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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Baixista do Mês - Victor Wooten


Olá, pessoal!

Nesta semana, trazemos uma matéria especial sobre o lendário baixista Victor Wooten!

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical. Para conferir alguns dos meus trabalhos e artigos publicados, acessem o link:
http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com.


Victor Wooten

  • Nome completo: Victor Lemonte Wooten
  • Nascimento: 11 de setembro de 1964, Hampton – Estados Unidos
  • Atuação musical: Carreira solo e membro da banda Béla Fleck and the Flecktones
Victor Wooten é um dos baixistas mais influentes da música contemporânea, conhecido por sua técnica inovadora e versatilidade. Membro do premiado grupo Béla Fleck and the Flecktones, com quem ganhou cinco Grammys, também construiu uma carreira solo de destaque, explorando gêneros como jazz e funk.

Discografia Selecionada

Solo

  • A Show of Hands (1996)
  • What Did He Say? (1997)
  • Yin-Yang (1999)
  • Live in America (2001)
  • Soul Circus (2005)
  • Palmystery (2008)
  • Words and Tones (2012)
  • Sword and Stone (2012)
  • TRYPNOTYX (2017)

Bass Extremes

  • Cookbook (1998)
  • Just Add Water (2000)
  • S’low Down (2022)

Vital Tech Tones

  • Vital Tech Tones (1998)
  • Vital Tech Tones 2 (2000)

The Wootens

  • The Wootens (1985)

Greg Howe

  • Extraction (2003)

SMV (Stanley Clarke, Marcus Miller e Victor Wooten)

  • Thunder (2008)

Béla Fleck and the Flecktones

  • Béla Fleck and the Flecktones (1990)
  • Flight of the Cosmic Hippo (1991)
  • UFO Tofu (1992)
  • Three Flew Over the Cuckoo's Nest (1993)
  • Live Art (1996)
  • Left of Cool (1998)
  • Greatest Hits of the 20th Century (1999)
  • Outbound (2000)
  • Live at the Quick (2002)
  • Little Worlds (2003)
  • Ten from Little Worlds (2003)
  • The Hidden Land (2006)
  • Jingle All the Way (2008)
  • Rocket Science (2011)

Video Link:



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Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Harmonia - Aula 07 – Escala maior pelos ciclos

Olá, Pessoal!

Nesta sétima coluna sobre harmonia, voltaremos a falar sobre a escala maior, que anteriormente estudamos em relação à sua formação e opções de digitação.

Na coluna de hoje, propomos um estudo interessante para a escala maior. Antes disso, é importante entender que, tendo como referência a fundamental, é possível gerar as escalas maiores sempre respeitando a mesma distância entre as notas. Essa ideia cria um desenho padrão para qualquer escala, exemplificado anteriormente em Dó maior.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:
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Estudo da escala maior pelos ciclos

O estudo a seguir é realizado através do ciclo das quintas, ou seja, começa com a escala de Dó. Em seguida, parte-se da quinta de Dó, que é Sol, depois da quinta de Sol, que é Ré, e assim sucessivamente. Este é um estudo importante e interessante para conhecer melhor o braço do instrumento e também aprimorar a técnica.

  • Importante: Estude com o auxílio de um metrônomo ou bateria eletrônica.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


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Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Transcrição do Mês - Bob Marley - i Shot the Sheriff


Olá, pessoal!

Nesta semana, apresento uma transcrição com texto explicativo no site. Para esta coluna, escolhemos a música I Shot the Sheriff do cantor Bob Marley com Aston Barret no baixo.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

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Bob Marley - i Shot the Sheriff

Bob Marley (1945-1981) foi o maior ícone do reggae, cantor e compositor jamaicano que popularizou o gênero mundialmente com mensagens de resistência, paz e justiça social. Líder da banda The Wailers, suas músicas, como "No Woman, No Cry" e "Redemption Song", continuam a inspirar gerações. Seu estilo de vida foi influenciado pela filosofia Rastafari, e sua morte precoce não impediu o legado de sua música.

