segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Álbuns Clássicos - Jaco Pastorius - Jaco Pastorius


Olá, pessoal!

Nesta semana, vamos falar sobre o primeiro álbum do lendário baixista Jaco Pastorius, que leva seu próprio nome como título. Lançado em 1976, esse trabalho é uma obra-prima que redefiniu o papel do baixo elétrico e marcou a música contemporânea com sua abordagem inovadora.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui estudos aprofundados sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir mais conteúdos e artigos que publiquei, acesse o link:
http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

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Jaco Pastorius - Jaco Pastorius

Lançamento: 1976
Produção: Bobby Colomby (Blood, Sweat & Tears)


O álbum de estreia de Jaco Pastorius é uma obra-prima que destaca o virtuosismo e a criatividade revolucionária do baixista, consolidando-o como um dos músicos mais inovadores do século XX. Composto por faixas icônicas, como "Donna Lee", uma interpretação ousada da peça de Charlie Parker, e composições próprias como "Continuum" e "Portrait of Tracy", o disco redefiniu o papel do baixo elétrico na música contemporânea.

Jaco incorpora elementos de jazz, funk e música clássica, acompanhado por um elenco estrelado, incluindo Wayne Shorter, Herbie Hancock e os irmãos Brecker. Faixas como "Come On, Come Over" mostram sua versatilidade ao mesclar grooves dançantes com arranjos complexos, enquanto "Opus Pocus" explora sonoridades caribenhas.

Faixas

01-Donna Lee - Charlie Parker - 2:27
02-Come On, Come Over - (com Sam & Dave ) Jaco Pastorius e Bob Herzog - 3:54
03-Continuum - Jaco Pastorius - 4:33
04-Kuru / Speak Like A Child - Jaco Pastorius e Herbie Hancock - 7:43
05-Portrait of Tracy - Jaco Pastorius - 2:22
06-Opus Pocus - Jaco Pastorius - 5:30
07-Okonkole Y Trompa - Jaco Pastorius e Don Alias - 4:25
08-(Used to Be A) Cha-Cha - Jaco Pastorius - 8:57
09-Forgotten Love - Jaco Pastorius - 2:14
10-(Used to Be A) Cha-Cha (Alternate Take - inédita) – Jaco Pastorius - 8:49
11-Jam 6/4 (inédita) - Jaco Pastorius - 7:45

Músicos

Jaco Pastorius - electric bass
Don Alias - congas
Narada Michael Walden - drums
Bobby Economou - drums
Othello Molineaux - steel drums
Leroy Williams - steel drums
Lenny White - drums
Herbie Hancock - electric piano
Sam Moore - vocals
Dave Prater - vocals
Randy Brecker - trumpet
Ron Tooley - trumpet
Peter Graves - bass trombone
David Sanborn - alto sax
Michael Brecker - tenor sax
Howard Johnson - baritone sax
David Nadian - violin
Harry Lookofsky - violin
Paul Gershman - violin
Joe Malin - violin
Harry Cykman - violin
Harold Kohon - violin
Stewart Clarke - viola
Manny Vardi - viola
Julian Barber - viola
Charles McCracken - cello
Kermit Moore - cello
Wayne Shorter - soprano sax
Peter Gordon - French horn
Hubert Laws - piccolo, flute
Matthew Raimondi - violin
Max Pollinkoff - violin
Arnold Black - violin
Al Brown - viola
Beverly Lauridsen - cello
Alan Shulman - cello
Richard Davis - bass
Homer Mensch - bass

Destaques:

  • "Donna Lee"
  • "Continuum"
  • "Portrait of Tracy"
  • "Opus Pocus"
  • "Come On, Come Over"

Essa obra não apenas marcou a carreira de Jaco, mas também elevou o status do baixo elétrico a instrumento solista de alto nível artístico.

Links

  • Spotify

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Bons estudos e até a próxima coluna!

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Baixistas do Rock - Parte 6


Olá pessoal!

