contribuição ao jazz fusion. Ele é conhecido por seu estilo de tocar o baixo com uma técnica avançada, utilizando tanto o fingerstyle quanto o slap. Willis é reconhecido pelo seu trabalho com a banda Tribal Tech, que fundou com Scott Henderson, e por sua carreira solo, onde explorou uma ampla gama de influências musicais. Além de sua habilidade como baixista, Willis é um educador renomado, compartilhando sua expertise em diversas plataformas, como DVDs de ensino e livros. Ele é considerado um dos baixistas mais influentes do jazz fusion, destacando-se pela originalidade e pela complexidade de suas linhas de baixo.

Esta transcrição foi originalmente publicada na Bass Player Brasil, edição 58, de julho de 2016.


Texto

No final dos anos 1960, surgiram diversos grupos que uniram o jazz a outros estilos, incluindo o rock n’ roll, originando o que hoje conhecemos como fusion. O gênero é famoso por seus ícones extremamente técnicos e com vasto conhecimento musical, além de contar com diversas composições complexas. O Tribal Tech se consagrou como uma das bandas mais conhecidas do fusion entre os anos 1980 e 1990, composta pelo genial guitarrista Scott Henderson e pelo não menos conceituado baixista Gary Willis. A banda inspirou inúmeros instrumentistas a dedicarem horas e horas de suas vidas tentando aprimorar suas habilidades e ampliar seus horizontes. Pessoalmente, fui profundamente influenciado pelo álbum Illicit (1992), um dos que mais escutei e estudei.

Bom, deixando de lado a nostalgia, voltemos nossa atenção à transcrição desta edição, Face First. Trata-se da faixa que abre o disco homônimo de 1993, a qual apresenta um groove espetacular de contrabaixo logo na introdução, além de diversas linhas complexas ao longo de sua duração. As linhas seguem uma ideia de fraseado, mas a cada repetição são executadas e construídas de maneira diferente.

A introdução (parte “A”) foi elaborada com um groove cuja estrutura se repete basicamente a cada dois compassos. O tom do trecho é Am, e foi utilizada a tétrade deste, acrescida de um cromatismo para a fundamental na construção. Preste atenção, também, nos abafados utilizados nessa parte (entre os compassos 1 e 9, como introdução; do compasso 10 ao 25, como parte “B”; e retornando entre os compassos 171 e 186). A parte “C” (entre os compassos 26 e 33, e entre os compassos 187 e 194) apresenta vários contratempos. Perceba como o baixista chega à fundamental dos acordes com diversas ideias diferentes, sendo que a nota que se deseja acentuar está grafada com o sinal de acentuação. O trecho é bem complexo, ritmicamente, e vale a pena analisar o aspecto rítmico antes de tentar executar as notas.

Na parte “D”, iniciada no compasso 34, Willis cria as frases com as notas dos respectivos acordes, explorando bastante as quintas e oitavas. Esse primeiro trecho termina no compasso 41 e retorna entre os compassos 195 e 202. No compasso 42 começa a parte “E”, em que temos um groove muito interessante feito com a escala pentatônica de C menor. O destaque vai para os abafados e as inúmeras frases no contratempo. Na parte “F”, surgem os solos de Face First, primeiro com o teclado. Essas partes foram construídas com o baixista fazendo muitas variações sobre as notas do acorde. Aqui, as frases utilizam a pentatônica de Am. No compasso 73, é executado um F#, que é a sexta de Am, dando um efeito dórico. Os destaques são os mesmos da parte “E”. Este trecho vai do compasso 50 ao 98. No compasso 99, temos a segunda parte do solo (parte “F”), em que Gary Willis constrói as frases com as notas do arpejo, explorando bastante os intervalos de quinta e de oitava.

Na parte “H”, temos um sinal indicando que o andamento segue o sentido de 2 por 2, o famoso half-time. A fórmula mantém-se para não dificultar a leitura, e o andamento pode seguir o mesmo bpm. O baixista explora novamente as quintas e oitavas, mas também insere cromatismos nas passagens. O trecho ocorre entre os compassos 107 e 138. Na parte “I” (dos compassos 139 ao 170), temos o solo de guitarra, durante o qual o baixista faz uma levada muito parecida com a da parte “E”. Repete as ideias, apesar de o acorde ser C7. O uso da pentatônica menor sobre esse acorde nos dá o efeito chamado “bluesy”. Por fim, a parte “J” apresenta o desfecho de Face First. Aqui, o baixo aproveita as ideias da parte “C”.

