Olá, pessoal!
Nesta semana, temos uma coluna especial em que abordamos os baixistas que fizeram parte dos grupos liderados pelo guitarrista e compositor Frank Zappa. Além de explorar um pouco sobre a trajetória desses músicos, vamos apresentar alguns aspectos técnicos, analisando músicas do repertório do artista.
Este artigo faz parte da minha coleção, que inclui diversos estudos sobre contrabaixo, teoria e análise musical.
Para conferir alguns dos trabalhos e artigos que publiquei, acessem o link:
http://www.femtavares.com.br/p/midiaimpressa-fernandotavares-sempre.html
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Frank Zappa foi um dos maiores compositores da história da música moderna. Com sua abordagem única e incansável, Zappa não apenas compunha incessantemente, mas exigia dos músicos que o acompanhavam um compromisso total com o seu trabalho, tanto no que se refere à execução das linhas complexas que ele criava quanto ao tempo dedicado aos ensaios, muitas vezes longos e intensos.
Reconhecido como um descobridor nato de talentos, Zappa não apenas revelou novos músicos, mas também trabalhou com grandes nomes já consagrados na música. Muitos dos músicos que passaram por sua banda se tornaram referências no cenário musical. Entre os músicos que gravaram ou se apresentaram com Zappa, destacam-se: George Duke (teclados), Ian Underwood (saxofone/teclados), Aynsley Dunbar (bateria), Steve Vai (guitarra), Chad Wackerman (bateria), Warren Cucurrulo (guitarra), Vinnie Colaiuta (bateria), Chester Thompson (bateria), Jean-Luc Ponty (violino), Randy e Michael Brecker (trumpete e saxofone), Adrian Belew (guitarra e voz), Terry Bozzio (bateria), Tina Turner (voz), entre outros.
Com uma lista de músicos de tamanha magnitude, é impossível acreditar que os baixistas da banda ficassem aquém em termos técnicos e artísticos. De fato, os baixistas de Zappa tinham de possuir uma noção rítmica excepcional, pois frequentemente tocavam em compassos extremamente complexos. Além disso, a improvisação era uma habilidade fundamental, já que muitas partes dos shows de Zappa eram improvisadas.
Devido ao grande número de baixistas que passaram por sua banda, dividimos sua trajetória com os músicos em três fases:
Primeira fase (1965-1968): Durante o período dos "Mothers of Invention", Zappa contou com o baixista Roy Estrada (17/04/43). Entre 1968 e 1972, durante as gravações dos álbuns solos de Zappa, os baixistas Max Bennet, Suggy Otis, Jeff Simmons, Jim Pons e Erroneous participaram da formação da banda.
Segunda fase (1972-1979): Durante essa fase, os baixistas Tom Fowler (de 1972 a 1975) e Patrick O'Hearn (de 1975 a 1979) foram os principais responsáveis pelas linhas de baixo nas gravações e apresentações ao vivo.
Terceira fase (anos 80): Zappa contou com os baixistas Arthur Barrow e Scott Thunes, que se destacaram no final da carreira do compositor, contribuindo para a sonoridade que marcou essa última fase.
Esses baixistas foram fundamentais na construção do som único que Zappa desenvolveu ao longo de sua carreira, contribuindo para o legado imortal do artista.
Parte 1
- Freak Out!
- We’re Only in it for The Money
- Hot Rats
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Exemplo 4
Exemplo 5
Esta é a primeira parte da Bass Clinic sobre os baixistas de Frank Zappa, correspondendo à primeira fase do genial compositor. Nessa fase, já são apresentados alguns elementos que seriam mais explorados por Zappa em sua carreira futura, conferindo à fase uma importância histórica significativa. O último exemplo apresentado está no álbum "Hot Rats", que, para mim, é considerado uma das obras-primas desse compositor. Se você deseja iniciar sua jornada no trabalho de Frank Zappa, recomendo fortemente a aquisição desse álbum.
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Um comentário:
Frank, one of my preferred!!
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