Nesta semana, apresentamos a segunda parte da coluna de rock sobre as técnicas e abordagens musicais de Geezer Butler. Lembrando que este baixista icônico é o terceiro em nossa lista, que anteriormente contou com Paul McCartney e Sting.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

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Exercício 1

A appoggiatura (termo originalmente em italiano, também conhecido como apogiatura ou apojatura) é um dos elementos mais utilizados por Geezer para sofisticar suas frases.

A appoggiatura funciona como uma nota rápida que precede a nota principal. No primeiro compasso, mostramos como ela seria escrita na forma que soaria. Já no segundo compasso, apresentamos a maneira real como é escrita na partitura. Reparem que a appoggiatura aparece como uma nota de menor valor do que a original.


Exercício 2

Neste exercício, apresentamos o trecho final da música "Iron Man", com uma levada em semicolcheias.


Exercício 3

Aqui temos a introdução da música "War Pigs". O compasso é 12/8, e as semicolcheias soam em subdivisões de tercinas. Observem as appoggiaturas que aparecem ao longo do trecho.


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segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Harmonia - Aula 08 - Escalas menores - Parte 01

Olá, Pessoal!

Nesta semana, iniciamos os estudos das escalas menores. As escalas menores são divididas em três tipos: natural, harmônica e melódica. Assim como a escala maior, essas escalas possuem seus próprios campos harmônicos e combinações melódicas.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:
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Escala Menor Natural

A escala menor se distingue da escala maior pela terça, sexta e sétima, que são menores. Ou seja, a escala menor natural é formada pelos intervalos: F (fundamental), 2, 3m, 4, 5, 6m, 7m.

Exemplo em Dó:

  • Dó Maior: Fund. (C), 2 (D), 3M (E), 4 (F), 5 (G), 6 (A), 7M (B)
  • Dó Menor: Fund. (C), 2 (D), 3m (Eb), 4 (F), 5 (G), 6m (Ab), 7m (Bb)

Disposição de tons e semitons:

Principal digitação da escala:

Estude tanto a parte teórica quanto a prática da escala menor, utilizando várias fundamentais, assim como foi feito com a escala maior na coluna anterior.


Na próxima coluna, continuaremos explorando as escalas menores, abordando os tipos harmônica e melódica.


Vídeo

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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Os Baixistas de Frank Zappa - Parte 2


Olá pessoal!

Nesta semana, damos continuidade à matéria sobre os baixistas que tocaram com Frank Zappa. Para quem não leu a primeira coluna, aqui está o link dela: Os Baixistas de Frank Zappa - Parte 1

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link: Midia Impressa - Fernando Tavares

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Parte 2

A segunda parte da coluna sobre os baixistas de Frank Zappa abrange os anos de 1972 a 1975. Desta fase, os exemplos foram extraídos basicamente de três discos, que eu particularmente considero os mais influentes e importantes desta fase. Os discos são:

  • Apostrophe'
  • One Size Fits All
  • Roxy & Elsewhere
O baixista desta fase é Tom Fowler.

Thomas W. Fowler (n. 10 de junho de 1951, Salt Lake City, EUA) é um baixista e multi-instrumentista americano, mais conhecido pelo seu trabalho com Frank Zappa nos anos 1970.

Ele vem de uma família de músicos talentosos – os irmãos Bruce, Walt, Steve e Ed também tocaram com Zappa em diferentes momentos, formando uma espécie de “clã Fowler” dentro da cena fusion/rock experimental.

Tom se juntou à banda de Zappa em 1973, substituindo Alex Dmochowski (“Erroneous”), e permaneceu até 1975.

Seu estilo é uma fusão de rock, jazz e funk, com linhas de baixo altamente criativas e sólidas, que se encaixavam perfeitamente na escrita rítmica complexa e cheia de mudanças métricas de Zappa.
Após deixar a banda de Zappa, Fowler tocou com artistas como Jean-Luc Ponty, Steve Hackett (ex-Genesis) e outros nomes do jazz-rock. Ele também trabalhou como músico de estúdio em Los Angeles. 