Gary Willis é uma das maiores referências da música instrumental dos anos 1980 e 90. Como mencionado anteriormente, ele influenciou uma infinidade de músicos. A transcrição escolhida é uma excelente oportunidade para estudar esse genial baixista e todas as suas ideias. Trabalhe cada parte separadamente, sempre começando em um andamento mais lento até chegar ao andamento da música.

Transcrição

Página 01


Página 02

Página 03
Página 04
Página 05
Página 06
Página 07
Página 08
Página 09
Página 10
Página 11
Página 12
Página 13

Para mais informações sobre o meu trabalho, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Redes sociais:

Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Teoria & Análise - Estudos Rítmicos - Parte 12

 Olá, pessoal!

Nesta semana, damos continuidade ao nosso curso de leitura rítmica aqui no site. O estudo do ritmo é um dos aspectos mais essenciais no processo de aprendizado musical.

Nesta coluna, abordamos a leitura das semicolcheias e suas variações. O exercício proposto apresenta uma dificuldade técnica adicional, além de trabalhar a leitura rítmica. Por isso, é fundamental estudar com calma, concentrando-se em obter um som claro e preciso ao tocar no contrabaixo.

Estudos rítmicos


Nesta etapa dos estudos de leitura à primeira vista, iniciamos o trabalho com a subdivisão em semicolcheias, que correspondem a 1/4 de tempo no compasso 4/4. Ou seja, são necessárias quatro semicolcheias para completar um tempo.

Neste estudo específico, trabalhamos com a figura rítmica que combina uma semicolcheia (1/4 de tempo) seguida de uma colcheia (1/2 tempo) e por fim mais uma semicolcheia (1/4 de tempo). Essa, entre as três que estudamos nas colunas 10, 11 e 12 é a mais difícil de compreender e executar. Se houver dúvidas sobre como identificar essa figura, recomendo ouvir a música Tom Sawyer da banda Rush, por exemplo.

Para praticar, utilize a corda Ré solta e inicie o exercício com o metrônomo ajustado a 60 bpm.


Encerramos os estudos por aqui, e na próxima coluna abordaremos as subdivisões de semicolcheia e o ponto de aumento.

Para um aprofundamento nos estudos rítmicos, indicamos os seguintes manuais básicos:

  • POZZOLI, Heitor. Pozzoli: guia teórico-prático para o ensino do ditado musical. São Paulo: Moog Ricordi, 1990.
  • GRAMANI, José Eduardo. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 2019.
  • LACERDA, Oswaldo. Exercícios de teoria elementar da música. São Paulo: Ricordi Brasileira S.A., 2002.

Este artigo integra minha coleção de estudos sobre contrabaixoteoria e análise musical.

Para conferir outros trabalhos e artigos que publiquei, acesse o link:

Contato:
E-mail: femtavares@gmail.com

Redes sociais:

Bons estudos e até a próxima coluna!

Abraços,
Fernando Tavares

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.


quinta-feira, 19 de junho de 2025

Baixista do Mês - Bi Ribeiro

Olá, pessoal!

Na coluna Baixista do Mês, apresentamos o habilidoso Bi Ribeiro, da banda Paralamas do Sucesso.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical. Para conferir alguns dos meus trabalhos e artigos publicados, acessem o link:

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com.


Bi Ribeiro

Nome completo: Felipe de Nóbrega Ribeiro
Nascimento: 30 de março de 1961, Brasília, Distrito Federal
Banda: Paralamas do Sucesso

Biografia:
Bi Ribeiro é um dos pilares do rock brasileiro, conhecido por sua habilidade única no contrabaixo e por suas linhas marcantes que ajudaram a moldar o som dos Paralamas do Sucesso. Formado em 1982, o grupo ganhou destaque com sua mistura de rock, reggae e outros ritmos, consolidando-se como uma das bandas mais icônicas do Brasil. Bi é reconhecido por sua criatividade musical e pela capacidade de construir grooves que se tornaram marca registrada da banda.