Aston "Family Man" Barrett (1946-) é um dos grandes baixistas da música pop e membro essencial da banda de Marley, The Wailers. Com uma técnica única e groove inconfundível, foi responsável por moldar o som do reggae moderno. Sua habilidade de usar o baixo como elemento melódico e rítmico foi fundamental para o sucesso dos álbuns de Marley, e também teve uma carreira solo significativa no desenvolvimento do reggae.entes do jazz fusion, destacando-se pela originalidade e pela complexidade de suas linhas de baixo.

Esta transcrição foi originalmente publicada na Bass Player Brasil, edição 23, de agosto de 2013.


Texto

Esta música contém uma das linhas de contrabaixo mais famosas do reggae. Bob Marley, sem dúvidas, foi o grande nome do estilo, e o seu baixista, Aston "Family Man" Barrett, é sinônimo de contrabaixo dentro do gênero.

A música está na tonalidade de sol menor e os acordes utilizados são o I grau (Gm) e o IV grau (Cm) para construir a harmonia do refrão. Para a base de voz, foram utilizados o bVI grau (Eb6 ou Eb), o V grau (Dm) e o I grau (Gm). A música se divide nessas duas partes, e as frases são feitas sobre a pentatônica da tonalidade (sol menor). Não se esqueça das indicações no início da transcrição; elas informam que a semicolcheia deve ser tocada como indicada, ou seja, ela deve ser tercinada, e as notas são em staccato. Elas devem soar metade do tempo indicado, e eu preferi colocar a indicação no início para não poluir a transcrição.

Para o refrão, o baixista faz a primeira frase (compasso 2) partindo da terça menor de Gm, que é a nota si bemol. Depois, utiliza a quinta justa e a oitava para finalizar na fundamental do acorde. O compasso termina com uma frase utilizando a fundamental, a terça menor e a quarta justa uma oitava acima, além de um slide neste trecho. A quarta de sol (nota dó) é sustentada durante o próximo compasso, no qual ela faz o papel de fundamental do acorde de Cm.

Nos compassos 4 e 5, o baixista utiliza a quinta justa, a sétima menor e a fundamental para a construção das frases. No compasso 6, o baixista substitui a primeira frase por uma muito parecida, utilizando a quinta justa, a sétima menor e a fundamental. As outras frases repetem a ideia dos compassos anteriores. O refrão acontece entre os compassos 2 ao 9, 23 ao 30, 44 ao 51 e 67 ao 74. Essas ideias também são utilizadas para a construção do final da música, a partir do compasso 88.

Para a base de voz, o baixista utilizou uma frase tocando a oitava, a quinta justa e a fundamental dos respectivos acordes de Eb e Dm. No segundo compasso deste trecho, o baixista cria uma variação com a fundamental e a quinta justa do acorde de Gm. Esta ideia é repetida nos compassos subsequentes do trecho, utilizando pequenas variações nas repetições até a frase feita para encerrar o trecho (compasso 20), que é construída com a pentatônica de sol menor. Este trecho ocorre entre os compassos 10 ao 22, 31 ao 43, 52 ao 66 e 75 ao 87.

Esta música contém muito swing e uma linha muito criativa, utilizando elementos essenciais para quem quer tocar reggae: pentatônica da tonalidade, semicolcheia swingada e muitas pausas e espaços entre as frases.

Transcrição

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Para mais informações sobre o meu trabalho, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

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Bons estudos e até a próxima coluna!

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Teoria & Análise - Estudos Rítmicos - Parte 13

 Olá, pessoal!

Nesta semana, damos continuidade ao nosso curso de leitura rítmica aqui no site. O estudo do ritmo é um dos aspectos mais essenciais no processo de aprendizado musical.

Nesta coluna, abordamos a leitura das ligaduras de tempo.

Estudos rítmicos

Nesta etapa dos estudos de leitura à primeira vista, iniciamos o trabalho com a ligadura de tempo. Essa técnica consiste em somar a duração das notas que estão ligadas.

Por exemplo, em compassos de 2/4, ao ligar uma semínima (1 tempo) com uma mínima (2 tempos), a nota deverá soar por 3 tempos.

Para praticar, utilize a corda Ré solta e inicie o exercício com o metrônomo ajustado a 60 bpm.