Exemplo 1


O primeiro exemplo é extraído da música "Don't Eat The Yellow Snow" e refere-se à base principal da música. A frase foi construída sobre a fórmula de compasso 7/4, e Tom Fowler utilizou a Pentatônica de Ré Maior. No quinto compasso, inicia-se a linha de baixo sobre a qual Frank Zappa canta. Esta base segue a mesma fórmula de compasso, mas o baixista utiliza a fundamental e uma aproximação cromática de duas notas para construir a frase. O andamento é de 138 bpm.


Exemplo 2

No segundo exemplo, temos a base de voz da música "St. Alphonzo’s Pancake Breakfast". Este trecho foi construído utilizando a escala de Dó Mixolídio com a "blue note" na segunda aumentada. O trecho está em um andamento rápido, e a digitação da frase é complexa, com alguns saltos. Para aqueles que desejam conhecer mais a fundo as estruturas melódicas que Zappa construía, esta é uma ótima música para se estudar.



Exemplo 3


Este exemplo corresponde à base do solo e teclado de George Duke. A fórmula de compasso é 7/16, e foi utilizada a escala de Lá bemol Lídio sobre o acorde de Ab, além da escala de Sol menor sobre o acorde de Gm.


Exemplo 4


Esta música é instrumental e nela Zappa utiliza diversas fórmulas de compasso. O trecho escolhido para estudo é a parte posterior à introdução, onde as frases são feitas com os outros instrumentos sobre a escala de Mi maior. A partir do quinto compasso do exemplo, é utilizada a fórmula de 11/16.

Esta é a segunda parte da Bass Clinic sobre os baixistas de Frank Zappa, referente à fase de 1972 a 1975. Os dois primeiros exemplos são do álbum "Apostrophe'", o terceiro é de "One Size Fits All", e o quarto de "Roxy & Elsewhere". Vale ressaltar que seria injusto não recomendar, além destes três álbuns, o disco "Over-nite Sensation", gravado quase simultaneamente a esses. Pessoalmente, considero "One Size Fits All", junto com "Hot Rats", como uma das obras-primas desse genial compositor.

Segue abaixo os links dos álbuns no Spotify:


-Apostrophe’

-One Size Fits All

-Roxy & Elsewhere

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Bons estudos e até a próxima coluna!

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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Transcrição - Apostrophe' Trio - Sons da Mente - Parte I

Olá, pessoal!

Em 2017, lancei um CD com o Apostrophe' Trio e, ao longo deste ano, disponibilizarei as transcrições das músicas aqui no site.

Nesta semana, apresento a transcrição da música Sons da Mente – Parte I.

Composta por mim em 2012, a peça explora uma ideia modal e um eixo simétrico formado por terça descendente e segunda ascendente. Todas as partes foram desenvolvidas com base no modo dórico.

A introdução está em G dórico, seguida pela parte “A”, uma terça abaixo, em E♭ dórico. A parte “B” sobe um tom, indo para F dórico, e o refrão (parte “C”) aparece em C♯ dórico. Em seguida, o solo percorre as escalas de E♭ dórico e B dórico, retornando ao refrão em C♯ dórico. Para concluir, a música retoma a ideia da introdução, agora em A dórico.

Resumindo, a simetria de tonalidades é a seguinte:

G – E♭ – F – C♯ – E♭ – B – C♯ – A

A composição segue com a Parte II, que será apresentada posteriormente.

O álbum está disponível no Spotify, YouTube e em outras plataformas de streaming.


Youtube:



Sons da mente - Parte I


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Apostrophe' Trio: Sons da Mente - Parte I

Música por Fernando Tavares

Performance:
Fernando Tavares: Contrabaixo
Lucas Barbosa Fragiacomo: Guitarra
Thiago Sonho: Bateria

Gravado, mixado e masterizado por Armando Leite no Estúdio Tecnoarte!
Produzido por Fernando Tavares


Abraços e até a próxima coluna!

Artigo “De outras terras e outras línguas te acordar: Taiguara, a música como campo de batalha”

 Olá, pessoal!