Discografia

Confira os álbuns dos Paralamas do Sucesso:

Álbuns de estúdio
1983: Cinema Mudo
1984: O Passo do Lui
1986: Selvagem?
1988: Bora-Bora
1989: Big Bang
1991: Paralamas en Español
1991: Os Grãos
1994: Severino
1994: Dos Margaritas
1996: Nove Luas / Nueve Lunas
1998: Hey Na Na
2002: Longo Caminho
2005: Hoje 
2009: Brasil Afora
2017: Sinais do Sim

Álbuns ao vivo
1987: D
1995: Vamo Batê Lata
1999: Acústico MTV
1999: Titãs & Paralamas (com Titãs)
2004: Uns Dias Ao Vivo
2007: Rock in Rio 1985
2008: Paralamas e Titãs (com Titãs)
2009: Legião Urbana e Paralamas Juntos (com Legião Urbana)
2011: Multishow Ao Vivo
2014: Multishow Ao Vivo: 30 Anos

Coletâneas
1987: Os Paralamas do Sucesso
1990: Arquivo
2000: Arquivo II
2000: O Melhor 83-99
2006: Perfil
2006: Perfil II
2006: Série 10
2010: Arquivo 3
2010: Novelas
2015: Rock Your Babies
2015: A Arte de Os Paralamas do Sucesso

Para mais detalhes sobre a discografia completa, acesse:


Vídeo em destaque

Link para vídeo: 


Website oficial

http://www.osparalamas.com.br/


Redes sociais


Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Baixistas do Rock - Parte 3

Olá, pessoal!

Nas terceira e quarta colunas, iremos explorar as técnicas e características do baixista Sting, membro da banda The Police. Sting é conhecido por sua maneira única de tocar, frequentemente utilizando o polegar para dedilhar as cordas, além de seu impressionante senso rítmico. Ao longo de sua carreira, ele criou diversas linhas de baixo memoráveis com sua banda, tornando-se um ícone no cenário musical.

Sting

Sting, nome artístico de Gordon Matthew Thomas Sumner, nasceu em 1951 em Wallsend, Inglaterra. Antes de sua carreira solo, ele foi o baixista e vocalista principal da banda The Police, que se tornou uma das mais influentes do final dos anos 70 e 80. Conhecido por seu estilo criativo e inovador no baixo, Sting integrou elementos de jazz, rock e reggae em suas linhas de baixo. Suas composições com o The Police, como "Roxanne", "Every Breath You Take" e "Message in a Bottle", continuam a ser referências para músicos de todo o mundo. Além de sua carreira com o The Police, Sting também tem uma carreira solo bem-sucedida, explorando diferentes estilos musicais e abordagens ao baixo e à composição.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Exemplo 1

No Exemplo 1, temos uma levada simples, construída com colcheias, muito utilizada no Rock n’ roll. Essa levada dá a sensação de que a música está sendo "puxada para frente", por isso é amplamente difundida no Rock e suas vertentes. A harmonia correspondente ao refrão da música "So Lonely" do The Police também é utilizada na música "With or Without You" do U2. Na música "Será?" da Legião Urbana, ela é tocada um tom abaixo (na tonalidade de Dó maior). Marque bem os graus do campo harmônico (I, IV, V e VI) e toque-os em diferentes tonalidades, observando a frequência com que esses acordes são utilizados nas músicas compostas.



Exemplo 2

No Exemplo 2, trabalhamos os intervalos de 5ª e , que são amplamente utilizados por baixistas de Rock para criar frases melódicas. O desenho mostrado pode ser transposto para qualquer nota e aplicado sobre acordes maiores e menores.



Exemplo 3

No Exemplo 3, combinamos esses intervalos e propomos variações para cada acorde. Uma dica para desenvolver suas frases é utilizar os intervalos de e sobre a caixa da bateria (geralmente nos tempos 2 e 4), variando a colocação deles.



Exemplo 4

No Exemplo 4, temos o interlúdio da música "Every Breath You Take", do The Police. Outras músicas que utilizam frases construídas de maneira semelhante são "Paranoid" e "NIB" do Black Sabbath, e "Otherside" e "Breaking The Girl" do Red Hot Chili Peppers.



Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Redes sociais:
Facebook: https://www.facebook.com/femtavares
Instagram: https://www.instagram.com/femtavaresbaixo

Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.