Encerramos os estudos por aqui.

Para um aprofundamento nos estudos rítmicos, indicamos os seguintes manuais básicos:

  • POZZOLI, Heitor. Pozzoli: guia teórico-prático para o ensino do ditado musical. São Paulo: Moog Ricordi, 1990.
  • GRAMANI, José Eduardo. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 2019.
  • LACERDA, Oswaldo. Exercícios de teoria elementar da música. São Paulo: Ricordi Brasileira S.A., 2002.

Este artigo integra minha coleção de estudos sobre contrabaixoteoria e análise musical.

Para conferir outros trabalhos e artigos que publiquei, acesse o link:

Contato:
E-mail: femtavares@gmail.com

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Bons estudos e até a próxima coluna!

Abraços,
Fernando Tavares

Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.


Abraços e até a próxima coluna!

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Harmonia - Aula 06 – Aplicação de Quintas e Oitavas – Parte 02

Olá, Pessoal!

Nesta sexta coluna sobre harmonia, estudaremos um pouco mais sobre aplicações de quintas e oitavas em levadas. É importante entender a parte teórica, mas isso só será útil se aplicarmos os conceitos nas nossas linhas de contrabaixo. Com as quatro combinações desta coluna e as quatro anteriores, teremos um bom vocabulário para atingir esse objetivo. O ideal é decorar as oito combinações, assim você terá segurança para começar a improvisar sobre qualquer base.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html

Para obter mais informações, entrem em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com


Combinação 5 e 6

Na combinação 5, temos a linha feita utilizando a F (fundamental) nas duas primeiras colcheias, seguidas pelos intervalos de e . Já na combinação 6, invertemos a frase, utilizando e .

Combinação 5

Combinação 6


Combinação 7 e 8

Nas combinações 7 e 8, as variações são um pouco mais desafiadoras, já que tocamos uma vez cada intervalo, criando as seguintes ideias:

  • Combinação 7: F (fundamental), , e

  • Combinação 8: F, , e

Combinação 7


Combinação 8


Com estas variações em mãos, perceba como a levada fica “cheia”. Este artifício pode ser muito explorado, especialmente para baixistas que tocam em power trio ou em bandas com apenas uma guitarra. Em outros casos, deve-se usar essas variações com muito cuidado, especialmente se a banda tiver duas guitarras.


Vídeo:


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Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

As linhas de baixo do Megadeth

Olá, pessoal!

Nesta semana, apresento uma coluna com algumas linhas clássicas de baixo da banda Megadeth.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

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Megadeth

Matéria original publicada na Bass Player Brasil #10 de julho de 2012.

Megadeth é uma das bandas mais influentes e icônicas do gênero thrash metal, formada em 1983 por Dave Mustaine, após sua saída do Metallica. Ao longo de sua carreira, a banda se destacou por seu som rápido e técnico, caracterizado por riffs complexos e solos elaborados. Com sucessos como Peace Sells... but Who's Buying? e Rust in Peace, Megadeth ajudou a definir a era do thrash metal, tornando-se uma das "Big Four" do gênero, junto com Metallica, Slayer e Anthrax.

David Ellefson, o baixista original e membro fundador da banda, desempenhou um papel essencial na formação do som distintivo do grupo. Conhecido por suas linhas de baixo rápidas e melódicas, Ellefson trouxe uma combinação de técnica e musicalidade que complementou perfeitamente os riffs complexos de Mustaine. Seu estilo de tocar, muitas vezes entrelaçado com os solos de guitarra e os tempos rápidos da banda, é uma característica fundamental nas músicas de Megadeth, tornando-o uma figura essencial na história do metal.

Análise das Linhas de Baixo do Megadeth

Black Swan

Esta música faz parte do álbum TH1RT3EN e está na tonalidade de Si menor. O baixista toca a fundamental dos acordes nos compassos 1 e 3 do trecho, e toca a terça do acorde no segundo compasso. No quarto compasso, o baixista faz a frase em uníssono com a guitarra. O destaque do trecho é a parte rítmica, com algumas semicolcheias que geram um efeito interessante na levada e a "cabeça" do compasso, que é adiantada para a última colcheia do compasso anterior. O trecho é repetido novamente, com um compasso a mais no final do exemplo.