Estou aqui hoje para apresentar o artigo “De outras terras e outras línguas te acordar: Taiguara, a música como campo de batalha”, que se relaciona à linha de pesquisa "Significação Musical e Teoria Crítica aplicadas às Dimensões Sociopolíticas, Culturais e Decoloniais da Música Brasileira" do LAMUS (Laboratório de Musicologia) da EACH-USP Leste, coordenada pelo Prof. Dr. Diósnio Machado Neto.

O artigo é uma produção conjunta de Aldo Luiz Leoni, Fernando Tavares e Diósnio Machado Neto do LAMUS e resultado dos encontros do Grupo de Estudos sobre o Rock, feitos quinzenalmente pelo grupo. O artigo saiu no dossiê: “Álbumes del exilio: música popular, política y experiencias” no Volume 6, Número 1 (2024) da Revista Contrapulso, disponível no link:

https://contrapulso.uahurtado.cl/index.php/cp/issue/view/10

O artigo pode ser encontrado neste link:

https://contrapulso.uahurtado.cl/index.php/cp/article/view/240/105

Resumo do artigo

Este trabalho aborda a vigilância ideológica e de costumes dos aparelhos do Estado durante a Ditadura Militar no Brasil, especialmente na música. Destaca-se o caso de Taiguara, um compositor que ao tentar reiteradamente defender pessoalmente suas canções acabou criando no meio censório uma reputação de inconformista. Isso eventualmente se agravou à medida que o regime militar passou não só a cercear canções sobre costumes, mas também conteúdo considerado subversivo. Assim a carreira do músico em paralelo à escalada da repressão desde o Golpe de 1964 estabelece um nexo de causalidade. A vigilância começa a se evidenciar mesmo durante os festivais musicais televisionados na década de 60 nos quais o músico tinha presença constante. Isso iria causar os dois períodos de exílio de Taiguara, o primeiro na Inglaterra e o segundo na Tanzânia. O álbum Imyra, Tayra, Ipy(1976) foi o auge da perseguição, pois, mesmo tendo passado na peneira censória foi recolhido às pressas logo após sua distribuição. Além da discussão sobre o exílio e a censura enfrentados por Taiguara, são analisadas soluções musicais e letras do compositor nesse contexto. A postura crítica e a defesa de pautas que hoje seriam classificadas como progressistas destacaram-no como um artista em busca de liberdade de expressão.

Palavras-chave: Taiguara, exílio, ditadura militar brasileira, censura, Imyra Tayra Ipy.

Para quem quiser saber mais informações sobre o LAMUS, pode acessar o site:

https://sites.usp.br/lamus-each/

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Transcrição do Mês - Miles Davis - So what com Paul Chambers no baixo


Olá, pessoal!

Nesta semana, apresento uma transcrição com texto explicativo no site. Para esta coluna, escolhemos a música So What do Miles Davis com Paul Chambers no baixo.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical. Ele foi lançado originalmente para a edição #12 da Revista Bass Player Brasil de Setembro de 2012.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

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Paul Chambers

A música “So What” abre o álbum Kind of Blue, considerado a maior referência do estilo denominado Cool Jazz. Esse disco praticamente direcionou tudo o que veio depois dele dentro do universo do Jazz. Gravado em duas sessões, contou com nomes como Miles Davis, John Coltrane, Cannonball Adderley e, no contrabaixo, Paul Chambers.

A obra apresenta uma harmonia modal, isto é, centralizada em um determinado modo grego – neste caso, o modo dórico. A estrutura divide-se em: introdução, um chorus de apresentação do tema (executado pelo contrabaixo) e dois chorus de improvisação para cada um dos músicos de sopro. Cada chorus é formado por 32 compassos, sendo: dezesseis compassos em Ré menor (Dm) – recomendando-se contar em dois grupos de oito –, oito compassos em Mi bemol menor (Ebm) e mais oito compassos em Ré menor (Dm). A execução deve ser em swing feel, ou seja, a colcheia deve ser tocada com a característica do jazz, na qual a primeira é levemente alongada em relação à segunda.

Para a construção do tema, o contrabaixista utiliza a escala de Ré menor dórico (II grau de Dó maior), explorando também slides. A digitação segue a maneira utilizada por Paul Chambers no contrabaixo acústico. No walking bass, o baixista cria variações a partir da escala de Ré menor dórico e de cromatismos direcionados às notas do arpejo (fundamental, terça menor, quinta e sétima). Quando a harmonia modula para Mi bemol menor (modo dórico – II grau de Ré bemol maior), ele emprega os mesmos recursos, tomando agora como referência a nota Mi bemol. É interessante notar que o baixista parte, em determinado momento (compasso 65), de um shape baseado na nota Ré bemol, ou seja, na escala do tom.

Como a linha de contrabaixo é improvisada ao longo de toda a peça, recomenda-se o estudo do walking bass presente nos dois chorus do improviso de Miles Davis (compassos 45 a 108) como base para o seu estudo. Os demais chorus consistem em variações sobre as ideias apresentadas nesses trechos.

So What” consolidou-se como um marco na história do jazz, não apenas pela genialidade de Miles Davis e seus colaboradores, mas também pelo caráter inovador de sua construção modal. O papel de Paul Chambers no contrabaixo é fundamental para a compreensão da peça, tanto pela sustentação harmônica quanto pela criatividade rítmica e melódica que influenciaram gerações de músicos. Trata-se, portanto, de uma obra essencial para o estudo do jazz moderno e para o entendimento da linguagem do walking bass dentro do estilo.

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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Teoria & Análise - Estudos Rítmicos - Parte 14

 Olá, pessoal!

Nesta semana, damos continuidade ao nosso curso de leitura rítmica aqui no site. O estudo do ritmo é um dos aspectos mais essenciais no processo de aprendizado musical.

Nesta coluna, abordamos a leitura das figuras com ponto de aumento.

Estudos rítmicos

Nesta etapa dos estudos de leitura à primeira vista, iniciamos o trabalho com o ponto de aumento. A teoria consiste em somar metade do valor da nota ao seu valor original.

Por exemplo, em compasso de 4/4, ao pontuar uma semínima (1 tempo), ela passará a valer 1 tempo e meio. Se você pontuar uma mínima (2 tempos), a nota deverá soar por 3 tempos (o valor da nota - 2 tempos - mais metade do seu valor - 1 tempo).

Para praticar, utilize a corda Ré solta e inicie o exercício com o metrônomo ajustado a 60 bpm.


Encerramos os estudos por aqui.

Para um aprofundamento nos estudos rítmicos, indicamos os seguintes manuais básicos:

  • POZZOLI, Heitor. Pozzoli: guia teórico-prático para o ensino do ditado musical. São Paulo: Moog Ricordi, 1990.
  • GRAMANI, José Eduardo. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 2019.
  • LACERDA, Oswaldo. Exercícios de teoria elementar da música. São Paulo: Ricordi Brasileira S.A., 2002.

Este artigo integra minha coleção de estudos sobre contrabaixoteoria e análise musical.

Para conferir outros trabalhos e artigos que publiquei, acesse o link:

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Abraços,
Fernando Tavares

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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Baixista do Mês - Victor Wooten


Olá, pessoal!

Nesta semana, trazemos uma matéria especial sobre o lendário baixista Victor Wooten!

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical. Para conferir alguns dos meus trabalhos e artigos publicados, acessem o link:
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Victor Wooten

  • Nome completo: Victor Lemonte Wooten
  • Nascimento: 11 de setembro de 1964, Hampton – Estados Unidos
  • Atuação musical: Carreira solo e membro da banda Béla Fleck and the Flecktones
Victor Wooten é um dos baixistas mais influentes da música contemporânea, conhecido por sua técnica inovadora e versatilidade. Membro do premiado grupo Béla Fleck and the Flecktones, com quem ganhou cinco Grammys, também construiu uma carreira solo de destaque, explorando gêneros como jazz e funk.