Hangar 18

Neste exemplo, está transcrita a base do solo de guitarra. A maior dificuldade é a divisão rítmica, que é feita com muitos contratempos de semicolcheia. Em relação à parte harmônica, o trecho é dividido em dois segmentos. No primeiro segmento, o baixista trabalha com a fundamental e a terça menor do acorde de D5, e com a escala de Mi bemol maior sobre o acorde de Eb5. No segundo segmento (compasso 9), utiliza a escala de Fá sustenido frígio sobre os acordes de F#5 e G5.


Holly Wars

Aqui está transcrita a base da voz da música. O baixista dobra a linha da guitarra e toca sempre as fundamentais de cada acorde. O trecho foi construído sobre a escala menor blues, e a principal dificuldade ocorre em relação à velocidade do trecho transcrito. O texto "N.C." significa "No Chord", indicando que, neste trecho, não há um acorde básico para a análise da harmonia.


In My Darkest Hour

Aqui está transcrita toda a introdução da música, que pode ser dividida a cada quatro compassos, facilitando sua análise. No primeiro trecho, o baixista toca a fundamental do acorde de Em9 e, depois, faz a frase em uníssono com a guitarra. A escala utilizada é a escala de Mi menor eólio. Nos segundos e terceiros trechos do exemplo (compassos 5 a 8 e 9 a 12), são tocadas as fundamentais de cada acorde, e a última frase é feita com a escala de Mi menor natural. No quarto trecho, é utilizada somente a fundamental do acorde de E5, e neste trecho é inserida a célula rítmica de tercina. No último trecho, além da fundamental de cada acorde, na frase final é utilizada a escala cromática de Fá.


Peace Sells

Neste exemplo, está transcrita a introdução da música. O baixista faz a frase com a escala blues de Mi menor. A dificuldade do trecho está em sua velocidade e na parte rítmica, que explora as subdivisões de semicolcheia.


Whose Life

Este exemplo corresponde ao pré-refrão da música. Nele, o baixista toca basicamente as fundamentais de cada acorde. As frases são sincopadas, e o baixista explora bastante os slides na finalização de cada nota. O trecho está na tonalidade de Si menor.


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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Transcrição do Mês - Tribal Tech - Face First

  


Olá, pessoal!

Nesta semana, apresento uma transcrição com texto explicativo no site. Para esta coluna, escolhemos a música Face First da banda Tribal Tech com Gary Willis no baixo.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:

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Tribal Tech - Face First

Tribal Tech é uma banda de jazz fusion formada nos anos 80, conhecida por sua mistura de jazz, rock, funk e música experimental. Criada pelo guitarrista Scott Henderson e pelo baixista Gary Willis, a banda se destacou pelo virtuosismo e pela complexidade harmônica de suas composições. Com um som caracterizado por improvisação, grooves complexos e estruturas musicais desafiadoras, Tribal Tech se tornou uma referência dentro do cenário do jazz fusion. A banda lançou vários álbuns, sendo "Tribal Tech" (1987), "Tears of the Sun" (1993) e "X" (1999) alguns dos mais aclamados pela crítica. Tribal Tech é aclamada por músicos e fãs por sua habilidade técnica e inovação.

Gary Willis (nascido em 1957) é um baixista, compositor e educador norte-americano, amplamente respeitado por sua contribuição ao jazz fusion. Ele é conhecido por seu estilo de tocar o baixo com uma técnica avançada, utilizando tanto o fingerstyle quanto o slap. Willis é reconhecido pelo seu trabalho com a banda Tribal Tech, que fundou com Scott Henderson, e por sua carreira solo, onde explorou uma ampla gama de influências musicais. Além de sua habilidade como baixista, Willis é um educador renomado, compartilhando sua expertise em diversas plataformas, como DVDs de ensino e livros. Ele é considerado um dos baixistas mais influentes do jazz fusion, destacando-se pela originalidade e pela complexidade de suas linhas de baixo.