Discografia Selecionada

Solo

  • A Show of Hands (1996)
  • What Did He Say? (1997)
  • Yin-Yang (1999)
  • Live in America (2001)
  • Soul Circus (2005)
  • Palmystery (2008)
  • Words and Tones (2012)
  • Sword and Stone (2012)
  • TRYPNOTYX (2017)

Bass Extremes

  • Cookbook (1998)
  • Just Add Water (2000)
  • S’low Down (2022)

Vital Tech Tones

  • Vital Tech Tones (1998)
  • Vital Tech Tones 2 (2000)

The Wootens

  • The Wootens (1985)

Greg Howe

  • Extraction (2003)

SMV (Stanley Clarke, Marcus Miller e Victor Wooten)

  • Thunder (2008)

Béla Fleck and the Flecktones

  • Béla Fleck and the Flecktones (1990)
  • Flight of the Cosmic Hippo (1991)
  • UFO Tofu (1992)
  • Three Flew Over the Cuckoo's Nest (1993)
  • Live Art (1996)
  • Left of Cool (1998)
  • Greatest Hits of the 20th Century (1999)
  • Outbound (2000)
  • Live at the Quick (2002)
  • Little Worlds (2003)
  • Ten from Little Worlds (2003)
  • The Hidden Land (2006)
  • Jingle All the Way (2008)
  • Rocket Science (2011)

Video Link:



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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Baixistas do Rock - Parte 5

Olá, pessoal!

Dando sequência à nossa coluna de Rock, vamos estudar nas duas próximas edições o baixista Geezer Butler. As principais características de Geezer são o uso da semicolcheia como célula rítmica base para suas levadas e a pentatônica como principal elemento para a criação de frases.

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Geezer Butler (Terence Michael Joseph Butler), nascido em 17 de julho de 1949 em Birmingham, Inglaterra, é um baixista, compositor e letrista britânico, mais conhecido como membro fundador da banda de heavy metal Black Sabbath.

Geezer foi responsável por criar algumas das linhas de baixo mais icônicas do gênero, combinando técnica, criatividade e uma abordagem única ao instrumento. Suas composições líricas, frequentemente carregadas de temas sombrios e introspectivos, contribuíram para a identidade musical da banda.

Exercício 1

A semicolcheia é a célula rítmica preferida de Geezer para construir suas levadas. Caracteristicamente, no rock, a colcheia é usada para criar um sentido de velocidade. Geezer, contrariando essa prática, prefere andamentos mais lentos, nos quais pode explorar a velocidade das semicolcheias em suas frases, conferindo um sentido distinto ao seu estilo em comparação com outros baixistas de rock.

No exercício abaixo, temos uma levada com tônica, quinta e oitava, para praticar as semicolcheias em todas as cordas.


Exercício 2

Neste segundo exercício, exploramos uma levada construída inteiramente com semicolcheias.


Exercício 3

A principal escala utilizada por Geezer é a pentatônica. No primeiro compasso deste exercício, utilizamos a pentatônica de dó maior e, no segundo, a pentatônica de lá menor.

🔍 Observe que ambas possuem as mesmas notas, motivo pelo qual algumas pessoas chamam a pentatônica de lá menor de relativa da de dó maior.


Exercício 4

No quarto exercício, apresentamos um “shape” abrangente utilizando as notas da pentatônica. Este modelo é amplamente utilizado na criação de frases, pois funciona como um “mapa” no braço do instrumento, facilitando a combinação das notas.


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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Harmonia - Aula 07 – Escala maior pelos ciclos

Olá, Pessoal!

Nesta sétima coluna sobre harmonia, voltaremos a falar sobre a escala maior, que anteriormente estudamos em relação à sua formação e opções de digitação.

Na coluna de hoje, propomos um estudo interessante para a escala maior. Antes disso, é importante entender que, tendo como referência a fundamental, é possível gerar as escalas maiores sempre respeitando a mesma distância entre as notas. Essa ideia cria um desenho padrão para qualquer escala, exemplificado anteriormente em Dó maior.