Esta transcrição foi originalmente publicada na Bass Player Brasil, edição 58, de julho de 2016.


Texto

No final dos anos 1960, surgiram diversos grupos que uniram o jazz a outros estilos, incluindo o rock n’ roll, originando o que hoje conhecemos como fusion. O gênero é famoso por seus ícones extremamente técnicos e com vasto conhecimento musical, além de contar com diversas composições complexas. O Tribal Tech se consagrou como uma das bandas mais conhecidas do fusion entre os anos 1980 e 1990, composta pelo genial guitarrista Scott Henderson e pelo não menos conceituado baixista Gary Willis. A banda inspirou inúmeros instrumentistas a dedicarem horas e horas de suas vidas tentando aprimorar suas habilidades e ampliar seus horizontes. Pessoalmente, fui profundamente influenciado pelo álbum Illicit (1992), um dos que mais escutei e estudei.

Bom, deixando de lado a nostalgia, voltemos nossa atenção à transcrição desta edição, Face First. Trata-se da faixa que abre o disco homônimo de 1993, a qual apresenta um groove espetacular de contrabaixo logo na introdução, além de diversas linhas complexas ao longo de sua duração. As linhas seguem uma ideia de fraseado, mas a cada repetição são executadas e construídas de maneira diferente.

A introdução (parte “A”) foi elaborada com um groove cuja estrutura se repete basicamente a cada dois compassos. O tom do trecho é Am, e foi utilizada a tétrade deste, acrescida de um cromatismo para a fundamental na construção. Preste atenção, também, nos abafados utilizados nessa parte (entre os compassos 1 e 9, como introdução; do compasso 10 ao 25, como parte “B”; e retornando entre os compassos 171 e 186). A parte “C” (entre os compassos 26 e 33, e entre os compassos 187 e 194) apresenta vários contratempos. Perceba como o baixista chega à fundamental dos acordes com diversas ideias diferentes, sendo que a nota que se deseja acentuar está grafada com o sinal de acentuação. O trecho é bem complexo, ritmicamente, e vale a pena analisar o aspecto rítmico antes de tentar executar as notas.

Na parte “D”, iniciada no compasso 34, Willis cria as frases com as notas dos respectivos acordes, explorando bastante as quintas e oitavas. Esse primeiro trecho termina no compasso 41 e retorna entre os compassos 195 e 202. No compasso 42 começa a parte “E”, em que temos um groove muito interessante feito com a escala pentatônica de C menor. O destaque vai para os abafados e as inúmeras frases no contratempo. Na parte “F”, surgem os solos de Face First, primeiro com o teclado. Essas partes foram construídas com o baixista fazendo muitas variações sobre as notas do acorde. Aqui, as frases utilizam a pentatônica de Am. No compasso 73, é executado um F#, que é a sexta de Am, dando um efeito dórico. Os destaques são os mesmos da parte “E”. Este trecho vai do compasso 50 ao 98. No compasso 99, temos a segunda parte do solo (parte “F”), em que Gary Willis constrói as frases com as notas do arpejo, explorando bastante os intervalos de quinta e de oitava.

Na parte “H”, temos um sinal indicando que o andamento segue o sentido de 2 por 2, o famoso half-time. A fórmula mantém-se para não dificultar a leitura, e o andamento pode seguir o mesmo bpm. O baixista explora novamente as quintas e oitavas, mas também insere cromatismos nas passagens. O trecho ocorre entre os compassos 107 e 138. Na parte “I” (dos compassos 139 ao 170), temos o solo de guitarra, durante o qual o baixista faz uma levada muito parecida com a da parte “E”. Repete as ideias, apesar de o acorde ser C7. O uso da pentatônica menor sobre esse acorde nos dá o efeito chamado “bluesy”. Por fim, a parte “J” apresenta o desfecho de Face First. Aqui, o baixo aproveita as ideias da parte “C”.

Gary Willis é uma das maiores referências da música instrumental dos anos 1980 e 90. Como mencionado anteriormente, ele influenciou uma infinidade de músicos. A transcrição escolhida é uma excelente oportunidade para estudar esse genial baixista e todas as suas ideias. Trabalhe cada parte separadamente, sempre começando em um andamento mais lento até chegar ao andamento da música.