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Estudo da escala maior pelos ciclos

O estudo a seguir é realizado através do ciclo das quintas, ou seja, começa com a escala de Dó. Em seguida, parte-se da quinta de Dó, que é Sol, depois da quinta de Sol, que é Ré, e assim sucessivamente. Este é um estudo importante e interessante para conhecer melhor o braço do instrumento e também aprimorar a técnica.

  • Importante: Estude com o auxílio de um metrônomo ou bateria eletrônica.

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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Artigo: I miss the comfort in being sad: a representação da melancolia do grunge na utilização dos modos maior e menor

Olá pessoal!

Estou aqui para comunicar que foi publicado o artigo acadêmico “I miss the comfort in being sad: a representação da melancolia do grunge na utilização dos modos maior e menor”, de minha autoria em coautoria com o querido amigo Aldo Luiz Leoni, no livro “Histórias locais e translocais da música: aproximações às narrativas pós-coloniais”.
A obra foi organizada por Diósnio Machado Neto (Universidade de São Paulo – Escola de Artes, Ciências e Humanidades) e Fátima Graciela Musri (Universidad Nacional de San Juan – Instituto de Estudios Musicales), e publicada em 25 de agosto de 2025 pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP).
O livro pode ser encontrado no link:

Livro: Histórias locais e translocais da música: aproximações às narrativas pós-coloniais

Lançamento: 25 de Agosto de 2025.

Local: Porta de Livros Abertos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

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Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Os Baixistas de Frank Zappa - Parte 1



Olá, pessoal!

Nesta semana, temos uma coluna especial em que abordamos os baixistas que fizeram parte dos grupos liderados pelo guitarrista e compositor Frank Zappa. Além de explorar um pouco sobre a trajetória desses músicos, vamos apresentar alguns aspectos técnicos, analisando músicas do repertório do artista.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com



Frank Zappa foi um dos maiores compositores da história da música moderna. Com sua abordagem única e incansável, Zappa não apenas compunha incessantemente, mas exigia dos músicos que o acompanhavam um compromisso total com o seu trabalho, tanto no que se refere à execução das linhas complexas que ele criava quanto ao tempo dedicado aos ensaios, muitas vezes longos e intensos.

Reconhecido como um descobridor nato de talentos, Zappa não apenas revelou novos músicos, mas também trabalhou com grandes nomes já consagrados na música. Muitos dos músicos que passaram por sua banda se tornaram referências no cenário musical. Entre os músicos que gravaram ou se apresentaram com Zappa, destacam-se: George Duke (teclados), Ian Underwood (saxofone/teclados), Aynsley Dunbar (bateria), Steve Vai (guitarra), Chad Wackerman (bateria), Warren Cucurrulo (guitarra), Vinnie Colaiuta (bateria), Chester Thompson (bateria), Jean-Luc Ponty (violino), Randy e Michael Brecker (trumpete e saxofone), Adrian Belew (guitarra e voz), Terry Bozzio (bateria), Tina Turner (voz), entre outros.

Com uma lista de músicos de tamanha magnitude, é impossível acreditar que os baixistas da banda ficassem aquém em termos técnicos e artísticos. De fato, os baixistas de Zappa tinham de possuir uma noção rítmica excepcional, pois frequentemente tocavam em compassos extremamente complexos. Além disso, a improvisação era uma habilidade fundamental, já que muitas partes dos shows de Zappa eram improvisadas.

Devido ao grande número de baixistas que passaram por sua banda, dividimos sua trajetória com os músicos em três fases:

  1. Primeira fase (1965-1968): Durante o período dos "Mothers of Invention", Zappa contou com o baixista Roy Estrada (17/04/43). Entre 1968 e 1972, durante as gravações dos álbuns solos de Zappa, os baixistas Max Bennet, Suggy Otis, Jeff Simmons, Jim Pons e Erroneous participaram da formação da banda.