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segunda-feira, 23 de junho de 2025

Teoria & Análise - Estudos Rítmicos - Parte 12

 Olá, pessoal!

Nesta semana, damos continuidade ao nosso curso de leitura rítmica aqui no site. O estudo do ritmo é um dos aspectos mais essenciais no processo de aprendizado musical.

Nesta coluna, abordamos a leitura das semicolcheias e suas variações. O exercício proposto apresenta uma dificuldade técnica adicional, além de trabalhar a leitura rítmica. Por isso, é fundamental estudar com calma, concentrando-se em obter um som claro e preciso ao tocar no contrabaixo.

Estudos rítmicos


Nesta etapa dos estudos de leitura à primeira vista, iniciamos o trabalho com a subdivisão em semicolcheias, que correspondem a 1/4 de tempo no compasso 4/4. Ou seja, são necessárias quatro semicolcheias para completar um tempo.

Neste estudo específico, trabalhamos com a figura rítmica que combina uma semicolcheia (1/4 de tempo) seguida de uma colcheia (1/2 tempo) e por fim mais uma semicolcheia (1/4 de tempo). Essa, entre as três que estudamos nas colunas 10, 11 e 12 é a mais difícil de compreender e executar. Se houver dúvidas sobre como identificar essa figura, recomendo ouvir a música Tom Sawyer da banda Rush, por exemplo.

Para praticar, utilize a corda Ré solta e inicie o exercício com o metrônomo ajustado a 60 bpm.


Encerramos os estudos por aqui, e na próxima coluna abordaremos as subdivisões de semicolcheia e o ponto de aumento.

Para um aprofundamento nos estudos rítmicos, indicamos os seguintes manuais básicos:

  • POZZOLI, Heitor. Pozzoli: guia teórico-prático para o ensino do ditado musical. São Paulo: Moog Ricordi, 1990.
  • GRAMANI, José Eduardo. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 2019.
  • LACERDA, Oswaldo. Exercícios de teoria elementar da música. São Paulo: Ricordi Brasileira S.A., 2002.

Este artigo integra minha coleção de estudos sobre contrabaixoteoria e análise musical.

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Abraços,
Fernando Tavares

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segunda-feira, 9 de junho de 2025

Harmonia - Aula 05 - Aplicação de Quintas e Oitavas - Parte 1

Olá, Pessoal!

Nesta quinta coluna, estudaremos uma aplicação interessante de intervalos. A princípio, não vamos nos aprofundar em aspectos teóricos complexos. O foco será utilizar dois intervalos bastante comuns – quintas e oitavas – para criar algumas frases em uma levada.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

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Aplicação de Quintas e Oitavas - Parte 1

Considerando a nota como fundamental, temos a nota Sol como a sua quinta e a sua oitava será a própria nota . No exemplo 1, temos o desenho dos dois intervalos. Esse desenho pode ser repetido a partir de qualquer nota, e tanto a quanto a podem ser usadas sobre acordes maiores e menores sem restrições (veja o exemplo 2). No exemplo 3, temos a base em que aplicaremos esses intervalos: a sequência A, F#m, D e E.


Agora, começaremos a aplicar a e a sobre a base.

  • Combinação 1: Usamos o intervalo de .

  • Combinação 2: Utilizamos o intervalo de , executado sobre a caixa da bateria nos tempos dois e quatro.

Combinação 1


Combinação 2



Na combinação 3, temos uma variação rítmica para o intervalo de e, na combinação 4, a mesma variação com o intervalo de . Esta variação é amplamente utilizada na Dance Music.

Combinação 3


Combinação 4


Essas são as primeiras ideias para a construção de frases. É essencial aplicar nossos estudos a um repertório. Tente trabalhar com um repertório que você goste de tocar.

Experimente utilizar essas variações, tocando os dois primeiros tempos com uma combinação e os dois últimos com outra. Também tente tocar a combinação apenas nos tempos 3 e 4.


Vídeo:


Abraços e até a próxima coluna, com mais aplicações de e !

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quinta-feira, 22 de maio de 2025

Transcrição do Mês - King Crimson – Book of Saturday

  


Olá, pessoal!

Nesta semana, apresento uma transcrição com texto explicativo no site. Para esta coluna, escolhemos a música Book of Saturday da banda King Crimson com John Wetton no baixo.

Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.

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King Crimson – Book of Saturday

John Wetton (1949–2017) foi um influente baixista, cantor e compositor britânico, amplamente conhecido por seu trabalho como membro das bandas de rock progressivo King Crimson, Asia e U.K. Nascido em 12 de junho de 1949, em Willenhall, Inglaterra, Wetton teve uma carreira musical notável, marcada por sua habilidade técnica e por sua voz distinta. Ele iniciou sua trajetória musical como baixista e vocalista em diversas bandas, antes de se destacar em King Crimson, onde tocou em álbuns icônicos como Larks' Tongues in Aspic (1973) e Red (1974).

Em 1981, Wetton co-fundou o supergrupo Asia, que se tornou um dos maiores nomes do rock progressivo dos anos 1980, com o álbum de estreia homônimo, que inclui hits como "Heat of the Moment." Além de seu trabalho em Asia, Wetton também foi membro de outras bandas como U.K. e passou por colaborações com artistas como Brian Eno e Robert Fripp. Seu estilo de tocar baixo era caracterizado pela técnica precisa e pelo uso criativo de efeitos, sendo um dos músicos mais respeitados do rock progressivo. Wetton faleceu em 31 de janeiro de 2017, deixando um legado duradouro no mundo da música.

Esta transcrição foi originalmente publicada na Bass Player Brasil, edição 65, de abril de 2017.

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Texto

John Wetton (12 de junho de 1949 – 31 de janeiro de 2017) foi um renomado baixista e cantor, atuando desde a década de 1970, quando ingressou na banda King Crimson, formando uma das cozinhas mais poderosas do rock progressivo ao lado do igualmente talentoso Bill Bruford. Esta parceria pode ser conferida em álbuns como Larks' Tongues in Aspic (1973), Starless and Bible Black (1974) e Red (1974), entre outros, que geraram canções como "Easy Money", "Starless", além das homônimas aos álbuns mencionados. Vale destacar que é particularmente interessante conferir algumas performances ao vivo da banda do período referido, para perceber a enorme capacidade de improvisação tanto do baixista quanto dos outros membros, registros esses disponíveis em álbuns como USA (1975) e The Great Deceiver (1992).

A dupla Wetton-Bruford também gravou o primeiro álbum do supergrupo U.K., que, além de Wetton e Bruford, contava com o tecladista e violinista Eddie Jobson, ex-integrante da banda de Frank Zappa, e o extraordinário guitarrista Allan Holdsworth. Com essa banda, Wetton registrou dois álbuns. Após o término do U.K., surgiu um novo supergrupo, o Asia, que contava com os ex-Yes Steve Howe (guitarra) e Geoff Downes (teclados), além de Carl Palmer (ex-EL&P). Rapidamente, o Asia se tornou uma das bandas mais populares do início dos anos 1980, devido aos hits "Only Time Will Tell" e "Heat of the Moment", este último sendo sem dúvida o maior sucesso comercial da carreira de Wetton.

Em todos os seus trabalhos, Wetton se destacou como um baixista versátil, cujas linhas de baixo demonstram grande vitalidade e fornecem uma sustentação harmônica sólida à música. Ele utilizava uma variedade de ferramentas, incluindo elementos característicos do rock, como quintas, oitavas e pentatônicas, mas também explorava outras escalas, como a escala diminuta (Domdim), além de cromatismos. Seu trabalho também se destacava pela incorporação de polirritmia e compassos pouco usuais, com um arsenal de elementos essenciais que permitiam a construção de diversas variações em suas linhas.

Para ilustrar o uso dessas ideias, podemos citar algumas canções do Asia ou da música "Red" do King Crimson, nas quais Wetton utiliza poucas notas para criar variações que acrescentam sustento e peso às composições. Já em linhas como as de "Starless" ou "Larks' Tongues in Aspic – Parte 2", Wetton trabalha com vozes unidas ou abertas, em parceria com guitarras e violinos, proporcionando variações interessantes para essas músicas.