  2. Segunda fase (1972-1979): Durante essa fase, os baixistas Tom Fowler (de 1972 a 1975) e Patrick O'Hearn (de 1975 a 1979) foram os principais responsáveis pelas linhas de baixo nas gravações e apresentações ao vivo.

  3. Terceira fase (anos 80): Zappa contou com os baixistas Arthur Barrow e Scott Thunes, que se destacaram no final da carreira do compositor, contribuindo para a sonoridade que marcou essa última fase.

Esses baixistas foram fundamentais na construção do som único que Zappa desenvolveu ao longo de sua carreira, contribuindo para o legado imortal do artista.


Parte 1

A primeira parte da nossa análise sobre os baixistas de Frank Zappa abrange o período de 1965 a 1972. Para esta fase, selecionamos exemplos extraídos de três álbuns, que considero particularmente influentes e significativos. Estes discos são:
  • Freak Out!

"Freak Out!" (1966) foi o álbum de estreia dos Mothers of Invention e um marco na música experimental dos anos 60. Misturando rock, jazz, blues e música clássica, o álbum contou com o baixista Roy Estrada, cuja técnica inovadora contribuiu para a base rítmica única das composições de Zappa. O álbum também destacou a habilidade de Zappa em combinar sátiras, crítica social e humor com complexidade musical, com linhas de baixo imprevisíveis e experimentais que desafiavam as convenções da época.
  • We’re Only in it for The Money

Lançado em 1968, "We're Only in It for the Money" é um álbum satírico e politicamente carregado de Zappa, com críticas ao consumismo e à cultura hippie. O baixista Roy Estrada, com sua técnica única, contribui para a complexidade rítmica e harmônica do álbum, utilizando escalas e intervalos de forma criativa. As linhas de baixo de Estrada são essenciais para a fluidez e coesão das músicas, que apresentam mudanças abruptas de tempo e estilo, complementando a fusão de rock experimental e psicodelia.

  • Hot Rats

Lançado em 1969, "Hot Rats" é um álbum essencial na carreira de Zappa, destacando-se como uma obra-prima do rock instrumental e fusion. A faixa "Peaches en Regalia" é a única gravada por Shuggie Otis. O baixista Max Bennet gravou as outras faixas do álbum e contribui com linhas de baixo icônicas, combinando técnica e improvisação para complementar os solos de guitarra e teclado, tornando o álbum um marco na fusão de jazz e rock e indispensável na discografia de Zappa.

Exemplo 1

O primeiro exemplo é extraído da música "How Could I Be Such a Fool" e refere-se a uma parte do refrão. Ele ocorre por volta de 1:30. A fórmula de compasso utilizada é 3/4, e o baixista constrói as frases utilizando as notas da escala de cada acorde.


Exemplo 2

No segundo exemplo, temos a parte do refrão da música "Any Way The Wind Blows". Este trecho foi construído utilizando as 5ª e 8ª de cada acorde. Ele ocorre por volta dos 19 segundos.


Exemplo 3

Este exemplo corresponde à introdução da música, na qual foi utilizada a escala menor de G#. O baixista executa a mesma frase que a guitarra.


Exemplo 4

Este exemplo corresponde à base de voz da música “Hungry Freaks, Daddy”, na qual o baixista utiliza a escala pentatônica menor de A.


Exemplo 5

Este trecho corresponde à parte "D" da música, sendo totalmente improvisado. As frases são construídas utilizando a escala de E maior, com a adição de cromatismos entre as notas. A parte rítmica é extremamente complexa, exigindo atenção especial ao tocar as células rítmicas dessa seção.


Esta é a primeira parte da Bass Clinic sobre os baixistas de Frank Zappa, correspondendo à primeira fase do genial compositor. Nessa fase, já são apresentados alguns elementos que seriam mais explorados por Zappa em sua carreira futura, conferindo à fase uma importância histórica significativa. O último exemplo apresentado está no álbum "Hot Rats", que, para mim, é considerado uma das obras-primas desse compositor. Se você deseja iniciar sua jornada no trabalho de Frank Zappa, recomendo fortemente a aquisição desse álbum.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

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