Neste artigo, escolhi uma das linhas de contrabaixo mais belas criadas por Wetton, presente na música "Book of Saturday" do álbum Larks' Tongues in Aspic. Nessa linha, é possível perceber um músico maduro e no auge de sua criatividade, que cria um contraponto complexo em relação à guitarra e à sua linha vocal. Vale lembrar que a canção é construída apenas com baixo, voz e guitarra.

Na introdução, o baixista toca a fundamental e a quinta nos primeiros compassos. Na base vocal (compassos 5 a 12), ele utiliza a escala da tonalidade (Am) para construir as frases. No compasso 9, além de a fórmula de compasso variar para 5/4, Wetton utiliza um cromatismo para a nota E. Para o acorde de B7(b9), ele trabalha com a fundamental, a quinta e a oitava, prestando atenção ao sinal "Let Ring", que indica para deixar as notas soando. Na repetição da base vocal (compassos 13 a 20), o baixista explora novas melodias e cria uma linha completamente diferente da anterior. Embora ainda utilize a escala da tonalidade, cada linha segue um caminho próprio.

A partir do compasso 21, temos a ponte da música, que inicia com o V grau da tonalidade em uma progressão harmônica pouco usual. A linha de baixo trabalha com a escala de E mixolídio, e é possível perceber como o baixista trabalha com a tríade sobre o acorde de Bm, inserindo uma passagem com a nona. No interlúdio, durante um pequeno solo de violino, o baixista explora essencialmente a fundamental, quinta e oitava dos acordes, que são semelhantes aos usados na base vocal.

Nas demais bases da canção, as ideias são as mesmas, mas Wetton sempre insere novas abordagens utilizando os elementos apresentados anteriormente. Por fim, podemos concluir que esta linha de baixo é um exemplo claro de um músico extremamente musical e dedicado, que estudou a fundo as técnicas necessárias para criar um trabalho inovador.

Para mais informações sobre o meu trabalho, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

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Fernando Tavares utiliza cordas Giannini e cabos Datalink.

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Teoria & Análise - Estudos Rítmicos - Parte 11

 Olá, pessoal!

Nesta semana, damos continuidade ao nosso curso de leitura rítmica aqui no site. O estudo do ritmo é um dos aspectos mais essenciais no processo de aprendizado musical.

Nesta coluna, abordamos a leitura das semicolcheias e suas variações. O exercício proposto apresenta uma dificuldade técnica adicional, além de trabalhar a leitura rítmica. Por isso, é fundamental estudar com calma, concentrando-se em obter um som claro e preciso ao tocar no contrabaixo.

Estudos rítmicos


Nesta etapa dos estudos de leitura à primeira vista, iniciamos o trabalho com a subdivisão em semicolcheias, que correspondem a 1/4 de tempo no compasso 4/4. Ou seja, são necessárias quatro semicolcheias para completar um tempo.

Neste estudo específico, trabalhamos com a figura rítmica que combina duas semicolcheias (1/4 de tempo cada) seguida de uma colcheia (1/2 tempo). Se houver dúvidas sobre como identificar essa figura, recomendo ouvir a música The Mirror do Dream Theater, por exemplo.

Para praticar, utilize a corda Ré solta e inicie o exercício com o metrônomo ajustado a 60 bpm.


Encerramos os estudos por aqui, e na próxima coluna abordaremos as subdivisões de semicolcheia.

Para um aprofundamento nos estudos rítmicos, indicamos os seguintes manuais básicos:

  • POZZOLI, Heitor. Pozzoli: guia teórico-prático para o ensino do ditado musical. São Paulo: Moog Ricordi, 1990.
  • GRAMANI, José Eduardo. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 2019.
  • LACERDA, Oswaldo. Exercícios de teoria elementar da música. São Paulo: Ricordi Brasileira S.A., 2002.

Este artigo integra minha coleção de estudos sobre contrabaixoteoria e análise musical.

Para conferir outros trabalhos e artigos que publiquei, acesse o link:

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Abraços,
Fernando Tavares

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